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Sunday, November 29, 2009

De volta ao KDE

Quase dois anos e meio depois de ter iniciado minha temporada no GNOME, estou de volta ao KDE.

O motivo de minha volta é circunstancial. Mas eu deixei o KDE na versão 3, volto na versão 4 e muita coisa mudou durante minha temporada no GNOME.

Antes de mais nada: continuo gostando do GNOME. Das coisas que aprendi com o GNOME, posso listar o seguinte:
  1. Interface limpa é melhor. O visual clean permite um melhor desempenho do que o visual com muitos botões chamativos. Em outras palavras, o clearlooks é o melhor tema que conheci até hoje quando o assunto é produtividade. Antigamente eu utilizava um tema que hoje sequer está disponível por padrão, mas, por exemplo, fazia os botões ficarem com aspecto 3D, roliços, isso me parecia bonito antigamente, mas não mais.

    Para fazer o visual do KDE ficar parecido com o do GNOME, selecione o tema GTK+ e certifique de ter um .gtkrc e .gtkrc-2.0 no diretório $HOME. No ArchLinux, instale o gtk-kde4 e gtk-qt-engine para gerenciar o tema GTK+ do KDE. Um desses (acho que o gtk-qt-engine) vai criar uma gtkrc no diretório de configurações o KDE (que está em ~/.kde/share/configs) copie-o para o diretório $HOME com os nomes de .gtkrc e .gtkrc-2.0, após concluir a configuração para tornar a aplicação do tema mais genérica possível.

  2. Sempre gostei da cor "areia" ou "parda" ou "terra de siena", como preferir. Nunca fui fã da cor azul. Antigamente eu utilizava o tema de cores "Desert" que ainda existe no KDE 4. Mas com o tempo no Ubuntu eu me encantei com as cores dele e passei a utilizar as mesmas cores em cada GNU/Linux que utilizei.

    E continuo utilizando agora no KDE, mas não imagina o trabalho que deu para criar um tema de cores similar ao do Ubuntu antigo (sim, porque o atual está com alguns tons mais escuros).

  3. O tema de ícones não contradiz as duas regras acima. Estou utilizando o HumanityPNG tema de ícones que se assemelha ao tema de ícones Human, também do Ubuntu para o GNOME.

    É facílimo instalar esse tema de ícones no ArchLinux.

  4. Sem tela de apresentação, o Desktop abre mais rápido.

  5. O GNOME me ensinou como usar sempre duas barras de tarefas e o menu está na barra de tarefas superior.

    Não suporto discussões sem fundamento. Quero dizer, tem gente que não admiti utilizar uma barra de tarefas no GNOME ou duas no KDE. Para mim isso é besteira. Antigamente eu utilizava uma barra de tarefas. Possivelmente porque passei boa parte do meu aprendizado inicial utilizando o Windows e o KDE ao mesmo tempo. Em 2004 eu não usava mais o Windows, até o meu GNOME, configurado a meia boca tinha apenas uma barra de tarefas, quando mais o KDE, que de estimulava a usar apenas uma barra de tarefas e era meu gerenciador padrão. Quando iniciei minha temporada no GNOME eu tive que abraçar algumas coisas que o GNOME tinha como filosofia, entre elas estava as duas barras de tarefas. Aprendi a gostar disso.

  6. Esteja aberto a novidades. Para usar o GNOME eu tive que abrir minha mente e aprender a fazer as mesmas coisas de forma diferente.

    Não imagina como isso foi importante para mim, não apenas como usuário de computador (aprendi as vantagens do GTK), mas como pessoa. Eu revi muitos hábitos que dava como perfeitos e hoje tudo está melhor. E estou sempre tentando ver as coisas de uma forma diferente para permitir o melhor aproveitamento de tudo.

  7. Aprendi que usar a aba "Locais" é mais rápido e eficiente que utilizar a árvore de diretórios.

  8. Quase dois anos e meio depois e eu ainda sentia falta da capacidade de dividir a mesma janela em duas janelas mantendo a árvore de diretório ou Locais. Incrível ! Aprendi a não depender disso, especialmente por que tive dicas no comentários e porque o Nautilus incorporou abas o que diminui muito minha dificuldade.
Impressões sobre o KDE 4.3
  1. Ele está estável. Eu não o estaria utilizando se ele não estivesse estável.

  2. O Dolphin ainda pode melhorar mais. Ele me parece um port modificado do Nautilus (ok, eu sei que ele é escrito em QT e o Nautilus é GTK, estou falando de ideologia, certo ?) que une o que há de melhor do Nautilus com o Konqueror.

  3. Gostei muito do Plasma. Seus recursos são extraordinários. O recurso visual excelente sem perda significativa de memória o desempenho. Muito melhor que utilizar o compiz (supondo que não queira priorizar o visual, claro).

  4. O estilo KDE de deixar todos os botões de configuração acessíveis desagrada quem é usuário nativo do GNOME na maior parte das vezes. Eu me descobri indiferente a isso.

  5. O KDE tem suporte nativo a troca automática de papel de parede. Isso significa que eu não sou mais dependente do problemático Wallpaper-tray.

  6. Quando eu abri as configurações do KDE, eu pensei que tivesse executado algum aplicativo com o nome: import_config_from_gnome. Por que muitas das configurações que eu iria modificar já haviam sido modificadas. O menu, por exemplo, manteve-se quase igual. Importou aplicativos inseridos pelo Alacarte. A Associação de arquivos e os aplicativos padrões também foram importados, mas de forma inteligente (quero dizer que quando eu abria um diretório eu não abria o nautilus, mas ao abrir um pdf eu abria o evince). Como eu usava os melhores aplicativos para cada função, essa característica foi adorável.

  7. Quando você executa qualquer ação, tipo copiar um arquivo, ela ocorre de forma bem discreta e é gerenciada via um recurso na área de notificação. O GNOME também tem uma coisa parecida, mas essa é muito mais acoplada ao sistema e silenciosa.

  8. Uma vantagem de mudar agora, é que no momento é o GNOME que vai sofrer uma atualização significativa. Pela filosofia de trabalho do GNOME, eu não acredito que venha a se reproduzir o mesmo "desastre" que foi a atualização do KDE para a versão 4.0. Mas alguns problemas serão inevitáveis. Por outro lado, o KDE 4 deve ficar cada vez mais estável.

Sunday, November 22, 2009

Abrir resultados da pesquisa no Google em uma nova janela

Gosto de abrir o resultado de um pesquisa no Google em outra janela. Antigamente eu utilizava uma extensão, mas como muitos projetos, ela evoluiu e ficou pior, acrescentando inúmeros recursos que eu não quero e que não consigo desabilitar.
Assim, eu criei meu próprio script greasemonkey, que segue abaixo.

// ==UserScript==
// @name Google Results in New Window
// @namespace googleresultsnewwindow
// @include http://www.google.*/search*
// ==/UserScript==

var links = document.getElementsByTagName('a');

for(var i = 0; i < links.length; i++)
{
var link = links[i];
var url = link.href.toString();
if(link.hasAttribute("onmousedown")){
link.target="_blank";
}
}
Para constar, ninguém precisa desse script para apenas obter esse resultado final. Pois é possível forçar esse comportamento acessando as preferências da pesquisa e selecionando a opção que diz "abrir uma nova janela para os resultados de pesquisa" ou algo parecido. Está curioso para saber porque criei algo que sabia que seria desnecessário para obter o mesmo resultado ? É mais fácil habilitar e desabilitar o recurso utilizando o Greasemonkey do que utilizando as preferências do Google.

Monday, November 02, 2009

Compartilhando informação com o Google Reader

Já faz muito tempo que deixei de compartilhar itens que leio no Google Reader nesse blog. Não sei se vou retornar esse hábito, mas seja como for, por causa de um comentário de um amigo, eu fui dar uma olhada a quantas andava a evolução do "share" do Google Reader e me impressionei.

Há muitas modificações que foram feitas ao longo do tempo que eu não dava mais a mínima por não usar o recurso, mas somente a pouco eu vi todas as modificações juntas e o resultado é que podemos compartilhar textos com notas, comentar sobre documentos compartilhados por terceiros ou mesmo sem compartilhar, localizar pessoas utilizando ferramentas de busca por nome e/ou interesse, usar o recurso "Like" para marcar textos que tenha gostado e usar esse recursos para ver quem gostou daquele item (talvez seja alguém que valha apenas seguir). Você pode tornar o seu perfil público, mas impedir que alguém te siga (eu acho que fiz isso uma vez sem saber do que se tratava, desculpas aí, ok ?) ou torna ele privado e determinar com quem você quer compartilhar.

Mas recentemente, a região de "Explore" que permite você explorar (e se perder explorando) novos itens, acrescentou o "Popular items" (não sei como foi feita a tradução, "Itens populares" ou "Tópicos populares" ?) que permite visualizar tópicos que possuem um número muito alto de "pessoas que gostaram do tópico" (recursos "Like").

Enfim, compartilhar e receber informação com o Google Reader ganhou recursos realmente interessantes. A ponto de que voltei a usar essa parte do sistema.

Quem quiser seguir os meu itens compartilhados pode acessar a informação dessa página. É, entretanto, necessário notar que não há um botão "Follow" nessa página. Se assinar essa página ela entra no Google reader como um feed RSS qualquer e não no sistema interno do Google Reader. Eu tentei me localizar pela busca existente no "sharing settings" mas não me achei (será quer é para que eu não me ache mesmo ?). Então, caso isso não dê certo, use o e-mail que publico no blog para colocá-lo nos seus contatos. Isso deve permitir que você me encontre. Se isso também não der certo (?) e você ainda não desistiu de me seguir, você pode assinar um dos feeds que eu compartilhei na página pública, buscar por algo que eu tenha marcado com o "Like" (quase tudo que compartilho eu marco com o "Like") o que permitirá ter acesso ao meus itens compartilhados em uma página que terá o botão "Follow" para você clicar. Essa última idéia dá trabalho, mas funciona sempre.

Por que seguir alguém ?
  • Alguém se deu ao trabalho de filtrar a informação para você separando o que realmente é bom do que não é bom, supondo que escolheu seguir uma pessoa com o perfil que te agrade, claro. Você economiza tempo e trabalho. E também não precisa seguir todos os RSS do mundo.
  • Precisa de mais de um motivo ? Bom, você pode manter uma conversação inteligente longe do blog original que pode não estar com comentário tão inteligentes assim.
E o lado ruim ?
  • Você segue 10 indivíduos com mesmo perfil ? Você terá 10 vezes o mesmo tópico compartilhado.
  • Encontrar pessoas que te agradem seguir nem sempre é tarefa tão fácil quanto parece.
  • Têm gente que simplesmente marca todos os tópicos de um certo RSS para compartilhar. Fuja disso, a menos que seja algo necessário para ter diálogos em torno daquela fonte que não permite comentários - ou não aceita seus comentários e de seus pares (?) -, mas se não for o caso, assine o feed original.