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Monday, June 30, 2008

Ubuntu vs. openSUSE

O maior risco de quem faz uma comparação é cair na armadilha que é apontar uma forma melhor de fazer uma coisa, ou principalmente, julgar uma abordagem como sendo mais correta que a outra só porque ela lhe deu trabalho. Eu tentarei mostrar alguns pontos onde essas distribuições são diferentes, só isso. Será inevitável fazer descrições utilizando a palavra "melhor", mas eu juro que não é uma tentativa de dizer que um é mais correto que o outro. Ao me concentrar em fatos passados eu tentarei não ser influenciado pelo fato de que eu realmente gosto do Ubuntu (inclusive o meu openSUSE tem a cara - entenda temas, fontes e configurações visuais - do meu Ubuntu). A outra coisa é que por conta de objetivos profissionais, eu estou usando o openSUSE tanto na universidade (na versão 10.3) quanto em casa (na versão 11). Sim. Eu tive de deixar o Ubuntu de lado, pelo menos por hora. Vamos lá.

Placa de vídeo
Alguém que leia meu blog a um tempo já deve ter cansado de me ouvir reclamar da minha placa de vídeo de casa. Ela é o mais antiguado modelo da FX5200. Tanto o Ubuntu quanto as duas versões do openSUSE reconhecem essa placa adequadamente, mas em ambos os casos a instalação do drive proprietário feito da forma "fácil" não dá certo. O que implica em baixar e instalar o drive a partir do site oficial da NVIDIA. Ok. Aqui é onde se prova que esse negócio de drive proprietário é realmente ruim, e que as distribuições não tem nada haver com isso. Aliás, alguém conhece uma placa de vídeo que tenha recursos glx e drives opensource ? Eu não conheço nenhuma, e até lá eu terei de continuar resolvendo minha vida do "jeito que dá". Já na universidade a história é outra. O drive distribuído da forma fácil funciona maravilhosamente. A única crítica que cabe aqui é quanto a política de atualizações do Ubuntu. Não foi nem uma nem duas vezes que o ubuntu atualizou o kernel sem atualizar os módulos proprietários. Ok, uma coisa não é realmente vinculada a outra. Mas é, ao meu ver, uma falta de respeito com os usuários das placas com drives proprietários instalados permitir que seja feita uma atualização do kernel antes de ter uma versão adequada dos módulos proprietários. Se for um usuário iniciante o vídeo quebra sem que se perceba o motivo.

Instalação
É covardia fazer uma comparação com esse item. O openSUSE é muito mais completo e lento. Enquanto o Ubuntu é muito mais rápido e claro, mesmo quando comparado com a versão "alternative" (que é a versão que dispõem dos mesmos recursos de RAID e etc que o openSUSE). Talvez se fosse para se comparar a instalação do openSUSE através do live, existiria alguma forma dele ser mais competitivo nesse item em termos de velocidade e facilidade. A única vantagem do openSUSE fica por conta da possibilidade de instalar TUDO que está disponível. Essa facilidade é realmente extraordinária se você precisa de um sistema com todo uma classe de funcionalidades, envolvendo arquivos e pacotes que você nem sabe o que significa (estou falando de instalar todos os pacotes de desenvolvimento). Essa facilidade é circunstancial. Pode ser ou não útil para você. Para mim foi útil, mas reconheço que para a maioria das pessoas isso não seria verdade.

Softwares disponíveis
Outro ponto que é covardia comparar. Falando friamente, o Ubuntu/Debian conta com a maior base de softwares pré-compilados entre as distribuições atualmente ativas. Mesmo quando se ativa os repositórios das comunidades do openSUSE, o volume de software é menor que o do Ubuntu. Para citar exemplos, o Wallpaper-Tray não está disponível no openSUSE (nem no 11). Aliás, vale lembrar que o Ubuntu é uma das distribuição mais lembrada pelos desenvolvedores na hora de disponibilizar uma pacote binário por conta própria.

Estabilidade
O Ubuntu é baseado no Debian em desenvolvimento, polido como vem de lá, ajustado para algumas funcionalidades e versões, e lançado a cada 6 meses. Já o openSUSE tem política própria de pacotes. Me parece (eu não sei, estou apenas filosofando a respeito) que é utilizado a versão estável de cada aplicativo que assim se autodenomina. Com a excessão respeitosa aos pacotes das comunidades que se auto-denominam "instáveis". Resumindo. Se você quer jogar SuperTux sem se preocupar com os bugs, você precisa usar a versão que está no openSUSE, se quer jogar a versão em desenvolvimento, você precisa da versão padrão do Ubuntu, que é a versão que está no Debian unstable, mas que não funciona lá muito bem atualmente ... Se quiser jogar a mesma versão instável no openSUSE, ou terá de procurar na base binária da comunidade (e normalmente encontrará com uma informação que se trata de uma versão em desenvolvimento), ou compilará você mesmo o pacote. Em outra palavras, o openSUSE é mais estável do que o Ubuntu, quando você considera o conjunto inteiro de pacotes distribuídos pelos desenvolvedores e incluindo os softwares que não são oficialmente suportados pelas empresas que estão por trás dessas distribuições. Se você nunca instalar nenhum software do multiverse ou do universe na sua máquina ubuntu, é provável que nunca descubra o porque de eu dizer que Ubuntu é mais instável.

Versões
Para completar a idéia anterior, qual você acha que é a distribuição com as versões mais atuais dos softwares em geral ? Não se iluda. Não é fácil responder essa pergunta. No geral a lógica ganha e na maioria dos pacotes os do ubuntu são mais atuais. Mas nem sempre é assim. No dia que o openSUSE 11 saiu havia nele pacotes mais atuais que os respectivos no Ubuntu; já a política de updates e backports é mais natural no ubuntu que no openSUSE e faz os pacotes estarem quase sempre nas suas versões mais atuais. Algo que no openSUSE só é possível mantendo habilitado os repositórios instáveis da comunidade.

Vídeo, Som e etc
Aqui é outro ponto que não muda nada. Se quiser abrir arquivos proprietários de som e vídeo, você precisa habilitar repositórios extras que contenham tais aplicativos. Ponto final.

Yast (Gerenciador de Pacotes) vs Synaptic
Deus me livre e guarde. Se eu tivesse conhecido o openSUSE de antigamente eu nunca teria instalado ele no meu computador por conta do gerenciador de softwares que vinha com ele até a versão 10.3. Ele não faz nada além de torrar minha paciência e de querer que eu tome as decisões por ele. Algumas muito longe de ser simples. Ele é simplesmente péssimo em resolver dependências e mais lento que tartaruga. Felizmente isso mudou muito na versão 11. E ele já dá para chamar de software e já dá para pensar em comparar com o Synaptic. Ele ainda é mais lento e ainda é mais burro, mas já não é tão burro quanto os seus antecessores e nem tão lento a ponto de deixar você ir almoçar enquanto atualiza uma lista. Dá para conviver.

Yast (outros módulos) vs "Os diversos aplicativos Ubuntu"
Eu já li sobre quem sugerir que se tivesse uma central integrada de configurações no Ubuntu. Realmente, ter tudo no mesmo ambiente ajuda muito. Muito mesmo. Você sabe que se você não encontrar naquela lista não haverá outro lugar para procurar, logo o que você quer está ali.
Alguns módulos são realmente muito legais. Com o que configura a conexão DSL e o que configura o firewall, outros são muito exóticos. Como o que configura opções do Kernel. Do mais, a única vantagem visível de um sobre o outro é o lugar onde ele se concentram.

Programas proprietários e programas java
Uma coisa deve mudar em inúmeras distribuições, o java (agora totalmente opensource). Está ficando cada vez mais fácil instalar um programa que tenha sido feito para rodar em java através do gerenciador padrão de instalação. Por ser mais recente isso é mais fácil de perceber no openSUSE 11 (nem o 10.3 é assim tão fácil), mas duvido que demore a chegar nas outras distros. Já o outro lado é polêmico. Você quer que programas freeware estejam misturados as seus pacotes opensource no instalador oficial da sua distribuição ? Pois é. Isso dá muito o que falar, não? No openSUSE você encontra vários aplicativos com licenças diversas. Se isso é bom ou ruim fica para outro tópico. Por hora eu deixo aqui uma observação prática: "Você instalou o plugin para flash ? Você usa o Adobe Reader ? Então pelo menos dois softwares acima definidos fazem parte dessa lista de aplicativos não opensource instalados no seu computador".

Organização dos menus
Instale o Ubuntu e depois instale o kde-core. Vá no KDE e organize o menu. Volte no Gnome e veja o que aconteceu com o menu. Corrija. Volte ao KDE e veja como ele fica uma zona. Para quem nunca fez isso, saiba que uma das tarefas mais ingratas do Ubuntu é organizar um menu que fique igualmente organizado no Gnome e no KDE. É tarefa extremamente trabalhosa (mais possível, basta deletar todas as entradas e recriá-las manualmente em cada ambiente). Já no openSUSE isso não é problema. Os menus estão sempre organizados e organizados de forma consideravelmente inteligente nos dois ambientes (ou em tantos quantos você tiver que siga o mesmo protocolo). O único "senão" acontece se você instalar o KDE3 e KDE4 no computador. Ele criar algumas entrada duplicadas, mas isso não é problema expressivo, porque ao esconder em um menu, você também esconderá no outro.

Facilidade de uso
Esse é um tópico largamente utilizado por pessoas que fazem comparações entre distros, e que eu normalmente discordo muito. O que é "facilidade de uso" ? Linux é linux. Existem uns que vêm com softwares para fazer configuração de tudo e outros que não utilizam nenhum software gráfico para realizar configurações. Estamos falando da distribuição tal qual ela fica logo após que terminamos a instalação ? Ou estamos falando de quão intuitivo pode ser assumir que ali é o que você procura?
Para a mim esse tópico é muito obscuro. De qualquer forma, ambas as distribuições possuem aplicativos gráficos que estão acessíveis aos usuários iniciais. Em pouco cliques ele deve ser capaz de fazer o que quiser. Todavia quando eu abri o openSUSE pela primeira vez eu quase não descobri onde ficava o botão desligar. O motivo era o menu "inovador" que o openSUSE adota. Você pode dizer que isso é algo mais complicado ? Não. É algo diferente, mas 10 minutos depois eu estava desesperado por uma forma de colocar o menu clássico de volta para o lugar, quando fiz isso minha vida voltou ao normal. Então o que torna uma distribuição mais fácil de usar do que a outra é muitas vezes a praticidade com que você lida com certos elementos e princípios. Acredito que o menu clássico seja mais intuitivo, mas eu acredito isso por que "eu realmente acredito" ou porque "eu não consegui fazer o negócio funcionar ao meu favor" ? Em todo caso, como disse lá em cima, o meu openSUSE é igualzinho ao que era o menu ubuntu. Tema (cores, fontes, e ícones), configurações visuais, posições dos itens na barra de ferramentas, etc. Você só descobriria que era o openSUSE quando abrir o menu e ver que nele a organização é diferente do Ubuntu.

Considerações Finais
Para o usuário comum o Ubuntu está na frente em quase tudo, exceto na questão da atualização dos drives proprietários (especialmente devido a questão que mencionei sobre os drives de vídeo). Por outro lado, do ponto de vista de um desenvolvedor eu vejo a facilidade que é de encontrar, compilar e instalar bibliotecas e programas que não estão nos repositórios oficiais no openSUSE. Diga-se de passagem, esse foi o motivo de eu ter migrado para o openSUSE, é a distribuição que melhor lida com o código fonte da versão em desenvolvimento do OpenFOAM (o tal software de simulação CFD opensource que eu mencionei antes). Note que eu disse: "lidar com o código fonte". Seu eu quisesse usar apenas os binários, eu não precisaria do openSUSE, o Ubuntu dava conta direito e com folga. Eu ainda vou recomendar o Ubuntu para quem me perguntar sobre uma distribuição prática e fácil de utilizar. Talvez até por causa da instalação do openSUSE (que faz mais perguntas do que a do Ubuntu) ele não seja muito indicado para quem descobriu a palavra Linux ontem e quer usar sua primeira distro instalada. O curioso, para meu caso particular, é que eu só me lembro que uso o openSUSE quando abro o Yast. Em quase todo o tempo eu vejo e respiro o Ubuntu. Nada como um bom trabalho na configuração para fazer o visual ficar exatamente como sempre.

Sunday, June 29, 2008

Alterando o tamanho padrão da janela do Terminal do Gnome

Qual a resolução da sua tela ? Muito provavelmente é maior que 800x600. Ainda assim o tamanho padrão do gnome-terminal é aproximadamente o ideal para a mencionada configuração (com o detalhe de que gosto não se discute, claro !).

Bom. No meu caso, a janela ideal é de 115x37. Posso configurar quase todos os meus links editando manualmente os itens do menu com alacarte e adicionando "gnome-terminal --geometry=115x37" no lugar do simples "gnome-terminal" que lá se encontra (digo quase porque há links que eu criei manualmente, esse são editados por mim, não pelo alacarte). Mas ainda assim restará um problema: o "Abra no Terminal", que aparece no menu do botão direito do mouse ao usar o nautilus. Toda vez que abrir o terminal por esse link a janela abrirá o tamanho padrão atípico para os atuais tamanhos de tela.

Então nós configuramos esse tamanho modificando o tamanho em "Sistemas > Aplicativos Preferenciais" na aba "Sistema". Lá você seleciona "Personalizado" e coloca na lista de argumentos o --geometry=115x37. Feche o aplicativo e quando vai verificar ... não funcionou.

Eu realmente não sei porque ele não usa os argumentos... mas não tem problema. No mesmo lugar você pode substituir o "gnome-terminal" por "gnome-terminal --geometry=115x37" aí vai funcionar...

Mas vamos supor que esteja com problemas nisso também. Bom, isso também tem solução:

gconf-editor /desktop/gnome/applications/terminal/exec

na chave exec, modifique o "gnome-terminal" por "gnome-terminal --geometry=115x37" (é exatamente essa chave que é modificada na aba "Sistema" de "Aplicativos Preferenciais)"

Saturday, June 14, 2008

Quando mentir deixa de ser coisa feia ...

O Marcos, do Webcetera, fez uma promoção no dia da mentira. Eu ganhei com este texto eu escolhi o prêmio em dinheiro, que dividi com o Sérgio, assim ambos recebemos um vale de R$50,00 das Americanas.com. O Sérgio contou nesse texto o que fez com o prêmio dele. Eu confesso que também pensei que o prêmio fazia parte da brincadeira ... houve uma pequena demora - tá houve uma boa demora - estamos falando de algo que aconteceu em 1 de abril, não tem como esconder isso, né ? E para complicar as coisas até a entrega do pedido gasto com o prêmio foi complicada, demorou quase 3 vezes mais por causa de um interfone quebrado.

Agora pense rápido, o que você compraria com R$ 50,00 ? E antes de tudo, eu não estou reclamando do valor do prêmio, longe isso - até porque eu NÃO era obrigado a dividir o prêmio com o Sérgio, fiz isso "apenas" para aliviar a culpa - estou apenas filosofando sobre aplicação de valores. Eu tinha que fazer um compra de 50 reais. Não podia ser menos, porque não tem troco (esclarecendo, o vale você usa só uma vez, se fizer uma compra de 10 reais você perde os 40 restantes), nem podia ser mais, por eu teria que completar o valor, algo que eu realmente não gostaria de fazer ... ah ! Eu tinha apenas alguns dias para efetuar uma compra.

Não seria algo de informática, porque um quad-core ainda não é tão barato e de suprimentos não há nada que eu realmente queira (ou precise). Não seria um CD de música, porque eu tenho um repertório musical extremamente limitado em volume (eu ouço quase os mesmos 10 CDs a muito tempo). Não seria utilitário para casas, porque eu também não poderia comprar uma TV LCD 42" HDTV com 50 reais (e esse é realmente o único sonho de consumo que tenho, ficaria perfeita ao lado do meu DVD Player). Não seria um livro, porque os mais de 6 livros que estão na estante (inclusive "O Código Da Vinci" devidamente embalado em plástico) denunciam de forma vergonhosa que eu não tenho tido muito tempo para ler (e mais um livro para pegar poeira na estante seria ainda mais vergonhoso). Então, sobrou para o meu vício... queimei os 50 reais em DVDs.

Dois títulos: o "Homem-Aranha" (o primeiro filme) em widescreen (para quem não sabe, as pessoas de inteligência questionável que lançaram o DVD do Homem-Aranha, lançaram cheio de extras, mais em fullscreen, foi uma grande decepção. Não houve versão widescreen até muito pouco tempo quando foi lançado com o preço superinflacionado, agora melhorou, mas só recomendo comprar essa versão wide se tiver ganho algum prêmio pela net e, ainda assim, não tiver nada melhor para comprar) e "300", edição especial (DVD Duplo), que tava uma pechincha, saiu por 19,90 - nem pergunte ... outra dessas vai demorar - foi quase um segundo prêmio. No total, incluindo o frete deixei de gastar R$ 1,30, algo razoável.

Parabéns ao Marcos pela promoção e obrigado pelo prêmio!

Download de arquivos anexados no Gmail

Desde que o Gmail foi atualizado (é a chamada atualização para a versão 2.0) eu não conseguia fazer o download de arquivos anexados sem sair da página atual (a que tinha o e-mail aberto). Eu entrava em uma página em branco que se recusava a permitir o "back history" funcionar. Isso era um verdadeiro problema no começo. Todas as vezes que eu abria um arquivo anexado eu acabava deixando a página do e-mail... mas, sabendo que se trata de uma versão beta, julguei que era um problema do Gmail e deixei de lado. Também ignorei o fato de tinha esse problema aprendendo a usar o "botão do meio" do mouse para fazer um download.

Ontem eu fui baixar os slides de um curso que assistia e este estava anexado a um e-mail. Eu abri o Gmail e baixei os arquivos sem problema. Foi quando percebi que baixei os arquivos pelo método de clique tradicional ("botão esquerdo do mouse", certo ?) e não tive problema algum.

Fiquei pensando: corrigiram o bug ? Ao chegar em casa eu testei e o problema se manteve. Aí eu criei um perfil em branco e testei novamente. E o problema havia desaparecido. A essa altura todo mundo que acompanhou o raciocínio já sabe onde está o problema... em uma extensão instalada.

Lá vou eu testar o efeito de cada uma das minhas extensões, são muitas, mas os meus chutes iniciais bateram certinho. O vilão era a "Tab Mix Plus". Mas não se engane pelas minhas palavras, a extensão não era em si o vilão, mas sim, uma configuração que essa extensão possuí. Configuração essa que pode existir em outras extensões que possuam funções similares.

Bom, a maioria de nós usa o Firefox, mas nem todo mundo usa a Tab Mix Plus e o Gmail, quem fizer isso também e estiver enfrentando esse problema, verifique se a opção da aba "Links" referenciada como "Prevent blank tabs when downloading files" está marcada (isso é padrão da extensão). Certifique-se de que ela fique desmarcada para não enfrentar mais problemas no download de arquivos anexados no Gmail.

Uma questão interessante é de que se o Gmail abre uma janela, ela é muito pequena e certamente fecha imediatamente depois. Então, caso apareça algum problema com o redimensionamento da janela, verifique se na mesma aba do Tab Mix Plus em "JavaScript popups" está selecionado a opção "Allow resized popups". Eu não testei para verificar se algo esquisito acontece quando a opção "Open all popups in tabs" está selecionado, mas eu tenho quase certeza de que se essa opção estiver selecionada juntamente com a permissão de abrir abas em branco ao fazer downloads haverá algum comportamento esquisito em algumas páginas, mesmo que isso não aconteça dentro do Gmail.

Se você não usa o Tab Mix Plus, mas enfrenta esse problema, então, certamente o problema está em uma extensão que de alguma forma regula o funcionamento de popups ao fazer download de arquivos . Isso é comum na maior parte das extensões que permite aprimorar o funcionamento das abas e em extensões que prometem "radicalizar" ou "regular de forma rígida" o bloqueio de javascript. Comece por elas e boa sorte.

Friday, June 13, 2008

Configurando Wallpaper Tray no OpenSUSE 10.3

Para quem não sabe, o Wallpaper Tray é um aplicativo que permite trocar o papel de parede automaticamente, de acordo com regras de configuração específicas.

O título desse tópico poderia ser "Configurando o Wallpaper Tray na unha". Ocorre que ninguém em sã consciência faria uma coisa dessas sabendo que para configurar o Wallpaper Tray basta clicar com o botão direito nele e selecionando "Configuration".

O problema é que ao tentar fazer isso no OpenSUSE eu simplesmente não consegui. Eu consegui compilar a versão 0.4.6 (já está compilada para 32-bits, mas o meu OpenSUSE é 64-bits) e consegui colocar ela para rodar. É fácil compilar e instalar (./configure && make && make install) e só haverá problemas caso não tenha feito uma instalação completa dos compiladores. Caso tenha alguma coisa faltando ela será listada no final do ./configure, bastando, então, instalar.

Mas como eu estava dizendo, compilar e instalar foi fácil. Rodar não. Eu não conseguia configurar o bendito e seguia sem ter o software configurado.
Foi aí que pensei, "oras, é exatamente o mesmo arquivo de configuração que eu uso no ubuntu" então é fui até o meu backup e encontrei o arquivo de configuração do Wallpaper Tray em ~/.gconf/apps/wp_tray/%gconf.xml e o editei manualmente.

Ele é basicamente o seguinte:

<?xml version="1.0"?>
<gconf>
<entry name="b_follow_links" mtime="1213358845" type="bool" value="false">
</entry>
<entry name="b_img_check" mtime="1213358845" type="bool" value="false">
</entry>
<entry name="b_wp_logon" mtime="1213358845" type="bool" value="true">
</entry>
<entry name="b_timeout" mtime="1213358845" type="bool" value="true">
</entry>
<entry name="n_timeout" mtime="1213358845" type="int" value="10">
</entry>
<entry name="dir_list" mtime="1213358845" type="list" ltype="string">
<li type="string">
<stringvalue>/files/fotos/diretorio1</stringvalue>
</li>
<li type="string">
<stringvalue>/files/fotos/diretorio2</stringvalue>
</li>
</entry>
</gconf>

Quase todas as opções do Wallpaper Tray 0.4.6 estão listadas acima. Não é possível configurar se o papel de parede será centralizado ou os outros tipos ou se a ordem de apresentação será randômica ou por alfabética ou por data. Não sei porque essas opções não aparecem listadas ali. Talvez nem funcionem direito.

Então a pergunta que fica é: o que significa cada coisa acima.

Repare que cada configuração (entry) possuí um nome (name), um tal de mtime, o tipo (type) e um valor (value). Eu vou dizer o que significa cada nome e apontar quais são as opções de valor (value).

  • b_follow_links configura se o aplicativo deve seguir links simbólicos. Como opções permite false ou true. Nunca usei isso. Sempre deixo em false.
  • b_img_check checa se os arquivos são imagens, assim como o anterior permite usar false ou true e eu também nunca usei isso. Crie um diretório só com imagens para usar esse programa, sim ? É mais prático e dispensa essa opção.
  • b_wp_logon quando verdadeiro (true) troca o papel de parede ao logar no sistema, quando for falso (false) mantém o último papel de parede utilizado ao deslogar do sistema até que ele seja trocado automaticamente ou manualmente (com um clique no ícone do "tray"). Meio inútil caso venha a ativar a opção seguinte, a b_timeout.
  • b_timeout também aceita true ou false. Quando true o papel de parede será trocado automaticamente segundo o intervalo de tempo estabelecido na opção seguinte n_timeout
  • n_timeout configura o intervalo de tempo em minutos que será utilizador para trocar o papel de parede. Só faz sentido se b_timeout for true
  • dir_list é uma variável que mantém a lista de diretórios onde estão suas imagens. É obrigatório que exista pelo menos um grupo:

    < type="string">
    < stringvalue>/files/fotos/diretorio1</stringvalue>
    < /li >

São permitidos tantos grupos quanto desejados.

Dessa forma terá um arquivo de configuração que será corretamente lido mesmo que não consiga editar as opções via método normal.

Eu menciono várias vezes que eu instalei a versão 0.4.6, mas existem várias versões 0.5.x. Ocorre que mesmo depois que eu compilei (que não foi tão trivial) eu não consegui fazer as versões 0.5.x funcionarem (sequer consegui fazer ela iniciar). Muito provavelmente devido a versão do gnome que está acompanhando a distribuição que eu utilizei. Eu não sei se o arquivo de configuração mudou muito entre as versões, mas o aplicativo muito muito, muito mesmo. Não será nenhuma surpresa se o arquivo de configuração da versão 0.4.6 não for compatível com as versões superiores desse software.

Verifique na página do software se não existe uma versão compilada para sua distribuição e plataforma antes de tentar compilar. Não sei onde nem porque o erro que apresentei aqui aparece, se aparecer aí já sabe a solução ...

Eu falei do OpenSUSE, certo ?
Pois é, agora eu estou usando o OpenSUSE na universidade. Para mim que estou em vias de aprender a usar o OpenFOAM (é um software para simulação CFD de código livre) o OpenSUSE é a melhor distribuição possível. São feitos um para o outro, então quando o Ubuntu que estava nessa máquina quebrou por conta de uma atualização de kernel (parte da culpa é minha, pois não percebi que a partição /boot estava cheia ao fazer a atualização) eu tive uma desculpa perfeita para substituir um pelo outro. O OpenSUSE não me agradou em um primeiro contato, mas agora estou levando numa boa. Têm tudo que eu preciso, exceto esse CRUCIAL software que é o Wallpaper Tray. Ah! Estou em 64-bits e com a versão 10.3, sei que a 11 está para sair, mas eu tinha mesmo que fazer essa instalação e realmente não concordo com o uso de versões de desenvolvimento em máquinas produtivas.

Thursday, June 12, 2008

Domínio Próprio ? Spam também ...

Pois é. Não faz alguns dias eu anunciei que migrei para domínio próprio. De lá pra cá, foram menos de 10 dias. Em menos de 10 dias recebi 32 spams nos comentários. Coincidência ? Pouco provável. E antes que alguém diga, isso acontece todo dia ... bem, desde que comecei o blog eu recebi 1 (um) spam nos comentários...

Penso que o spam seja um bônus pela compra de um domínio ... e nem me informaram dessa promoção...

A primeira leva de spams estavam escritos em português, claramente traduzidos por software. A segunda leva estava em inglês e russo (pelo menos eu penso que era).

Aproveitando, o blog voltou a ter sua velocidade normal. Parece que o problema de download da página estava associado ao link para o banner da Creative Commons.


Agora que ele está aqui no corpo do blog, eu tenho um link próprio para essa imagem, e ele será utilizado para montar o logo aqui no blog. Acabando de vez com essa dependência.. [update] O Picasa não deixou eu fazer isso. Vou manter a imagem direto do site oficial do creative commons (como eles mesmos recomendam/sugerem) caso tenha novos problemas por causa disso eu dou um jeito... [/update]

Sunday, June 08, 2008

Indiana Jones

É possível falar de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal sem lembrar e/ou comparar com o que já foi feito nos filmes anteriores ?

Bom. O que é Indiana Jones ? Na definição de alguém que tinha 9 anos quando o terceiro filme foi lançado, é um filme de terror pouco intenso, ou seja, não é terror puro, mas é quase isso. Talvez, então, isso explique como a pouco tempo eu revi o primeiro filme da triologia e achei ele tão leve. Tão sem graça. Tão vazio. Já não me divertia tanto. O tempo anda e gosto mudar.

Na verdade eu nunca gostei do primeiro filme é o que tem menos aventura e o que termina de forma mais "sem noção".

Vem o segundo filme e eu me lembro de não gostado do excesso de "terror". Vem o terceiro e eu já gostei dele muito mais do que todos os outros (um contra-senso quando se refere séries) e o motivo era simples. Dos filmes, esse era o único que partia da premissa de que Dr. Jones não era idiota. Quero dizer, nos primeiros filmes os bandidos nunca teriam chego ao objeto de desejo se não tivessem tido ajuda do herói. É verdade que no terceiro filme isso também acontece, mas acontece porque ele quer salvar a vida do pai. Aliás, o filme mais humano. Ele chega ao ponto de não querer procurar o cálice.

Veio o quarto. Sim, o quarto.
Vamos ser sinceros. Sim. Eu gosto da série, então qualquer coisa que lembrasse ela seria um bom filme. E esse é um filme divertido, mas está longe de ter o mesmo efeito fantástico que tinha quando o título foi lançado a tempos atrás.

O filme começa bem. Faz referências diretas ao primeiro filme da série (logo no começo). Depois, cai no ponto de lembrar que na época existia a "caça aos comunistas" nos EUA e rapidamente abandona todo esse cenário por outro, sem voltar atrás de forma consistente ou sem dar muitas explicações. Fica a primeira pergunta: porque lembrar da "caça aos comunistas" se não pretendia dar um fechamento digno a essa questão ? Só por causa dos inimigos ? Fraco. Aceitável, mas muito fraco. Nota em relação a primeira parte: não se faz mais geladeiras hoje como antigamente.

Passada a primeira parte. Vamos a segunda. Quem era mesmo aquele cara que se autodenomina "Mutt" ?
Visão triste aquela. O Indiana merecia um "parceiro" melhor, tanto em personagem quanto como ator (mais ator seria suficiente para ser mais aceitável como personagem). Você consegue aceitar Indiana Jones tanto quanto consegue aceitar uma Lara Croft, mas não conseguiremos aceitar um arqueólogo que veste jaqueta de couro e usa gel no cabelo. Esses personagens de arqueólogos não se encaixam bem (cinematograficamente) a década de 60 e 70. Perde o charme de uma sociedade que não tinhas as tecnologias de hoje, nem era tão artesanal quanto da época pré-guerra.

Do mais o filme é um pulo para cá, um pulo pra lá. A motivação é a mesma do filme anterior, "salvar alguém". Alguns erros perceptíveis (grosseiros mesmo) de direção que me fizeram questionar se era mesmo o Steven Spielberg que dirigiu o filme. É a pior direção dele, sem dúvida alguma. Para quem dirigia, o trabalho foi fraco.

A história não tem nada a acrescentar, nada mesmo. É só uma história. Com começo, meio e fim. As cenas de ação são boas, mas não são as melhores da série, nem as melhores do cinema. O final é o esperado. E todo o arremate intelectual da questão fica por conta do espectador, que é levado diretamente aos finalmente sem muitas explicações. Isso eu não gostei. Fica devendo alguma explicação de como tudo foi esquecido dentro da situação política que ele se encontrava.

Eu li em algum lugar que Harrison Ford disse que foi só colocar o chapéu para retornar ao personagem. Foi mesmo. Certamente o ponto forte do filme é a forma como ele retoma o mesmo personagem no exato ponto onde ele parou, simplesmente perfeito.

Se a mitologia fosse começar nesse filme, terminaria nele, mas é um filme visível. Fica faltando alguma coisa. É só algo a mais que falta. Algo que a mágica do tempo dissipou completamente. De qualquer forma, se gosta da temática, é impossível não assistir ao filme.

PS.: Dessa vez tinha outras 3 pessoas na sala de projeção...

Tuesday, June 03, 2008

Domínio Próprio

O improvável aconteceu. Agora eu estou com domínio próprio.

Não ria, pois eu decidi que o domínio seria simplesmente "jfmitre.com"

O culpado pela modificação ? Sérgio. Ele foi bem genérico nesse texto, eu foquei um ponto. De qualquer forma para detalhes dos "porques" vide os comentários do mesmo texto e não se preocupe se a viagem parecer exagerada.

Para você, leitor desse blog nos seus diferentes níveis nada irá mudar. O Blogger faz tudo para você, desde redirecionar o antigo endereço para o atual a arrumar o feed RSS. Nada muda. É claro que se um dia acontecer de eu migrar o blog para outra plataforma, o feedburner e o domínio serão os mesmos, o resto não. Mas eu não me atreverei a migrar para lugar algum sem muito aviso antes e mesmo assim dificilmente antes de julho de 2010.

Para mim essa migração foram alguns dias pensando se eu tinha perdido 15 reais (o custo do domínio por ano). Isso porque eu demorei a encontrar um erro que eu cometi. Se quiser fazer a configuração corretamente, eu sugiro ler muito cuidadosamente a página correspondente no manual. É fácil ? Sim, mas há detalhes que devem ser observados com muito cuidado. Muito mesmo. Tá lá, está escrito, mas é muito fácil "passar batido" na leitura.

Eu fiquei me perguntando porque ter um domínio ".br" é o dobro do preço... um absurdo por um reles .br.

Aproveitei para remover a barra de navegação do Blogger que ficava na parte superior do blog e a Previsão do Tempo que ficava na parte inferior da coluna lateral direita. Eu também percebi que tem algo errado com a velocidade de download da página. Fiquei na dúvida se tinha algo relacionado a essas modificações (em especial, com a primeira), vou ficar de olho. Só para lembrar, tem umas coisas que vem por aí que eu estou devendo. São elas...
  • Uma melhoria do design do blog até o fim de 2009 (sim, nove - tá pensando o que ? Para fazer algo bom é preciso tempo). Com domínio próprio é bom dar um ar mais profissional ao blog
  • Lembram que eu ganhei 50 reais em uma promoção ? Pois é, "dinheiro" e o pedido "comprado" chegaram, mas esse tópico fica para o final de semana. Só estou dizendo isso aqui porque o outro ganhador já falou do prêmio que recebeu deixando claro que eu não esqueci desse texto "necessário".
  • Tive outro exame médico para fazer, e com isso, vi Indiana Jones, dessa vez acompanhado de 3 pessoas na sala (desconhecidos). Então tem isso para falar também.
Vai sair tudo isso, como de costume, deve sair um atrás do outro e no mesmo dia (com exceção do template).