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Sunday, January 27, 2008

Assuntos gerais: as aventuras dos últimos 4 dias

Várias rapidinhas fazem um tópico...

Bem, na quinta o gmail sofreu uma pequena modificação no seu código. Algo invisível se não tiver pelo menos umas duas extensões ou scripts para gmail. QUASE TODAS pararam de funcionar, então fica aí o aviso para quem não procurou saber o que aconteceu: atualize as extensões. Infelizmente algumas ainda estão parcialmente quebradas, mas todas as que eu conheço tiveram algum tipo de atualização. Fica então a pergunta: quando é que o Google vai demonstrar algum respeito aos programadores de módulos e extensões de serviços externos (que eles tanto estimulam ao divulgar o código do serviço) e começarão a notificar essas modificações com algum tempo de antecedência?

Você conhecem o Google Maps in Your Sidebar ? Eu descobri isso hoje, na ocasião do lançamento de outro "sidebar" a do Google Docs (existe uma extensão que está aqui). O que eles fazem é meio óbvio, mas não deixa de ser importante. Especialmente agora que o Google Maps traz informações rodoviárias do Brasil. Já o Google Docs é a melhor forma de compartilhar documentos entre diversos usuários independente do sistema, claro, existe limitações, desde sempre ficarei esperando eles criarem um módulo para editar documentos em latex no Google Docs (Tá rindo ? Me diga: porque não ? É opensource, de fácil implementação, não traria prejuízos as implementações atuais e seria uma grande upgrade na utilização "avançada" do sistema. Fala a verdade, seria ótimo, não ? Por hora dá apenas para pensar em criar uma barulho, quem sabe o Google não lê isso e se empolga ?). De qualquer forma, para quem usa o Google Docs hoje, esteja certo de que esse novo sidebar será útil para alguma coisa, mas observe no link que eu coloquei, ele nasceu com um bug (mas ele tem solução e está escrita no mesmo lugar, a extensão não parece ter bug).

Outra empresa que precisa pensar um pouco mais no usuário é a NVIDIA, ok, ela já faz "muito" (entenda: faz mais do que outras), mas existe um (são vários, mas vamos ficar só com 1 aqui, certo?) problema: as placas que não são nem novas, nem antigas. Parece que é fácil resolver essas questões, certo ? Mas a minha FX5200 sempre esteve no meio termo (nota: a vários tipos de FX5200, a minha é a mais fraquinha). Hoje eu descobri uma quinta forma de instalar os drives: novamente eu precisei reconfigurar arquivos (que tinha sido modificados anteriormente) para instalar os drives do jeito ubuntu de ser, aí funcionou. Bom, mas eu precisei de fazer isso, porque agora eu deixei o KDE de vez e o drive que estava funcionando e instalado antes (mas de outra forma) parou de funcionar no Gnome.

Sim, senhores. Eu larguei o KDE agora estou com o Gnome nas duas máquinas que uso (a minha, em casa, e a da universidade, que a algum tempo estava com o Gnome). Os motivos foram dois: primeiro a descoberta de um software que resolveu meu último e importante problema com o Gnome. Como se isso já não fosse satisfatório, eu descobri outro software que também tem os recursos que eu sempre desejei. Esse último é o XFE (screenshots, download), ele também não atingiu a maturidade que eu desejaria, mas está bem a frente do 4Pane. O XFE é melhor, mas dá mais dor de cabeça para instalar. E o segundo motivo é que eu cansei de ler excelentes dicas de programas e configurações que só se ajustam no Gnome.

Por fim, alguém sabe como o Suse consegue fazer com que o menu do Gnome seja tão organizado quanto no KDE ? Eu cheguei a conclusão de que como mero mortal e usuário eu nunca conseguirei fazer um menu que fique bom em ambos os ambientes. Eu migrei do KDE e ele estava uma zona no Gnome. Então eu organizei (onde está o botão delete no alacarte ? O que eu tenho de entrada duplicada...). Aí eu voltei ao KDE para pegar algumas informações dos programas e ... cade o menu ? Ele era tão organizado e agora está uma zona ! Eu me lembrei que uma das coisas que eu mais gostei do Suse (na minha curta temporada de 4 horas nele) era que os menus estavam compreensíveis nos dois ambientes. Quem sabe um dia consigamos ter uma editor geral de menus que sirva para todos os ambientes: eu sei é um sonho, mas eu não vejo nada tão impossível assim...

Friday, January 25, 2008

Alias e Funções para o bashrc

O Hugo Dória deu a idéia e eu me lembrei que fazia tempo que eu não divulgava os alias e funções que eu utilizo. Então, aproveitando a deixa, eu resolvi divulgá-las novamente.

Ocorre que tem tanto tempo que não faço isso, mas tanto tempo, que muita coisa mudou. Para começo de conversa eu não escrevo mais tudo no mesmo arquivo. Agora eu dividi o conteúdo em dois arquivos, um para escrever as funções e outro para escrever os alias.

Para instalar, baixe os arquivos abaixo e copie para um diretório de sua preferência.
Eu uso o home mesmo, mas como arquivo oculto, ou seja, no meu caso seria copiar o alias para ~/.alias e o funcoes para o ~/.funcoes.

Aí adicione nos arquivos de configuração de sua preferência (ou seja, alguma coisa como ~/.bashrc ou ~/.bash_profile) os comandos, que no meu caso seriam:
  • [ -f ~/.alias ] && source ~/.alias
  • [ -f ~/.funcoes ] && source ~/.funcoes
Para colocar os arquivos em outro lugar, basta corrigir os caminhos acima para apontar para o diretório de sua preferência.

Você também pode, simplesmente, copiar os comandos que te interessam diretamente para dentro do ~/.bashrc. Não há nenhuma necessidade de manter os comandos dentro desses arquivos, especialmente se desejar utilizar apenas uma ou duas funções/alias. Agora, se como eu você já extrapolou o direito de ter um longo arquivo de configuração, verá que essa abordagem de dividir tudo em dois ambientes será muito comoda.

Deve ser meio trivial, mas o arquivo alias tem alias e o funcoes tem funções. Ambos estão comentados.

Destaques para a função purge (que remove arquivos de configuração de programas que já foram removidos do sistema) e o alias fat2linux (que corrige as permissões dos arquivos de uma certa árvore de diretórios provenientes de uma partição fat ou CD). Francamente, eu já uso esse alias e funções a tanto tempo que muitas vezes me vejo digitando em outros computadores, comandos que só existem no meu computador.

Observe que algumas dessas funções e alias vão alterar o modo padrão de operação de alguns comandos, um exemplo, o df não será mais apenas o df, será um df incrementado com opções e preparado para ocultar partições que estão relacionadas a montagens do varrun, lrm, etc. Essa mudança até é sutil quando comparado a modificações como as do comando rm, portanto, não use os arquivos a revelia para não se arrepender depois.

Os arquivos são independentes, pode baixar apenas um ou os dois. Sugiro utilizar o botão direto do mouse e selecionar "Salvar link como" (ou equivalente). Segue os links:
Nota: os dois arquivos foram criados por mim, mas como tudo no mundo linux, eles são uma coleção de dicas e personalizações encontradas individualmente em diversas fontes.

Tuesday, January 22, 2008

Melhorando a privacidade no Ubuntu

Para variar, uma dica rápida. Para melhorar a privacidade dos seus dados em computadores multiusuários certifique-se de que o diretório HOME está com permissões adequadas.

Por padrão, o ubuntu cria diretórios $HOME com a permissão 0755, ou seja, permissão plena para o dono (o que é óbvio) e permissão de leitura para todos os usuários do sistema (isso não coloca a segurança dos dados em risco, apenas a privacidade).

Para modificar esse padrão de criação de contas, edite o arquivo /etc/adduser.conf como root e substitua DIR_MODE=0755 por algo mais conveniente, como DIR_MODE=0750, que concede acesso de leitura apenas a usuários do mesmo grupo ou DIR_MODE=0700, que nega acesso a todos os usuários, exceto ao dono do diretório (no caso do ubuntu e de vários outros sistemas, isso é quase a mesma coisa porque cada usuário possuí um grupo próprio).

Mas ainda existe um "detalhe". Você já instalou o sistema ! Então, no mínimo, existe um usuário que tem o diretório "Home" com a configuração de permissão padrão (755). Modifique isso:

sudo chmod XYZ /home/nomedeusuario

onde XYZ é o novo valor da permissão, exemplo, 750 (permite apenas usuários do mesmo grupo) ou 700 (somente o dono terá acesso ao diretório). Tome muito cuidado ao fazer isso para não prejudicar o seu próprio acesso e NÂO use a opção recursiva do chmod.

Não é necessário utilizar conta de administrador (ou o sudo) para modificar as permissões do próprio diretório, ela é necessária apenas para modificar as permissões dos diretórios dos demais usuários.

Eu coloquei o título, "Melhorando a privacidade no Ubuntu", mas essa dica é integralmente aplicável a qualquer distribuição que utilize o "adduser" e que tenha o "/etc/adduser.conf", o que não significa que a permissão padrão de criação dos diretórios Home seja 0755 como no ubuntu.

A etapa de modificar a permissão do diretório de usuários já existentes é exatamente a mesma em qualquer distribuição.

Sunday, January 20, 2008

Uma Temporada no Gnome: A solução que faltava

A tempos eu descrevi como foi adotar o Gnome no lugar no KDE, entre as observações inicias e algumas soluções encontradas dicas depois (as quais eu ainda sou muito grato), uma coisa ficou faltando: um gerenciador de arquivos que me permitisse fazer um "split" da janela atual em duas, assim como o konqueror faz. Pois bem, faltava, não falta mais.

É com muito prazer que eu lhes apresento o 4Pane. Nessa outra página você pode ver vários screenshots e nessa página como obter e instalar na sua distribuição linux (há binários para várias distros, para detalhes de configuração do apt-get pode ir direto aqui).

Sinceramente, estou sem palavras. O software ainda é muito jovem e é óbvio que haverá melhorias com o tempo. Para quem está acostumado com uma única janela de navegação, será muito estranho dizer que esse software é um excelente achado. Ele ainda precisa melhorar em algumas coisas básicas que o gerenciador de arquivos padrão faz muito bem. Mas para quem de vez em vez sente falta do padrão de duas janelas no mesmo ambiente juntamente com a árvore de navegação, vai achar essa solução muito interessante.

Saturday, January 19, 2008

A Vida em 64-bits

O laboratório onde desenvolvo o meu doutorado recebeu um pequeno upgrade de máquinas e agora eu sou um novo feliz usuário de sistemas 64-bits.

Então eu vim aqui passar alguns links que eu encontrei e foram muito úteis:
  • O primeiro esse é um ótimo texto com imagens que mostra como instalar o ubuntu em RAID1. Sem mistérios, sem surpresas, apesar de um aparente bug que te faz ter que ter alguns cuidados especiais para não ser pego de surpresa na hora errada. Esse documento menciona isso no final da instalação, listando alguns comandos que devem ser executados após a instalação (que a princípio não deviam ser necessários). Você também vê aqui algumas coisas interessantes sobre manutenção de sistemas em RAID, vale apena guardar esse link, nem que seja para referências futuras;
  • Como a maioria deve saber, softwares binários 32-bits com o código fechado não funcionam, a princípio, em sistemas 64-bits, alguns casos possuem soluções particulares (e todas as que eu conheço estão nessa lista), mas única solução geral que encontrei envolve criar um ambiente 32-bits com o chroot. Apesar de não ser tão novo, esse tutorial foi facilmente adaptado para os dias de hoje.
A vida em 64-bits aloca muito mais memória no nosso dia-a-dia, mas ela vai ficar restrita ao laboratório. O motivo é $imple$, os quadricores estão empurrando o preço do "duos" para baixo com uma velocidade absurda. Atualmente, eu só conseguiria comprar um duo core, mas em alguns meses (1 ano, no máximo) será possível pular a compra do duo core indo direto para os quadri por menos de 1500 reais. Então, enquanto eu puder esperar, eu vou esperar.

Sunday, January 13, 2008

Spam: Existe praga eletrônica pior ?

Ao contrário de vírus, trojans e outras pragas, o spam atinge todo e qualquer usuário que tenha e-mail. O que implica que se não é todo mundo, é quase isso. Pior, não depende de você não receber spam. Spam você recebe e pronto. Não há, na tecnologia, nenhuma outra praga que tenha essa característica, todas as outras requerem o mínimo de descuido do usuário, o spam não.

Há algum tempo eu venho tentando entender a causa dos meus quase 1200 spans mensais (há uns 6 meses atrás era 300 por mês, não me pergunte o que aconteceu). Primeiro, eu pensei que era por causa do blog, depois por causa de serviços que eu utilize, depois das listas de discussão. E, finalmente, pensei que era eu mesmo fazendo isso sem perceber (é não faz sentido, mas é isso que acontece quando se tenta entender algo do tipo).

Eu criei seis outras contas de e-mail (que eu não vou divulgar aqui, por que eu já até deletei elas). Em uma eu me inscrevi em alguns serviços de e-commerce (não sei se vem ao caso, mas era uma conta para minha mãe, então era algo certinho de alguém que nunca teve vida online). Na segunda eu me inscrevi em 5 listas de discussão, todas muito populares e abertas a quem quiser se inscrever (ou seja, sem moderação). E com a terceira eu não fiz nada. Nada mesmo. As duas últimas foram criadas em cima do meu perfil. Entre a quarta e a sexta eu repeti as etapas anteriores, sendo que as três primeiras contas foram criadas no gmail (de onde eu tive a idéia inicial) e as três seguintes foram criadas no yahoo (trocando apenas a identidade da minha mãe pela do meu pai, que também nunca teve vida online.

O resultado não é científico, representa apenas um ponto de observação e tem valor apenas para mim mesmo e compartilho apenas porque achei o resultado curioso.

Primeiro ponto: e-mails que são marcados como spam no gmail em uma conta, também são marcados dessa forma em outra conta (e eu sei disso porque eu também assino as listas de discussão na minha conta de e-mail principal). É uma afirmação do óbvio, mas é importante, pois quem usa o Gmail para gerenciar listas de discussão deve ter percebido que certas mensagens vão para o spam. Eu era levado a crer que o Gmail tenha classificado certos domínios como de risco, mas não é verdade, ocorre com e-mails do gmail também. O que eu percebi, mas que também não explica tudo porque nem todos seguem essa regra, é que o boa partes do desse e-mails têm domínio pop diferente do domínio do próprio e-mail para resposta. Eu realmente acredito que a causa esteja no registro/reclamações de usuários. Se você qualquer classificação de risco do provedor do e-mail, não haveria e-mails do gmail no spam.

Segundo ponto: sabe as contas que eu não divulguei ? Elas também receberam spams. Eu fiquei impressionado com isso. Afinal, se eu não divulgo o endereço, como eles descobrem ? Eu fiquei imaginando se tinha alguma coisa por traz do sistema de propaganda utilizada nos provedores, mas depois eu pensei melhor e vi que isso não faria muito sentido. O provedor conhece nossos e-mails, mesmo esses, eles não precisam utilizar-se de artifícios para conseguir o endereço. Ai eu pensei no mais trivial. Quem manda e-mails não manda e-mail para uma pessoa, manda e-mail para um código. Um código arroba algum domínio. Seguindo esse raciocínio eu até explico porque eu recebi mais e-mails spam em contas que estavam relacionadas ao meu nome. Ou seja, deve ter um código explorando as possibilidades e mandando e-mail a revelia. Muitos devem falhar, outros passam. Ou você nunca acertou o nome de um e-mail já criado por alguém antes ?

Terceiro ponto: o volume de spam recebido até aumenta com a utilização de certos serviços/cadastros na internet. Mas nem tudo que é classificado como spam é (ou deveria ser) spam. Eu mesmo já marquei como um spam um boletim de uma loja que se recusava a me retirar da lista dela. Isso até é spam no rigor da definição, mas eu não defino como spam, eu defino como incapacidade mesmo. Nenhuma loja grande, em sã consciência, vai querer ter seu bom nome vinculado a essa prática, por isso eu acredito mais em incompetência do que em má fé. No final das contas, o aumento não é tão significativo assim. Nem é estatisticamente maior do que a conta que eu não divulguei a ninguém. Seria isso um indício de seriedade ao cumprimento da política de privacidade das lojas eletrônicas ?

Quarto ponto: a quantidade de mensagens marcadas como spam recebidas pelo yahoo é cerca de 30 % maior do que a recebida pelo gmail. Esse valor até tem significado porque eu avaliei isso por uns 4 meses. Mas não é tão sério assim, sério mesmo foi o filtro do gmail que pegou todo mundo mais algumas mensagens válidas, enquanto no yahoo não pegou todo mundo, mas também pegou algumas mensagens válidas (sem correlação identificada com as bloqueadas pelo gmail).

Quinto e último ponto: O nível de spam ficou muito abaixo dos 1200 spams/mês que recebo atualmente, na verdade ficou abaixo dos 70 por mês. Resumindo, a divulgação do meu e-mail no blog, somado a divulgação do blog em diversos diretórios, mas a exposição via search engines, unificado ao maior número de locais onde fiz registro na web e adicionando o maior tempo de exposição da minha conta, foram de forma direta ou indireta responsáveis pelo escandaloso aumento relativo de spams entre uma conta criada a pouco tempo e em atividade e a minha.

Eu não posso dizer que existe alguma forma de evitar o spam que esteja ao nosso alcance, enquanto usuário. Posso afirmar apenas que gostei muito do resultado do anti-spam do gmail. Entretanto, olhando para trás eu percebo qual foi o erro que cometi para elevar em 12 vezes o nível de spam que recebo. Criei um blog e o divulguei. É, eu sei que isso não foi bem o que esperava ler, mas é a verdade. Principalmente a parte de divulgação. Não é irracional imaginar que tem gente que acompanha diretórios de blogs apenas para capturar novos links e investigar se o e-mail está na página principal do blog ou não. O meu está, bem ali ao lado.
Tanto não é irracional que tem gente que escreve seu e-mail como login(at)provedor só para tentar iludir os robôs de inspeção (apesar de eu achar que essa fórmula é tão velha que também não funciona como devia).

Já caindo no trivial, a alternativa é não expor tanto seu e-mail como eu fiz. Não me arrependo (me arrependerei quando o gmail não conseguir filtrar os tais spams), tanto que deixo o e-mail no mesmo lugar que sempre esteve, na mesma forma que sempre usei. Eu também assino minhas mensagens deixando meu e-mail escrito nelas. Algumas pessoas vêem isso como uma falha, eu não. Eu vejo como expôr uma forma de contato publica.

Tal instrução acima pode não ser capaz de eliminar o spam, mas deve impedir que o número de spams chegue ao valor absurdo 1200 por mês. Com usuário, não há alternativa real que acabe com o spam. Tenha um bom filtro de mensagens e ele não te incomodará tanto. Se for o caso, dê preferência a provedores de e-mail que tenha um anti-spam para não sobrecarregar sua conexão de internet ao baixar mensagem. Do mais é aguardar a evolução da inteligência artificial para que eles consigam bloquear um spam ainda na usa origem.

Pelo menos agora eu sei qual é a causa provável dos meus e-mails indesejáveis.

Saturday, January 12, 2008

Integrando melhor o del.icio.us com o Pipes

Pessoal, essa foi minha primeira grande besteira escrita nesse blog. No entusiasmo de resolver o problema não percebi que a variável que eu manipulava não era a que eu imaginava estar manipulando. Resultado, o segundo problema listado abaixo está sem solução até o momento. Estou editando esse tópico para deixar apenas o que funciona.

Depois ter dado uma idéia de como usar o Pipes para acompanhar conteúdo marcado com certas tags no del.icio.us. Eu fiquei pensando se não existiria uma forma de contornar alguns problemas que ainda persistiam.

O primeiro desses problemas são os links de páginas escritas em línguas completamente incompreensíveis para mim, ou seja, diferentes de português, inglês, espanhol, francês e italiano. E não. Eu não falo/leio em todas essas línguas. Eu digo que elas são compreensíveis para mim porque quando eu as vejo escritas, eu sei que língua é. Ao contrário do que acontece quando vejo um texto escrito em alemão, holandês, russo, japonês, chinês e toda e qualquer língua que não utilize apenas o alfabeto latino para escrever. E se eu não sei que língua é, eu nem consigo tentar a sorte no tradutor online.

O segundo problema são os links populares. Eu resolvi boa parte do problema de duplicidade de links, mas não resolvi, por exemplo, quando pela enésima vez alguém adiciona a página principal do ubuntu ou do firefox. É justo, lógico e honorável que essas adições ocorram, mas eu já conheço esses links a "décadas", não é muito produtivo ter que filtrar esses links em meio a uma lista mais uma vez (observe que a lista de links populares é muito, mas muito grande, não é apenas dois ou três links, estamos falando de centenas, alguns são repetidos aos milhares).

Então, como resolver essas questões ?

Eu resolvi a primeira de forma parcial. Eu adicionei um filtro de conteúdo para eliminar pelo título quando houver certos caracteres nele. Como eu não conheço nada de língua oriental, o que fiz foi a abrir a página e copiar alguns desses caracteres para o módulo. Minha idéia é alimentar um filtro por aprendizado, ou seja, agora eu elimino um símbolo, mas haverão outros, então eu alimento mais um, e assim vou até que não veja mais links com símbolos que eu nem sei o que são. Eu precisei de uns 9 símbolos, pegos completamente ao acaso (e cuja origem ou significado eu desconheço) para eliminar mais de 80 % do volume de material que eu não sou capaz de compreender.

A solução não é completa porque ainda existe o alemão, o holandês, o norueguês, etc... (a lista de línguas nórdicas não tão pequena). Não dá para filtrar tudo, mas resolveu muita coisa.

[edição grande]
A segunda questão não foi , impressionantemente, resolvida. A questão toda estava bem debaixo do meu nariz. Existe um item chamado "y:repeatcount" que tem como valor justamente o número de vezes que alguém adicionou aquela página no sistema do del.icio.us. Então o que fiz por criar um módulo de filtro (Operators > Filter), que permitirá apenas (Permit) links que combinem com qualquer uma das regras (any) definidas de tal forma que item.y:repeatcount seja igual a 1 ou a 2 ou a 3 ou 4 ou a 5 ou 6 ou a 7. Sim. Eu vou me permitir ver o mesmo link 7 vezes. Isso pode parecer improdutivo, e até é, mas não tanto quanto parece. Ocorre quem em meio a uma lista é fácil perder a oportunidade de conhecer um novo bom link, quando eu permito que seja repetido, eu me dou chance de ver o link mais de uma vez e diminuo a chance de perder bons links. E está muito longe de ser tão improdutivo quanto ver o mesmo link milhares de vezes. A idéia é boa, mas o y:repeatcount não é o que eu imaginei que fosse, então o que eu digo que vai acontecer, simplesmente não acontece. Eu fui iludido com o fato de apenas uma fração do resultados serem mostrados no debug do pipe e de não ter feito um análise mais cuidadosa quando os resultados chegaram no leitor de feeds.

Eu removi a figura, pois ela não tem mais o impacto que tinha antes.

Com isso, temos um pipe que fornece quase a mesma a mesma coisa de antes. Ainda verei se consigo resolver o problema dos links muito populares, mas certamente com o fim das minhas férias não devo ter o mesmo tempo para me dedicar a esse assunto.

Porque não dizer : Eu aproveitei a oportunidade e adicionei um "sort" um elemento que me permite organizar a lista de links com uma certa ordem. E eu escolhi a ordem descendente na data de publicação. Mas isso é só cosmético.
[/edição grande]

Lamento qualquer inconveniente.

OBS.: só agora percebi, essa é uma integração completamente "Yahoo!".

Friday, January 11, 2008

Idéias de uso para o Pipes

A foi perguntado no "Garota Sem Fio" se seria possível filtrar o conteúdo de um determinado feed. No caso, eu entendi que ela queria filtrar todos os posts que falavam sobre coisas que ela não tinha interesse em feeds que ela lê diariamente. Um xará respondeu Yahoo Pipes. Eu também ia responder isso, mas como completei, ele é um sistema muito, mas muito chato de gerenciar múltiplas fontes.

Além disso, eu não considero o sistema trivial. Quer dizer: se quiser colocar um feed entrando e saindo sem fazer nada é fácil, mas vai entender certos conceitos de edição do conteúdo. Vai criar um feed para uma página que não tem um. As ferramentas estão lá, mas não estão tão claras assim.

E já houve uma época que eu tive a brilhante idéia de agregar todos os feeds (ou pelo menos a grande maioria) que eu leio pelo Pipes criando verdadeiros "planetas" com filtro de conteúdo e de entradas duplicadas. Mas acontece que eu esbarrei em um problema grotesco, como transferir todos os feeds que assino para dentro do Pipes? Não existe um "import OPML" (que eu tenha descoberto), a única forma de transferir os meus feeds para lá seria manualmente (existe algumas coisas que poderiam ser feitas no caso de eu criar uma página e colocar nela todos os links dos meus feeds, mas isso seria quase tão trabalhoso quanto!), então eu desisti. Mas existem outras coisas que podem ser feitas como o Pipes. Talvez não tão cansativas ou demoradas como transferir 200 feeds manualmente para dentro de um sistema.

Primeiro, eu preciso que você conheça um pouco do que é o Pipes. A melhor forma de aprender é vendo o vídeo de demonstração do sistema. Ok, ele está em inglês. Eu sei. Mas acredito que isso não seja uma barreira (não me refiro a língua, me refiro ao fato de que não é preciso ouvir para entender tudo, para entender o principal basta acompanhar o visual). A documentação do Pipes não é tão clara, nem tão boa quanto eu gostaria que fosse, mas serve (afinal, não tem outra mesmo!. Você pode ler essa introdução básica em português. E vou logo avisando que certas dúvidas só vão ser respondidas depois de demorada pesquisa na documentação oficial. Mas certas coisas nem em inglês, nem na documentação oficial, eu encontrei respostas. A sorte é que quase toda a documentação possuí um exemplo (e isso ajuda muito, então sugiro que realmente rode, consulte e abra os exemplos).

Depois de ter feito sua inscrição no Pipes (caso não tenha uma conta Yahoo) e de preferência ter tentado repetir um exemplo básico (esse é um bom começo). Verifique "todas" (eu não espero que veja todas, apenas as mais interessantes para você) as idéias já publicadas por terceiros. Observe que alguns são muito simples e outros são extremamente complexos (existe muita coisas duplicada em termos de idéia, isso porque muita gente segue essa dica que eu passei, de estudar o trabalho alheio antes de começa com o seu). Pode, por exemplo, começar com os Pipes mais populares ou ir direto ao sistema de tags ou ao motor de busca que facilita a localização de idéias específicas. Verifique que você pode "clonar" um Pipe. Isto é, copiar ele para dentro dos seus Pipes, onde poderá editar adicionar e remover elementos.

Esse é o maior ganho que o Pipes obteve com o tempo, os exemplos de terceiros. Exemplos de pessoas, que sabe-se Deus como, entenderam como o sistema funcionava e teve a brilhante e agradável idéia de compartilhar essa informação conosco através de exemplos.

Agora que você já sabe como usar os Pipes melhor do que eu, talvez esbarre em um problema: usar ele para fazer o que ? A idéia mais trivial é a que mencionei no começo do tópico. Filtrar conteúdo de feeds, mas esbarra também no problema que mencionei, é preciso levar os feeds manualmente até o Pipes (a menos que alguém saiba uma forma de contornar isso).

Depois da pergunta da Bia eu reabri o meu Pipes e vi lá o único que ainda estava na lista (que é o exemplo do Meio Bit) e comecei a pensar o que eu poderia fazer hoje. Eis que me lembrei de uma coisa que eu deixei de fazer: acompanhar links marcados com certas tags no del.icio.us. O problema de acompanhar tags, e não usuários, é que quando um link é adicionado ele é adicionado em pelo menos duas tags (com raras excessões, são muitas tags), exemplo, a home page do firefox cabe: "firefox, software, linux, windows, opensource, web, internet, navegador". Se você acompanha as tags: "firefox, software, linux, opensource, web". Você vai ver o mesmo link 5 vezes em 5 listas diferentes. Quer algo mais improdutivo ? Têm ! Haverá mais de um usuário adicionando aquele link, em tantas outras tags (quando não as mesmas e mais alguma).

Então, que tal acompanhar o del.icio.us através do Pipes ? Porque ? Simples. Entre outras coisas ele permite remover conteúdo repetido. Assim, quando o mesmo link for adicionado em 5 tags que você acompanha, você só verá o link 1 vez no seu leitor de feeds. Se mais de um usuário adicionar o feed em um intervalo menor que o "check" do Pipes você nem mesmo perceberá. Isso é muito, mas muito mais produtivo que acompanhar diretamente as tags do del.icio.us.

Como uma imagem vale mais do que mil palavras, veja a imagem abaixo que trás o esquema desse pipe (Clique na imagem para ampliar).


Ele consiste em usar três módulos. Um para capturar os feed (Fetch Feed), pode-se adicionar quantos quiser, e dois para filtrar elementos repetidos. O primeiro filtra os elementos que referenciam o mesmo link e o segundo que possuem o mesmo título. Há perdas ? Sim. Se existirem dois links com o título: "Qual é a melhor Pasta ?" forem publicados no mesmo intervalo, vai acontecer de um ser ignorado, mesmo que o conteúdo seja diferente. Da mesma forma existe ineficiência. Pequenas modificações no título unido a pequenas modificações na url (tipo ter ou não uma / no final) vai acabar passando por esses módulos. Mas a taxa de ineficiência é muito pequena (muito mesmo). E não existe ineficiência no caso de ver o mesmo link publicado em duas, três tags que você acompanha.

E para não dizer que fiquei em apenaseem uma idéia, eu sugiro voltar a idéia do filtro de conteúdo. Ele pode ser muito improdutivo se tiver que copiar todos os seus feeds atuais e passar por eles, mas e se ao invés disso você passasse todos os sites "digg-like" que você teima em acompanhar mesmo trazendo muito material repetido (entre dois serviços) e certa quantidade de links que não te interessam ?

No exemplo abaixo eu mostro como eu filtro a informação vinda do digg, do eu curti e do rec6 passando por um filtro de conteúdo do tipo mais simples (que avalia apenas o título).



O "segredo" do uso do módulo "filter" está onde você lê "any" no filtro acima. Por que ? Simples, o default é "all". Quando usando "all" é preciso que todas as regras estabelecidas abaixo sejam obedecidas para o filtro agir permitindo ou bloqueando o conteúdo referente (no caso eu escolhi "permit"). Quando se escolhe "any" apenas uma das regras listadas precisa ser satisfeita para um resultado "positivo". No exemplo acima eu monitoro das tais fontes apenas os itens cujo os títulos concordam com pelo menos uma das palavras chaves que selecionei. Um outro cuidado que se deve ter é que nem todos os feeds possuem os mesmos elementos. Ou seja, eu estou ali usando o elemento "title" comum a todos os feeds que estão em uso, mas o feed do digg tem elementos que só existem nele.

Você poderia passar por um filtro de conteúdo, depois por um filtro que elimine conteúdo repetido (cuidado apenas com esse último, pois o título tende a ter pequenas variações de um serviço para outro e seria preciso utilizar expressões regulares para uniformizar os títulos, por isso mesmo eu nem me preocupei com isso).

O Yahoo Pipes é um sistema que promete muito, mas ainda tem um longo caminho a correr para encontrar a comodidade e a popularidade que ele deseja para si. Eu ainda vejo esse sistema como um grande elefante branco. Por exemplo, pode ser muito mais fácil usar scripts comuns na internet (normalmente feitos em php ou shellscript) para coletar e filtrar o conteúdo de forma muito mais simples e privada. Claro que o Pipes economiza sua banda de rede e tem suas vantagens, mas não é tão grande quanto parece. Eu tenho esperança de que um dia eles melhorem a divulgação de como construir feeds de páginas que não possuem feeds.

Extensões para o Firefox: versão 3.0

Na sexta-feira, 13 de outubro de 2006, eu publiquei minha segunda lista detalhada de extensões para o Firefox. De lá para cá, muita coisa mudou, muita coisa ficou na mesma.

Uma coisa que eu percebi é que entre a primeira e a segunda lista houve um expressivo aumento no número de extensões, mas da segunda para essa terceira o número diminui. Agora são 36 extensões instaladas. A maioria das remoções ocorreram por três motivos, todos por compatibilidade: não é mais compatível com o firefox atual ou não é mais compatível comigo (mudança de hábitos) ou não era mais compatível com outra extensão que julguei mais importante.

Pela lista ter ficado menor, tudo está mais enxuto. Da lista abaixo, hoje eu só conseguiria abrir mão de 5 extensões. Ainda assim, 3 delas servem para alguma coisa que eu realmente uso (e 1 veio com o Firefox e eu não removi por conta disso e outra é o dicionário oficial, meio inútil se tiver o não oficial instalado). Mas isso não quer dizer muita coisa, pois no final da segunda lista eu disse que não conseguiria viver sem pelo menos então 50 das extensões então listadas e hoje eu vivo com menos do que isso.

A conclusão que eu cheguei são duas: primeiro muitos dos meus hábitos mudaram, "crenças" também. Assim, coisas que eu julgava muito interessante antes não são mais. Segundo, com a atualização do firefox para a versão 2.0 eu ganhei (a já mencionada acima) incompatibilidades de extensões que me obrigaram a abrir mão de certas extensões. Isso reeducou meu modo de usar os serviços. No primeiro momento eu não gostei, mas hoje é natural.

Existem duas formas de instalar uma das extensões abaixo, a primeira, usando o link que forneci que leva a página oficial da extensão ou a resultado do Google (a lista foi gerada automaticamente, eu só editei os comentários sobre elas), a segunda usando o nome e realizando uma busca na página de Addons do Firefox. A lista está em ordem alfabética.
  • Adblock Filterset.G Updater - Mantém a lista do Filterset.G atualizada no Adblock. É inútil sem o Adblock ou Adblock Plus instalado
  • Adblock Plus - Permite eliminar propaganda e certos elementos indesejáveis de sites.Veja mais sobre aqui.
  • All-in-One Sidebar - Transfere boa parte dos serviços para a barra lateral do firefox. Útil, quando bem utilizado. Algumas pessoas podem se sentir desconfortadas com ela.
  • BetterSearch - Adiciona recursos ao principais sites de busca
  • ColorfulTabs - Permite colorir as diferentes tabs. Facilita na organização e não dificulta o uso.
  • ColorZilla - Ajuda na hora de selecionar cores interessantes.
  • CSSViewer - Visualizador de CSS. Permite identificar quais estilos estão sendo utilizados por determinado elemento da página.
  • CustomizeGoogle - Permite customizar o Google. Entre outras coisas, remover a propaganda. Note que o Adblock não remove propaganda de certos serviços do Google, como o Gmail, por causa da compatibilidade dele com a página. Essa extensão faz isso sem qualquer prejuízo.
  • CuteMenus - Crystal SVG - Extensão estética. Melhora o visual de vários menus
  • DOM Inspector - Eu continuo sem saber exatamente qual seria a função exata dessa extensão. A descrição dela é "Inspects the structure and properties of a window and its contents". Ok, mas quando eu desabilito ela, nada perceptível acontece, então me diga: Para que ela serve ?
  • DownThemAll! - Gerenciador de downloads para o firefox, permite fazer downloads em massa e estabelecer mais de uma conexão com o servidor para o mesmo arquivo (quando o servidor aceita, claro).
  • Favicon Picker - Permite editar o ícone dos bookmarks.
  • Firefox Search Sidebar - Adicionar diversos recursos de buscas, como busca simultânea em diversos sites.
  • Flashblock - Bloqueia flash. É possível fazer isso com outras extensões, tipo Adblock, mas é muito mais fácil e prático se usar o Flashblock.
  • FireFTP - Cliente FTP.
  • Flat Bookmark Editing - Uma forma mais inteligente de editar as propriedades dos bookmarks.
  • FoxyProxy - Uma forma prática de gerenciar servidores proxy no Firefox.
  • Gmail Space - É a forma mais fácil de fazer uma conta Gmail ser seu drive virtual que eu conheço.
  • Google Desktop for Firefox - Quando você instala o Google Desktop, ele instala esse plugin no Firefox. Veja mais aqui.
  • Google Gears - Permite utilizar certos serviços onlines de forma off-line. Essa extensão promete. Eu ainda tenho minhas dúvidas de onde seria legal ter essa extensão operacional. De qualquer forma eu instalei porque tem pelo menos um serviço que eu quero usar esse recurso. E eu não vejo a hora dele chegar ao Google Docs.
  • Google Notebook - Os recursos do Google Notebook ganharam certa utilidade maior quando o Google passou a oferecer um link direto dos resultados de busca para ele. Eu inda não me adaptei a usar esse recurso, mas ele promete (Deixa só começar a integração com outros serviços como o Gmail e Google Reader).
  • Greasemonkey - Gerenciador de scripts para página. Os scripts permitem personalizar um determinado site, por exemplo. Eu adorava essa extensão. Desde que lancei a lista de extensões para o Firefox pela última vez eu tenho hoje 18 script. Só 1 (um) funciona. Os demais ficaram inúteis por causa de atualizações da interface do site (exemplo, quando atualizaram o Gmail, 7 dos meus scripts ficaram inúteis)
  • Highlighter - Permite destacar textos em páginas. Versão eletrônica da "caneta marca texto".
  • Linkification - Converte links em modo texto em genuínos links para uso. Muito útil.
  • MeasureIt - É uma régua eletrônica que permite medir certos elementos em páginas (ou certos tamanhos em fotos dentro das páginas).
  • Menu Editor - Permite customizar os menus do Firefox. Vai ver a utilidade dessa extensão se instalar metade das extensões que listo aqui.
  • MR Tech Local Install - Adiciona algumas ferramentas para o gerenciamento do browser. Substitui umas 6 extensões. Visiste o site para maiores detalhes. Eu já não sei
  • Remember The Milk for Gmail - Integra o Remember The Milk ao Gmail. Veja mais aqui .
  • Stylish - Similar ao Greasemonkey, mas restrito ao visual do site. Possuí o mesmo problema que o Greasemonkey quando ocorre atualizações no site, mas ao contrário do anterior possuí uma boa ferramenta para checar se determinado "estilo" foi atualizado.
  • Tab Minus - Lembra que o Firefox na versão 1.x fechava uma aba com um botão no canto superior direito ? Bem, na versão 2 você pode escolher de colocar ele lá (no canto direito) ou na aba (o novo padrão), mas não tem a possibilidade de colocar nos dois lugares (trata-se de uma opção de configuração removida nas versão 2. Quem, como eu, gostava de ter um botão no canto direito e na aba e não se acostumou com a mudança teve que recorrer a essa extensão. Requer oTab Mix Plus para o funcionar.
  • Tab Mix Plus - Facilita a configuração das "abas".
  • Undo Closed Tabs Button - Adiciona um botão para reabrir abas.
  • User Agent Switcher - Permite enganar um site fingindo ser outro browser (muito útil)..
  • Verificação ortográfica pt-BR - Dicionário português para a verificação ortográfica integrada. Ele é meio inútil se tiver a versão não oficial instalada. Mas eu mantenho assim mesmo.
  • Verificação ortográfica pt-BR (não oficial) - Dicionário do Open Office para verificação ortográfica integrada, ele é maior e melhor que a versão oficial.
  • Web Developer - Extensão indispensável para qualquer um que tenha um pouco de interesse sobre programação para web, além de adicionar recursos que permitem melhor navegação e/ou economia de banda de conexão.
A lista não está mais tão rica quanto a anterior, mas pelo menos para mim é muito útil. Uma observação interessante é de que essa lista não manteve o provável número de extensões porque tem muito tempo que eu não tenho tempo de visitar o site das extensões para procurar por novidades.

A forma de manter o backup de tudo isso é a mesma de sempre. Desde que passei a usar essa forma de fazer backup das extensões, eu nunca mais tive que reinstalar tudo do zero ou perdi algo de forma irremediável.

Thursday, January 10, 2008

Planeta dos Macacos

Sabe aquele filme antigo que você jura que vai ver milhares de vezes e nunca tem tempo de fazer isso ? Muito por serem 5 filmes e não um o Planeta dos Macacos estava no topo da milha lista de filmes não vistos que eu deveria ter visto.

Os filmes são do final da década de 60, início da década de 70. Eu não vou contar sobre o filme em si. Para isso existe a internet, né ? Vai a lista, em ordem, com links para suas respectivas páginas na wikipédia em português.
Eu recomendo que leiam pelo menos a página referente ao primeiro filme. Primeiro para verificar as diferenças, que não são poucas, entre o filme e o livro de Pierre Boulle no qual a obra foi baseada. As diferenças estão baseadas em questões culturais da época (não dava para deixar os humanos nus no filme, pelo menos não nesse tipo de filme), por limitações orçamentárias, e porque não dizer, de efeitos especiais. Esses três motivos são plenamente justificáveis. Há mais duas diferenças, uma que está diretamente relacionada com a antológica cena final do primeiro filme. Que é realmente fantástica. Eu posso imaginar a reação das pessoas ao ver tal cena no cinema pela primeira vez. O filme seria metade do que é sem ela. E sem ela os outros filmes não teriam existido...

Entenda, o primeiro filme foi exibido em 1968. O segundo somente em 70. Talvez ele nem tivesse sido feito se o primeiro filme não tivesse repercutido da forma que repercutiu. E o que o primeiro filme tinha que fez ele repercutir tanto até os dias de hoje ? Sua cena final. Mas seria impossível existir a cena final se o filme não fosse diferente do livro. Essa é a questão mais interessante. Trata-se de uma das poucas modificações feitas para cinema que obteve melhor sucesso de crítica do que o seu original, no livro.

Termina o primeiro filme e você vai ver o segundo, o segundo termina, e você fica com a sensação de que não devia ter visto esse filme. Mas tudo bem, tem o terceiro. O terceiro tem algumas cenas interessantes, mas é previsível demais. Seu maior mérito é explicar (ou melhor, tentar explicar) a viagem no tempo.

Aqui eu abro um parênteses para falar da viagens no tempo.

Alguém já leu "A Máquina do Tempo" de H. G. Wells ? Ou pelo menos já viu um dos dois filmes de mesmo nome (um desses filmes é de 1960) ? A Máquina do Tempo de H. G. Wells é tido como a primeira obra de ficção a abordar a viagem no tempo. Acompanhe o conceito nesse exemplo: Imagina que alguém quebra um vaso na sua casa. Aí você viaja no tempo para impedir que isso aconteça, impede. Se o vaso não quebrou, você não precisou de viajar no tempo, se não viajou no tempo como você poderia impedir o vaso de quebrar ? Resposta, não podia, então o vaso quebrou de qualquer jeito. Paradoxo da viagem no tempo é que você não pode alterar o passado que você conhece, apenas fazer parte dele.

A segunda linha de raciocínio é mais popular por causa da triologia "De Volta para o Futuro". O tempo é formado por diversas linhas, ao viajar no tempo para o passado e alterar alguma coisa, ao viajar de volta para o futuro você entra em outra linha de tempo, ou seja, você viaja para o seu passado, mas por ter alterado ele só pode voltar para um outro futuro, não para o seu próprio (de onde você partiu).

Voltando ao Planeta dos Macacos, você precisa ir até o final do quinto filme para realmente entender que tipo de teoria é utilizada no filme. Lembre-se apenas H. G. Wells era conhecido até então. Desde do primeiro momento eles dão a entender que é um tipo de teoria similar a da triologia "De Volta para o Futuro" (lembrando que essa triologia é bem mais nova que o Planeta dos Macacos, estou usando ela apenas por ter certeza de que todo mundo lembra, mas eu não ficaria impressionado se alguém me disser que a teoria foi criada aqui e copiada em "De Volta para o Futuro"). Mas você vê o terceiro e o quarto filme e não consegue dizer se eles estão realmente de acordo com essa tal teoria de múltiplas linhas temporais. Apenas no quinto filme você consegue entender o que aconteceu.

Aliás, isso diz algo muito importante, se você decidiu ver o terceiro filme, você será obrigado a ver o quarto e o quinto. Sem alternativas para quem quiser entender o que está acontecendo. Algumas perguntas ficam realmente no ar, tipo: se todo mundo sabia que mais cedo ou mais tarde os macacos dominariam o mundo, porque adotaram eles como animais de estimação ? Excesso de confiança ? Para mim é excesso de idiotice, mas tudo bem. Eu aceito. E como foi que todos os macacos aprenderam a falar tão rápido ? Melhor ainda, como aquele velho sábio do quinto filme pode dizer que quando criança o outro velho sábio foi seu professor ? A escala temporal do quarto para o quinto filme é muito, mas muito mal resolvida. Tire como parâmetro a idade dos humanos que fizeram parte do quarto filme e estão no quinto. Em um bom português é impossível que um sociedade saia da idade da pedra a teorias da relatividades em mais ou menos 15 anos.

Dos três filmes, dois diálogos/discursos são realmente impactantes. O primeiro está no final do quarto filme. "Na noite de fogueira" o discurso (quase diálogo) de César é realmente impressionante. A segunda fala eu vejo de forma ainda mais impressionante. Está no final do quinto filme (ainda antes de se esclarecer tudo). É uma fala, uma frase, dita pelo personagem humano principal enquanto ele ainda está preso. Colocada aqui não diria muita coisa, mas se vir o filme um dia, não deixe de perceber bem esse momento. Ele diz tudo.

Do modo geral minha avaliação é positiva, mas o excesso de filmes se destaca logo no começo. Não precisava de 5 filmes para contar a história. Certo que eram outros tempos e filmes de 3 horas não eram comuns. Hoje eu condensaria a história toda em 2 ou 3 filmes facilmente. De qualquer forma, em qualquer filme, vale apena observar a forte crítica feita aos humanos o tempo todo. E o tempo todo eles estão certos. Claro que generalizar o indivíduo não é correto, mas como um estudo de sociedades é impecável. A simples leitura das conclusões da comissão do terceiro filme diz tudo. Também é bom lembrar que a época era o auge da Guerra Fria, mas francamente não vejo muitas mudanças de lá pra cá (pelo menos não quando pensando no filme).

E quanto a refilmagem ? Em uma palavra: esqueça. Para quem só quer ver efeitos especiais impressionantes (exemplo, macacos que são "macacos" e não homens fantasiados de macacos) o filme de 2001 é isso, novos efeitos especiais. A história também foi modificada, mas modificaram também o melhor do primeiro filme (a cena final) e não deu certo. E francamente, os diálogos foram muito mais densos/ricos/fortes/melhores na primeira versão. O filme de 2001 é só visual e a julgar pela ausência de continuidade até hoje, posso pensar que não haverá seqüências.

Tuesday, January 08, 2008

Atualizações interessantes do Blogger

É sempre bom ficar de olho nas novidades relativas a quem tem um certo serviço. Como eu passei mais tempo longe da vida de blogs do que eu gostaria, eu perdi algumas delas.

Eis uma que é importante ou que, pelo menos, eu faço questão de chamar a atenção de todos os leitores, principalmente dos que fazem comentários em blogs do Blogger.

Fico feliz em dizer que desde outubro de 2007 o blogger aceita notificar por e-mail sobre novos comentários aos usuários que utilizem uma conta google e marquem essa opção na hora de enviar o comentário.

Pode ver como o serviço funciona aqui (em inglês, no anúncio oficial) e ou aqui (em português e muito bem escrito). Mas do que a novidade, já que nem mais tão novo assim, fica como um aviso a quem prefere esse sistema para ser informado de novos comentários.

Essa é uma novidade "apenas" para os leitores e eu, como leitor, adorei a idéia e devo utilizar essa forma para ser informado de novos comentários e, em especial, em tréplicas a um comentário meu. Assim, eu não devo mais perder repostas de comentários que eu nem lembro de ter feito...

Eu vejo isso como uma motivação adicional para criar uma conta Google e usá-la nos comentários. Quem não quiser utilizar o Gmail, pode redirecionar o e-mail do recebido no Gmail para outra conta em qualquer sem dificuldades (veja como aqui).

Outra atualização que merece um certo destaque, é o fato de que o Blogger está aceitando usuário do serviço OpenID como conta de registro nos comentários, também é uma atualização para o leitor, mas essa também influencia quem escreve e restringia os comentários a quem tinha uma conta Google. Agora, pode-se restringir os comentários a quem tem uma conta Google ou utiliza o OpenID. Veja aqui, em inglês, ou aqui, em português (nota: para não ter dúvida, o recurso já está oficialmente incorporado ao Blogger). Ainda não chegamos ao ponto do usuário da OpenID receber a notificação de novos comentários por e-mail e eu nem sei se essa frase se aplica aqui.

O ponto central é que pela primeira vez em muito tempo as atualizações foram focadas no leitor e não no escritor. De fatos esses dois serviços foram lançados e eu nem sabia que eles tinha sido implementados.

Incorporando o Cine Blog neste blog

Pouca gente sabe, pouca gente percebeu. Afinal, eu não divulguei nem nada. Mas eu tinha um blog onde eu dedicava a tratar assuntos relativos a filmes com um foco ainda maior em DVDs. Apesar de que foco é uma coisa meio sem sentido. Como falar de foco em um blog que não recebeu nenhum único post em mais de 6 meses ?

Pois bem, por esse motivo eu estou incorporando a temática nesse blog. Não que seja uma mudança muito grande quando pensa em cinema aqui, mas pense ao contrário, pense os tópicos daqui indo para lá e verá que eu também estou pensando em quem quer continuar a ler apenas sobre filmes, dvds, etc.

Quem não tiver nenhuma paciência para esse assunto ou para quem só quer ele, eu adicionei na barra ao lado as principais categorias deste blog e em cada categoria seu respectivo RSS, inclusive cinema. Fique a vontade para escolher o que quer ler e o que não quer ler. É para isso que as categorias existem.

Os tópicos que foram publicados lá, continuarão lá. O blog tinha mais de um ano de vida e teve apenas 17 tópicos e provavelmente só esses dois acima merecem o destaque para a posteridade.
Eu não vou ensinar a usar o sistema de categorias, afinal creio que esteja intuitivo, e se não estiver me avise porque era para estar.

Monday, January 07, 2008

Gmail e o RTM no gerenciamento pessoal

No meio de dezembro passado, o Remember The Milk* (RTM) lançou uma extensão que integra os serviços dele com o Gmail. A já algum tempo antes disso, o Gmail havia lançado uma nova versão que (entre outras coisas) modificou o modo de ver as tags, permitindo que você venha colorir elas.

Isso realmente pode revolucionar a forma que você vê as possibilidades de organização. O que não quer dizer que você tenha que mudar.

Ao colorir as tags você facilita enormemente a observação de certos e-mails em sua caixa de entrada. Experimente, por exemplo, usar aquele vermelho vivo para as coisas urgentes (exemplo, "tarefas") e você nunca deixará de notar que existe algo urgente na fila.

Mas ainda assim, em uma questão de "visualização" o Gmail deixa a desejar, não que fosse um problema, mas ter uma visão geral "do todo" não é trivial no Gmail. Note que um webmail nem de perto precisa ter essa função. Note também que não é função padrão do e-mail gerenciar tarefas, no máximo ele deve apenas integra-se adequadamente ao gerenciadores de tarefas, no caso do Gmail, com o Google Calendar e com o gerenciador de contatos (que é integrado ao Gmail).

Por outro lado, o Remember The Milk sempre foi um serviço que permite excelentes formas de gerenciar e visualizar as tarefas (ou melhor, sempre foi bom naquilo faz por definição), mas pecava enormemente em dois aspectos: o de integração com uma agenda e com e-mails. Isso fazia dele apenas mais um serviço.

O primeiro o pessoal do RTM resolveu rápido. Criaram uma extensão que integrava o RTM com o Google Calendar. Isso facilitava muito na hora de gerenciar agendamentos, mas não permitia gerenciar o tempo já que a maior parte dos problemas não devia ser integrado a um calendário, já que muitas vezes temos 'deadlines' e não compromissos do dia, previsões de deadlines são importantes, mas não basta ser lembrado no último dia. Claro que antes disso o RTM já contava com um sistema de lembretes por e-mail, mas a descentralização era um pecado.

O segundo ponto demorou a ser resolvido, uma lista de tarefas que não se integre adequadamente ao e-mail é tão útil quanto uma lista de tarefas que está em uma folha de papel presa em uma parede que te obriga sempre a levantar para ver o que está escrito nela. Entenda que eu não estou dizendo que os dois devem ser um só ou que um deve fazer a função do outro, mas eles devem se comunicar de forma muito eficaz para obter o máximo de desempenho, de preferência na mesma interface.

Por essa razão, o Gmail funcionava melhor para gerenciar tarefas do que o próprio RTM (minha opinião, claro), pois os pontos fracos do primeiro era menos significativos do que os do segundo (a idéia da folha de papel presa na parede é exatamente como eu me sentia na maioria das vezes). Mas você percebeu que eles são complementares ? Percebe que quem vive na frente do computador que boa parte da sua vida registrada no e-mail e quer criar uma metodologia que te lembre o que fazer quando abre/lê os e-mails ? Observe que você sempre está se perguntando: o que fazer agora ? Qual é a próxima "ação" ? Você pode adotar o GTD ou qualquer outra forma gerenciamento pessoal na sua vida, mas francamente na hora "H", quem executa é você. E consultar/gerenciar a lista precisa ser tão viciante quanto ver o e-mail e/ou tão natural quanto respirar.

A nova extensão do Remember The Milk não é apenas bem vinda. É o que faltava para esse serviço. Aliás, é o que falta para qualquer serviço que se propõem colocar ordem na minha vida.

Eu poderia passar horas descrevendo o que fazer ou o que é possível ser feito. Mas eu prefiro recomendar dois outros textos (ambos em inglês). No primeiro, você pode ver possibilidades sobre o gerenciamento de tarefas no RTM. No segundo, você verá quais são as possibilidades que foram abertas na integração do GTM (Google Task Manager) RTM (Remember The Milk) com o Gmail. E claro, eu não preciso dizer que existem centenas de milhares de páginas sobre o assunto na internet, né ?

Eu também recomendo a leitura do texto que apresenta a integração do RTM com o Google Calendar. Apesar de eu considerar essa integração menos interessante do que a com o Gmail, ela ainda é muito útil para quem usa o Google Calendar ou tem tarefas que devem ser repetidas no tempo de forma quase indefinida (exemplo, o calendário ainda é a melhor forma de gerenciar datas aniversários a serem lembradas, já que elas nunca expiram).

Em português, tem algum texto sobre o como usar ? Sim, são mais antigos, mas ainda muito úteis. O cuidado que eu tenho em indicar esse textos são observações negativas. Muitas foram corrigidas, outras tantas foram adicionadas dependendo da idade do texto pode-se ter mais ou menos informações. Mas temos:
Mas é só isso ? Não. Mas os textos começam a ficar repetitivos. Em português existem milhares de textos que apresentam o RTM quase como propaganda, ou seja, diz que existe e pronto.

Por fim eu não posso esquecer de lembrar que a ajuda oficial é muito boa. Que no blog do serviço não apenas são publicadas as melhores informações do serviço, como as melhores percepções inicias dos novos serviços adicionados. Acompanhar o blog do RTM devia ser obrigatório para todos os usuários, pois você não apenas fica sabendo do que está acontecendo com o serviço e quais são as novidades, mas recebe informações de técnicas sobre como melhor aproveitar o RTM. Da para saber, por exemplo, que não apenas de Gmail/Google Calendar vive a integração do RTM. Tem acesso off-line com o Google Gears (que para mim é a melhor utilização do Google Gears que eu já vi) e integração com o Gnome e uma vasta lista de serviços.

Críticas ? Francamente. Eu não tenho. Mas tenho sugestões. Na nova extensão lançada existe um recuso que permite transformar em tarefas um e-mail que seja marcado com uma determinada "label". Essa nova tarefa é criada na caixa de entrada do RTM. Não seria ótimo se ao aplicar a label ele transferisse a tarefa para dentro de uma respectiva lista dentro do RTM (a ser correlacionado nas configurações). O serviço sempre pode melhorar. Eu fico feliz apenas em saber que os desenvolvedores do RTM sabem disso e sempre estão em busca de melhorar o serviço prestado.

* Alguém além de mim acha esse nome infeliz ?

Configurando o Adblock

Quem ainda não ouviu falar do Adblock ? É uma daquelas extensões amadas e odiadas por muitos, pois ao mesmo tempo que permite ao usuário bloquear propagandas indesejadas, recebe críticas daqueles que possuem sua propaganda bloqueada. Não quero entrar no mérito da questão sobre a legitimidade da extensão. Aqui eu faço apenas a pergunta: você sabe configurar essa extensão ?

As dicas que serão passadas aqui servem tanto para o Adblock, quanto para o Adblock Plus. Particularmente eu usei o Adblock por muito tempo até descobrir que o Adblock Plus é mais claro nas suas opções e migrei.

A primeira coisa que se deve entender é que a extensão vem sem nenhum filtro. Instalar ela apenas não serve para nada. É preciso fazer alguma coisa. E se o que você quer é algo fácil, simples e que não requer nenhuma intervenção sua, você quer é outra extensão: Adblock Filterset.G Updater

O Adblock Filterset.G Updater é uma extensão complementar ao Adblock. Sozinho ela é inútil. O que ela faz é baixar regularmente filtros pré-configurados para bloquear diversas propagandas reconhecidamente intrusivas. Você pode saber mais sobre essas propagandas no fórum oficial da lista.

Isso resolve quase todos os seus problemas. Digo "quase" porque ainda é necessário entender algumas coisas. A a lista é composta de negações e permissões, ou seja, ela bloqueará todo adsense, mas por questões de compatibilidade com o sites, não bloqueará o adsense utilizado no Gmail. O motivo dela fazer essas excessões a regra é que nesses casos o layout da página ficaria alterado. Entenda que quando ela remove um elemento da página duas ações são possíveis. A primeira é preencher o local com um belo nada e a segunda é rearranjar a página para eliminar o espaço vazio deixado pela propaganda. Alguns sites não funcionam bem com isso. Então existem algumas regras de excessão. Legal, né ? Infelizmente isso não ajuda em nada alguns sites nacionais, ou melhor, sites que não são conhecidos do público que ajuda a compor o filtro.

Então aí vem a segunda parte necessária na configuração. Entender as excessões e, portanto, entender a criação manual de regras.

Clique com o botão direito no ícone da barra de status para o adblock ou na seta que compõem o ícone do Adblock Plus na barra de ferramentas e escolha preferências. Você pode olhar algumas imagens nessa página. Perceberá que não importa a extensão escolhida ou mesmo a versão, em todas haverá um botão ou uma campo fazendo referência a um novo filtro. A versão atual é ligeiramente diferente, mas no fundo sempre tem um "Add Filter" (no Adblock Plus) ou uma composição de "Add" ao lado de um campo de "New Filter" (no Adblock). A diferença é que no primeiro você clica para para receber o campo onde escreverá a regra e no segundo você escreve a regra e depois manda adicionar. Nos dois casos o botão direito sob a regra criada permitirá ver opções que vão do simples remover a muitas coisas inclusive remover.

Você pode aproveitar que está com o Filterset.G instalado e percorrer as regras já existentes para conhecer como criar as suas no futuro, perceberá que elas vão de frases simples, a complexas expressões regulares. Se estiver utilizando o Adblock Plus verá um sessão dedicada as regras de excessão, uma dedicada as regras de bloqueio do Filterset.G e outra para as suas próprias regras, isso permite que você veja e gerencie tudo com mais facilidade. No Adblock tradicional fica tudo misturado e é exatamente nesse ponto que eu sempre impliquei com o Adblock, ele não organiza a lista, mas tudo bem, funciona do mesmo jeito, mas, por exemplo, não perceberá que toda regra de excessão começa com dois arrobas, e pode não se lembrar de quais foram as regras que você criou no futuro.

Mas voltando as excessões: onde você se exime de usar o Adblock ? Eu não sei. Não tenho um banco de dados para isso, o que eu tenho são duas circunstâncias, a primeira é que algumas páginas do portais do uol e do globo.com ficam deformadas devido ao Adblock estar ativo. O que eu faço. No caso do globo.com, que é mais crítico (é praticamente impossível navegar em certos sites do portal) eu adicionei o portal inteiro. Isso deve ser feito manualmente criando um regra do tipo: @@*globo.com*

Para o caso o uol, que é mais restrito a algumas partes do portal (em especial uma parte da de esportes) eu adicionei apenas: @@*esporte.uol.com*

É interessante perceber que ambas as extensões possuem com no seu menu de acesso meios de definir regras de excessão de uso da extensão a uma página ou site de forma gráfica. São duas opções de fácil acesso no menu principal da extensão, mas ambas não funcionam muito bem em portais, onde a url base se modifica. Para ser mais preciso: se entrar na página principal do uol e desabilitar a extensão para todo o domínio, o que ele faz é criar um regra tipo: @@www.uol.com.br*. Isso significa que o endereço esporte.uol.com.br não faz parte da excessão.

Como você sabe que uma página não funciona bem com o adblock ? Ou alguém de disse ou você experimentou. É comum ouvir pessoas reclamando que certos sites não funcionam direito depois que instalou o adblock. Se esse é o caso, ao invés de desabilitar ou desinstalar a extensão você pode simplesmente criar uma excessão.

E quanto a regras de bloqueios ? Além das que acompanham o Filterset.G eu tenho várias, dadas as particularidades regionais ou mesmo por serem serviços que eu não quero e não propagandas. Vou citar algumas das principais. Favor não vamos entrar em discussão por conta do meu gosto, certo ? Digo isso porque algumas podem ser tidas loucura minha pelos fãs dos serviços.

Bloquear serviços do Bloblogs.
http://embed.blogsblogs.com.br/embed/*
http://blogblogs.com.br/images/gadgets/*

Bloquear o Jacotei
http://www.jacotei.com.br/mod.php?module=*
http://www.jacotei.com.br/lib/jacotei/banners/*
http://vitrine.jacotei.com.br/*
http://images.jacotei.com.br/afiliado/*

Bloquear o Mercado Livre
http://www.mercadolivre.com/org-img/MLB/pms/*
http://pmssrv.mercadolivre.com.br/jm/PmsSrv?tool*

Bloquear javascript do Technorati
http://embed.technorati.com/embed/*.js

Bloquear um gadget do Flick comum em blogs.
http://www.flickr.com/apps/badge/badge_iframe.gne?*

Bloquear alguns serviços do Feedburner oferece para o feeds
Você não imagina como a página do Google Reader ficou rápida com essa regras
Uma das regras bloquea a propaganda no feed e as outras duas elementos específicos, mas eu não me recordo qual é qual.

NOTA: Onde aparece um traço deveria aparecer um til.
http://feeds.feedburner.com/~r/*/~4/*
http://feeds.feedburner.com/~a/*?*
http://feeds.feedburner.com/~f/*?i=*

Eu não quero dar exemplos pessoais diretos, posso dizer que alguns blogs fornecem serviços como o do feedburner mas com outro domínio, tipo as regras abaixo

NOTA: Onde aparece um traço deveria aparecer um til.
http://feeds.umoutrodominio.com/~f/*?i=*
http://feeds.umoutrodominio.com/~a/*?*
http://feeds.umoutrodominio.com/~r/*/~4/*

Espero que todo mundo entenda que minhas escolhas são minhas. Porque bloquear alguns gadgets que parecem ter sido criados para servir a mim, o usuário. Não tenho que gostar de um serviço só porque tem gente que gosta dele ? Um pouco de respeito com minha privacidade seria muito bom, exemplo, um dos serviço que o blogblogs oferece deixava meu rastro, por que não dizer, identidade, para qualquer um que quisesse ver e bastava que o dono do blog tivesse o tal gadget instalado. E o que faz alguém pensar que eu quero deixar um outro usuário qualquer descobrir que eu visitei esse ou aquele blog ? Note a ênfase do eu. Por fim, velocidade de conexão e de processamento da página. Faça um teste. Bloquei os serviços do feedburner oferece e vá ler os seus feeds; depois conta a diferença. Você pode até não querer desabilitar alguns serviços, mas isso não quer dizer que eles não consumam muitos recursos.

Mas como eu consegui descobrir essas regras ? Do jeito difícil. Navegando. Eu entro em um site que me interessa, nesse site eu uso uma função das extensões do Adblock para listar os elementos bloqueáveis. Começo com os marcados como "iframes", vou para os "embed" e depois vou analiso os scripts. Se ainda estiver carregada, bloqueio imagens específicas, mas esse deve ser o último recurso, ou pode começar a ter problemas com o site.

Não adianta você simplesmente bloquear o que estive ali. Pode até ser que resolva, mas algumas vezes as urls possuem partes que são modificadas com uma nova visita então é recomendado modificar a linha para tornar tudo mais genérico possível, substituindo partes que lembre logins, códigos ou identificadores por asterístico.

Muitas vezes é preciso regular a mão ao criar uma regra, por exemplo, imagina se eu criasse uma regra tipo '*feeds*', isso engloba tudo que eu criei para eliminar serviços de feeds, mas é uma regra tão geral que elimina boa parte da internet que eu quero ver. Como saber se não errou ? Novamente: navegando. Criar os filtros é um exercício lento. Deve ter paciência para observar o que te incomoda e ir adicionando quando for necessário. Não tenha pressa, não adicione duas regras ao mesmo tempo.

Em alguns casos pode ser necessário analisar o código fonte da página para descobrir qual é a regra que deve ser criada e para complicar a regra exigiria uma expressão regular. Isso seria, sem dúvida alguma, o máximo de complicação, no qual eu não entrarei em detalhes dadas as infinitas possibilidades.

Espero não ter criado inimigos com minhas idéias...

Sunday, January 06, 2008

Como abrir arquivos com extensão UIF no linux

Recentemente o Ricardo Bicalho escreveu um texto sobre "Como abrir arquivos com extensão UIF" no Meio Bit, mas focou o texto no windows (ou pelo menos foi isso que eu entendi). A também não muito tempo atrás eu recebi um arquivo com essa extensão e falhei vergonhosamente em converter o arquivo para iso ou abrir ele utilizando ferramentas nativas do linux.

Todas as referências que encontrei na net me levaram a dicas que não funcionaram ou ao mesmo programa citado no artigo do Meio Bit, que é o MagicDisc, uma solução freeware para windows. O problema foi que o MagicDisc não funcionou adequadamente no wine*. Mas nem tudo está perdido.

Quando o MagicDisc instalou ele, entre outros arquivos, criou um arquivo chamado miso.exe. Esse arquivo é o real motor do programa. E olha que maravilha : funciona no terminal !.

Então, o que fazer ? Se a sua instalação estivar no local padrão, como a minha, executar a linha abaixo:

wine "~/.wine/drive_c/Arquivos de programas/MagicISO/miso.exe"

Do jeito que eu escrevi acima, vai aparecer o manual do programa, com usas opções e modos de uso e o mais fácil, exemplos, como o que eu coloco abaixo, uma conversão de um arquivo uif para iso:

miso tools.iso -conv iso tools.uif

A única coisa importante a ter em mente é que esse manual foi escrito para um usuário windows, então onde você vê a linha acima, deve ler (em uma única linha):

wine "~/.wine/drive_c/Arquivos de programas/MagicISO/miso.exe" tools.iso -conv iso tools.uif

Se alguém, além de mim, acha que essa linha é muito incômoda (e grande), crie um script tal qual:
#!/bin/bash
wine "/home/mitre/.wine/drive_c/Arquivos de programas/MagicISO/miso.exe" $*
Ou um alias no .bashrc,
alias all2iso='wine ~/.wine/drive_c/Arquivos\ de\ programas/MagicISO/miso.exe'
Eu optei por um script, por considerar mais prático (eu não quero esse alias carregado na memória o tempo todo) e o chamei de all2iso porque ele permite converter muitos formatos em iso e vice-versa, não apenas o uif e também porque eu utilizo um alias chamado "miso" para "montar isos". Claro que para a maior parte do formatos possíveis de serem convertidos com essa ferramenta (se não todos os outros além do uif) possuem ferramentas ou scripts nativos do linux que fazem o serviço de conversão.

Se alguém está se perguntando porque alguém criou e usou esse formato pode ler a resposta nesse outro artigo do mesmo autor.

Fracamente, eu não gosto de nada que me obrigue a fazer tanto exercício por um arquivo, mas vai lá, ele existe e nós temos muitas vezes que conviver com isso.

* O melhor seria dizer: não funcionou como devia. O wine ainda é um programa complexo, só porque não funcionou comigo não quer dizer que não funcionará contigo, mas sim de que é possível existir muita gente com o mesmo problema.