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Tuesday, July 21, 2009

Descobrindo o seu ip real

Dica especial para quem não se conecta diretamente na internet e usa um roteador para intermediar a conexão (característica típica de quem está conectado a partir de uma rede interna).

Para descobrir o seu ip real, normalmente uma busca na internet retorna sites como ShowMyIP. Para quem não sabe, existem milhares de sites com essa capacidade, pois isso não é nenhum recurso extraordinário.

Mas mais fácil ainda é adicionar as linha

alias myip='lynx -dump http://www.showmyip.com/simple/'

no ~/.bashrc.

Assim, quando quiser saber o seu ip real, basta digitar myip no terminal.
Nesse caso, é necessário ter o lynx instalado no computador. Para quem prefere o links, pode-se usar a linha

alias myip='links -dump http://www.showmyip.com/simple/'

no lugar da linha original.

Sunday, July 19, 2009

Dicas de Juliet Kemp

O Linux Today resumiu uma coleção de dicas de Juliet Kemp do Server Watch.

Quem não viu, vale apena ver. Algumas coisas, como as dicas para configurar o PS2, PS3 e PS4 são como descobrir algo que está diante dos seus olhos todos os dias e nem ao menos se importou em olhar para saber do que se trata. Afinal, "todo mundo configura" o PS1, mas quantos sabem o que é o PS2 ou o PS4 ? É claro que algumas dicas são mais do mesmo para alguns, mas para outros ...

Não se contente com a seleção do Linux Today e verifique as publicações não selecionadas. Aposto que vai descobrir alguma coisa interessante.

Tuesday, July 07, 2009

Gmail não é mais um aplicativo beta e hoje não é primeiro de abril.

Essa mensagem é um daqueles ecos da internet que vale apena repetir. O Gmail não é mais um aplicativo beta.

Já acreditei que esse dia nunca chegaria. Já até critiquei o Google por redefinir o conceito de aplicativo beta sem ter o direito disso. Mas o dia chegou... merece um: Uau !!!

E para não dizer que não falei dos demais, parece que o Google Docs e o Google Calendar também deixaram de ser beta...

Vale lembrar aos saudosistas (?) de plantão que o Gmail permite que você volte a usar o logo com o nome beta escrito...

Monday, July 06, 2009

ArchLinux: Um mês depois...

A exatamente 1 mês atrás eu migrei para o ArchLinux. Eu normalmente escrevo o relato "uma semana depois", mas eu queria adquirir mais experiência com o sistema para ter o que falar dele.

Primeiro ponto: o AUR. Se quando eu instalei o sistema eu somente senti falta de 1 (um) aplicativo, hoje eu tenho 20 aplicativos do AUR instalados. Me parece que a química, física e matemática não conta com um número muito grande de votos... pacote excelentes, como o gElemental*, estão com pouquíssimos votos.

Até me inscrevi e fiz uns comentários pelo AUR até perceber que não me lembro onde fiz os comentários, ou seja, ainda preciso me adaptar melhor com o sistema da comunidade.

Por falar nisso, eu "acidentalmente" conheci um aplicativo chamado yaourt que ajuda muito a baixar um aplicativo do AUR. Entre outras coisas, ele permite atualizar pacotes do AUR. Ainda não experimentei esse ponto (instalei o aplicativo a 2 dias) e não posso opinar quanto a eficácia da solução, mas dada a popularidade dela, deve funcionar muito bem.

A estabilidade é excepcional. Tenho até medo de falar de futuro, mas posso falar de passado. Não houve erros. Não houve problemas. E o sistema de gerenciamento de pacotes é muito robusto.

Para dizer que eu não vi nada de diferente, o camarada de gerencia o virtualbox-ose (que não é o virtualbox_bin) alterou a versão do módulo do kernel dois dias antes do kernel ser atualizado no repositório do core. Isso me confundiu um pouco, por que o pacman não funcionava com a filosofia que eu conheço. Isso fez que eu pensasse que ele tinha feito uma coisa, mas ele fez outra...

Inclusive, isso lembra que o kernel foi atualizado nesse meio tempo. E quando digo isso, eu lembro do drive NVIDIA. Pois... não foi observado qualquer problema nesse ponto. O kernel e o módulo foram atualizados no mesmo momento (e eu não vi como).

Ainda sobre a atualizações de pacotes, duas coisas comuns me chamaram a atenção. NÃO DEVE-SE ignorar mensagens durante a atualização dos pacotes. LER essas mensagens e AGIR (ainda que depois) evita problemas desnecessários. Felizmente, o administradores devem conhecer um pouco a cabeça de usuário (bom, eles são usuários !!!), porque a mensagem que eu devia ter lido estava no portal... (e isso parece ser um fato comum).

Lembra que eu mencionei o OpenFOAM (que era o motivo de eu ter migrado para o openSUSE), pois é... está compilado e rodando no ArchLinux. Ok ... eu precisei trapacear. Eu compilei a primeiro em outro sistema e depois recompilei com o gcc do ArchLinux, sem fazer um "wcleanAll". Existe algum problema de biblioteca/include que não permite que eu compile o sistema inteiro do zero dentro do ArchLinux (acredito que a versão do binutils seja nova demais e eu optei por não resolver isso da forma correta - seguindo filosofia do OpenFOAM), acredite em mim quando digo que isso não é um problema. De forma que o mais importante é que até o OpenFOAM está funcionando.

Bom, o resumo geral dessa história é que eu tive o mês mais produtivo do ano. Eu realmente espero que essa "lua de mel" dure muito.

* O gElemental não vai instalar fácil no sistema. É necessário editar um arquivo do source, que está dentro do tar.bz2 com uma dica que está nos comentários. Depois modificar o md5sum dentro do PKGBUILD para então conseguir instalar. Mas é a melhor a mais bonita tabela periódica que eu conheço para o GNU/Linux

Friday, July 03, 2009

Os bons hábitos do usuário do computador

Há recomendações que deviam ser seguidas por todos nós, usuários.

Infelizmente, como toda recomendação ou regra, elas são questionadas por alguns e não são seguidas por muitos.

Da série de tópicos: faça o que eu escrevo, mas não faça o que eu faço, proponho relembrar alguns desses bons hábitos, que como já induzi a crer, não são completamente seguidos por mim, mas não deixam de ser bons hábitos.

A maior parte dessas dicas são aplicáveis em qualquer sistema operacional.
  1. Use boas senhas. Nada de 123456, ou password, ou data de aniversário, etc.
  2. Modifique as senhas padrões dos seus aplicativos. Se usa aplicativos ou hardwares com senhas padrões, modifique-os. Você pode não ser dono de uma grande rede, mas não quer dor de cabeça do mesmo jeito.
  3. Não use espaços e/ou caracteres especiais nos nomes dos arquivos. Prefira letras minúsculas separadas por underlines ou notação estilo "WikiPage" (desse jeito que escrevi). Nada de apóstrofo, aspas, ponto de exclamação ou interrogação, nem símbolos como dóllar, hash, arroba, etc. O dóllar ($), por sinal, é um terror, pois $nome é variável, assim, um arquivo que se chame "algo$nome" somente é "protegido" com aspas simples ou usando barra invertida. Esse tipo de caractere trás muitos problemas.
  4. Registre os nomes dos aplicativos que possui e usa. Qualquer gerenciador de programas descente possui esse tipo de habilidade. Não confie na memória. Muito embora, seja interessante fazer uma limpeza no arquivo eliminando aqueles aplicativos que não te foram úteis durante as atividades.
  5. Faça backup. Preferencialmente do sistema inteiro, mas impreterivelmente dos arquivos pessoais em mais de uma mídia/tecnologia (se possível). Um gravador de DVD custa muito pouco hoje em dia, a mídia também é barata.
  6. Faça backup dos seus aplicativos online. E não adianta cobrir o sol com a peneira. Se suas notas estão no evernote e os seus e-mails no gmail, faça backup disso também. Não ignore essa necessidade.
  7. Anote e guarde suas configurações mais usuais. Parece que é a mesma coisa que um backup, e até é, se for para restaurar as configurações no mesmo ambiente. Mas aqui eu estou falando de manter um registro de todas aquelas configurações que de tão intuitivas você nem lembra que são uma alteração que você mesmo induziu ao sistema. Se um dia precisar de usar esses recursos em outro sistema, não tem jeito do backup ser tão eficiente assim.
  8. Não tenha receio de danificar o sistema. Não é a mesma coisa de "pode meter o martelo". O que quero dizer é que há pessoas que não fazem testes porque temem pelas conseqüências da estabilidade (eu mesmo faço isso, e em muitas ocasiões, com boas justificativas técnicas e morais). Mas esse temor pode lhe custar um grande benefício. Vide minha transição para o Arch Linux, eu ganhei muito, perdi nada e não tinha feito isso antes por receio de ficar improdutivo por muito tempo.
  9. O melhor programa é aquele que você sabe usar e que faz o que você quer fazer. Por até haver um programa que seja tecnicamente melhor que outro, mas as vezes, mudar é como utilizar uma bomba para quebrar um vaso de vidro. Use a melhor ferramenta para o seu objetivo e ponto final.
  10. O programa que você não usa, evolui. Mude quando o novo programa for a escolha certa. Completando o item anterior, a melhor ferramente pode ser outra no futuro. Não deixe de mudar. O equilíbrio entre o item anterior e esse é o que estimula a produtividade. A falta de equilíbrio gera problemas de diversos níveis. E lembre-se do item 8.
  11. O computador é uma ferramenta para um objetivo. Não se esqueça disso.
  12. Crie uma metodologia para gerenciar os seus arquivos. E não se acomode. Deixar muitos arquivos bagunçados no computador é algo fatal. Preferencialmente, essa metodologia deve ser tão simples quanto possível, mas não mais simples do que o necessário, intuitiva, fácil de executar e adapatável a evolução usual das idéias, ou seja, que seja facilmente gerenciável.
  13. Leia os manuais. Certo que há manuais mais extensos do que o tempo disponível para lê-los. Certo também que há manuais menos úteis do que devia. Mas eles existem. Se não quer ler o manual de um programa que não sabe usar, considere usar outro programa. Nota: Tutorias e exemplos ajudam muito, mas não são os bons manuais fontes de tutoriais e exemplos ?
  14. As atividade administrativas são executadas pelo administrador, as de usuário comum, pelo usuário comum. Isso é regra básica para gerenciamento de sistemas.
  15. Mantenha o registro do seu hardware. Colete todas as informações possíveis sobre o seu hardware e guarde em algum lugar seguro. Pode até ser em mídia eletrônica, mas lembre-se de não usar apenas no próprio computador.