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Monday, June 30, 2008

Ubuntu vs. openSUSE

O maior risco de quem faz uma comparação é cair na armadilha que é apontar uma forma melhor de fazer uma coisa, ou principalmente, julgar uma abordagem como sendo mais correta que a outra só porque ela lhe deu trabalho. Eu tentarei mostrar alguns pontos onde essas distribuições são diferentes, só isso. Será inevitável fazer descrições utilizando a palavra "melhor", mas eu juro que não é uma tentativa de dizer que um é mais correto que o outro. Ao me concentrar em fatos passados eu tentarei não ser influenciado pelo fato de que eu realmente gosto do Ubuntu (inclusive o meu openSUSE tem a cara - entenda temas, fontes e configurações visuais - do meu Ubuntu). A outra coisa é que por conta de objetivos profissionais, eu estou usando o openSUSE tanto na universidade (na versão 10.3) quanto em casa (na versão 11). Sim. Eu tive de deixar o Ubuntu de lado, pelo menos por hora. Vamos lá.

Placa de vídeo
Alguém que leia meu blog a um tempo já deve ter cansado de me ouvir reclamar da minha placa de vídeo de casa. Ela é o mais antiguado modelo da FX5200. Tanto o Ubuntu quanto as duas versões do openSUSE reconhecem essa placa adequadamente, mas em ambos os casos a instalação do drive proprietário feito da forma "fácil" não dá certo. O que implica em baixar e instalar o drive a partir do site oficial da NVIDIA. Ok. Aqui é onde se prova que esse negócio de drive proprietário é realmente ruim, e que as distribuições não tem nada haver com isso. Aliás, alguém conhece uma placa de vídeo que tenha recursos glx e drives opensource ? Eu não conheço nenhuma, e até lá eu terei de continuar resolvendo minha vida do "jeito que dá". Já na universidade a história é outra. O drive distribuído da forma fácil funciona maravilhosamente. A única crítica que cabe aqui é quanto a política de atualizações do Ubuntu. Não foi nem uma nem duas vezes que o ubuntu atualizou o kernel sem atualizar os módulos proprietários. Ok, uma coisa não é realmente vinculada a outra. Mas é, ao meu ver, uma falta de respeito com os usuários das placas com drives proprietários instalados permitir que seja feita uma atualização do kernel antes de ter uma versão adequada dos módulos proprietários. Se for um usuário iniciante o vídeo quebra sem que se perceba o motivo.

Instalação
É covardia fazer uma comparação com esse item. O openSUSE é muito mais completo e lento. Enquanto o Ubuntu é muito mais rápido e claro, mesmo quando comparado com a versão "alternative" (que é a versão que dispõem dos mesmos recursos de RAID e etc que o openSUSE). Talvez se fosse para se comparar a instalação do openSUSE através do live, existiria alguma forma dele ser mais competitivo nesse item em termos de velocidade e facilidade. A única vantagem do openSUSE fica por conta da possibilidade de instalar TUDO que está disponível. Essa facilidade é realmente extraordinária se você precisa de um sistema com todo uma classe de funcionalidades, envolvendo arquivos e pacotes que você nem sabe o que significa (estou falando de instalar todos os pacotes de desenvolvimento). Essa facilidade é circunstancial. Pode ser ou não útil para você. Para mim foi útil, mas reconheço que para a maioria das pessoas isso não seria verdade.

Softwares disponíveis
Outro ponto que é covardia comparar. Falando friamente, o Ubuntu/Debian conta com a maior base de softwares pré-compilados entre as distribuições atualmente ativas. Mesmo quando se ativa os repositórios das comunidades do openSUSE, o volume de software é menor que o do Ubuntu. Para citar exemplos, o Wallpaper-Tray não está disponível no openSUSE (nem no 11). Aliás, vale lembrar que o Ubuntu é uma das distribuição mais lembrada pelos desenvolvedores na hora de disponibilizar uma pacote binário por conta própria.

Estabilidade
O Ubuntu é baseado no Debian em desenvolvimento, polido como vem de lá, ajustado para algumas funcionalidades e versões, e lançado a cada 6 meses. Já o openSUSE tem política própria de pacotes. Me parece (eu não sei, estou apenas filosofando a respeito) que é utilizado a versão estável de cada aplicativo que assim se autodenomina. Com a excessão respeitosa aos pacotes das comunidades que se auto-denominam "instáveis". Resumindo. Se você quer jogar SuperTux sem se preocupar com os bugs, você precisa usar a versão que está no openSUSE, se quer jogar a versão em desenvolvimento, você precisa da versão padrão do Ubuntu, que é a versão que está no Debian unstable, mas que não funciona lá muito bem atualmente ... Se quiser jogar a mesma versão instável no openSUSE, ou terá de procurar na base binária da comunidade (e normalmente encontrará com uma informação que se trata de uma versão em desenvolvimento), ou compilará você mesmo o pacote. Em outra palavras, o openSUSE é mais estável do que o Ubuntu, quando você considera o conjunto inteiro de pacotes distribuídos pelos desenvolvedores e incluindo os softwares que não são oficialmente suportados pelas empresas que estão por trás dessas distribuições. Se você nunca instalar nenhum software do multiverse ou do universe na sua máquina ubuntu, é provável que nunca descubra o porque de eu dizer que Ubuntu é mais instável.

Versões
Para completar a idéia anterior, qual você acha que é a distribuição com as versões mais atuais dos softwares em geral ? Não se iluda. Não é fácil responder essa pergunta. No geral a lógica ganha e na maioria dos pacotes os do ubuntu são mais atuais. Mas nem sempre é assim. No dia que o openSUSE 11 saiu havia nele pacotes mais atuais que os respectivos no Ubuntu; já a política de updates e backports é mais natural no ubuntu que no openSUSE e faz os pacotes estarem quase sempre nas suas versões mais atuais. Algo que no openSUSE só é possível mantendo habilitado os repositórios instáveis da comunidade.

Vídeo, Som e etc
Aqui é outro ponto que não muda nada. Se quiser abrir arquivos proprietários de som e vídeo, você precisa habilitar repositórios extras que contenham tais aplicativos. Ponto final.

Yast (Gerenciador de Pacotes) vs Synaptic
Deus me livre e guarde. Se eu tivesse conhecido o openSUSE de antigamente eu nunca teria instalado ele no meu computador por conta do gerenciador de softwares que vinha com ele até a versão 10.3. Ele não faz nada além de torrar minha paciência e de querer que eu tome as decisões por ele. Algumas muito longe de ser simples. Ele é simplesmente péssimo em resolver dependências e mais lento que tartaruga. Felizmente isso mudou muito na versão 11. E ele já dá para chamar de software e já dá para pensar em comparar com o Synaptic. Ele ainda é mais lento e ainda é mais burro, mas já não é tão burro quanto os seus antecessores e nem tão lento a ponto de deixar você ir almoçar enquanto atualiza uma lista. Dá para conviver.

Yast (outros módulos) vs "Os diversos aplicativos Ubuntu"
Eu já li sobre quem sugerir que se tivesse uma central integrada de configurações no Ubuntu. Realmente, ter tudo no mesmo ambiente ajuda muito. Muito mesmo. Você sabe que se você não encontrar naquela lista não haverá outro lugar para procurar, logo o que você quer está ali.
Alguns módulos são realmente muito legais. Com o que configura a conexão DSL e o que configura o firewall, outros são muito exóticos. Como o que configura opções do Kernel. Do mais, a única vantagem visível de um sobre o outro é o lugar onde ele se concentram.

Programas proprietários e programas java
Uma coisa deve mudar em inúmeras distribuições, o java (agora totalmente opensource). Está ficando cada vez mais fácil instalar um programa que tenha sido feito para rodar em java através do gerenciador padrão de instalação. Por ser mais recente isso é mais fácil de perceber no openSUSE 11 (nem o 10.3 é assim tão fácil), mas duvido que demore a chegar nas outras distros. Já o outro lado é polêmico. Você quer que programas freeware estejam misturados as seus pacotes opensource no instalador oficial da sua distribuição ? Pois é. Isso dá muito o que falar, não? No openSUSE você encontra vários aplicativos com licenças diversas. Se isso é bom ou ruim fica para outro tópico. Por hora eu deixo aqui uma observação prática: "Você instalou o plugin para flash ? Você usa o Adobe Reader ? Então pelo menos dois softwares acima definidos fazem parte dessa lista de aplicativos não opensource instalados no seu computador".

Organização dos menus
Instale o Ubuntu e depois instale o kde-core. Vá no KDE e organize o menu. Volte no Gnome e veja o que aconteceu com o menu. Corrija. Volte ao KDE e veja como ele fica uma zona. Para quem nunca fez isso, saiba que uma das tarefas mais ingratas do Ubuntu é organizar um menu que fique igualmente organizado no Gnome e no KDE. É tarefa extremamente trabalhosa (mais possível, basta deletar todas as entradas e recriá-las manualmente em cada ambiente). Já no openSUSE isso não é problema. Os menus estão sempre organizados e organizados de forma consideravelmente inteligente nos dois ambientes (ou em tantos quantos você tiver que siga o mesmo protocolo). O único "senão" acontece se você instalar o KDE3 e KDE4 no computador. Ele criar algumas entrada duplicadas, mas isso não é problema expressivo, porque ao esconder em um menu, você também esconderá no outro.

Facilidade de uso
Esse é um tópico largamente utilizado por pessoas que fazem comparações entre distros, e que eu normalmente discordo muito. O que é "facilidade de uso" ? Linux é linux. Existem uns que vêm com softwares para fazer configuração de tudo e outros que não utilizam nenhum software gráfico para realizar configurações. Estamos falando da distribuição tal qual ela fica logo após que terminamos a instalação ? Ou estamos falando de quão intuitivo pode ser assumir que ali é o que você procura?
Para a mim esse tópico é muito obscuro. De qualquer forma, ambas as distribuições possuem aplicativos gráficos que estão acessíveis aos usuários iniciais. Em pouco cliques ele deve ser capaz de fazer o que quiser. Todavia quando eu abri o openSUSE pela primeira vez eu quase não descobri onde ficava o botão desligar. O motivo era o menu "inovador" que o openSUSE adota. Você pode dizer que isso é algo mais complicado ? Não. É algo diferente, mas 10 minutos depois eu estava desesperado por uma forma de colocar o menu clássico de volta para o lugar, quando fiz isso minha vida voltou ao normal. Então o que torna uma distribuição mais fácil de usar do que a outra é muitas vezes a praticidade com que você lida com certos elementos e princípios. Acredito que o menu clássico seja mais intuitivo, mas eu acredito isso por que "eu realmente acredito" ou porque "eu não consegui fazer o negócio funcionar ao meu favor" ? Em todo caso, como disse lá em cima, o meu openSUSE é igualzinho ao que era o menu ubuntu. Tema (cores, fontes, e ícones), configurações visuais, posições dos itens na barra de ferramentas, etc. Você só descobriria que era o openSUSE quando abrir o menu e ver que nele a organização é diferente do Ubuntu.

Considerações Finais
Para o usuário comum o Ubuntu está na frente em quase tudo, exceto na questão da atualização dos drives proprietários (especialmente devido a questão que mencionei sobre os drives de vídeo). Por outro lado, do ponto de vista de um desenvolvedor eu vejo a facilidade que é de encontrar, compilar e instalar bibliotecas e programas que não estão nos repositórios oficiais no openSUSE. Diga-se de passagem, esse foi o motivo de eu ter migrado para o openSUSE, é a distribuição que melhor lida com o código fonte da versão em desenvolvimento do OpenFOAM (o tal software de simulação CFD opensource que eu mencionei antes). Note que eu disse: "lidar com o código fonte". Seu eu quisesse usar apenas os binários, eu não precisaria do openSUSE, o Ubuntu dava conta direito e com folga. Eu ainda vou recomendar o Ubuntu para quem me perguntar sobre uma distribuição prática e fácil de utilizar. Talvez até por causa da instalação do openSUSE (que faz mais perguntas do que a do Ubuntu) ele não seja muito indicado para quem descobriu a palavra Linux ontem e quer usar sua primeira distro instalada. O curioso, para meu caso particular, é que eu só me lembro que uso o openSUSE quando abro o Yast. Em quase todo o tempo eu vejo e respiro o Ubuntu. Nada como um bom trabalho na configuração para fazer o visual ficar exatamente como sempre.

14 comments:

  1. Mitre, bom seu artigo, só discordo de você quanto à questão dos "Softwares disponíveis", o Ubuntu pode superar o openSuse em quantidade e em softwares para Desktop e usuários comuns, mas se você é desenvolvedor sofre um bocado, inúmeras ferramentas tem lançados binários para openSuse, Fedora e outras distribuições e não contemplam o Ubuntu.

    E há umas situações que beiram a propaganda enganosa, por exemplo, vi em várias relações de softwares que seriam compativeis com o Ubuntu 8.04 ser citado o Zimbra como um destes, e até hoje a versão do Zimbra disponível para o Ubuntu é para o 6.06.

    Ferramentas de virtualização são outro problema, há pouco mais de um ano cheguei a usar o openSuse por algumas semanas porque tinha dificuldade em usar virtualização no Ubuntu, o que fazia sem dificuldade com o openSuse. Hoje o VirtualBox funciona bem no Ubuntu, mas, acontece o equivalente ao problema que você relatou quanto aos drivers de video, atualizam o kernel e não atualizam os módulos do Ubuntu. Se você não fica atento uma hora precisa usar o VirtualBox e vê que ele não funciona e tem que gerar um novo módulo ou fazer um downgrade do kernel no grub.

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  2. Efraim,
    de fato, sua observação é bem lembrada. Existem aplicativos/bibliotecas que ainda não foram compiladas para Ubuntu (e talvez nunca venham ser) e que já existe para openSUSE a um bom tempo. Eu não conheço o seu exemplo, mas sei do lapack++ uma versão c++ do lapack que de forma binária só era distribuída para o openSUSE. Diga-se de passagem não compilava direito na versão 7.04 do Ubuntu (não sei se o cenário mudou, mas o exemplo permanece).

    []

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  3. Muito unteressante este artigo, também sou usuário do ubuntu, mas sempre gosto de testar outras distros.

    Uma coisa que ainda me deixa inquieto é a escolha kde x gnome, apesar de um usuario gnome sempre tive vontade de testar o kde mais a fundo, mas o kubuntu sempre veio inferior ao ubuntu.

    Mas agora com o KDE 4 não sei se vale apena, sinceramente não gostei,

    Pelo que entendi vc tá usando opensuse com gnome né, acho que vou pelo mesmo caminho, põe um screenshot pra gente ver.

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  4. Silfar,
    quanto ao screenshot, eu vou ver tirar um e colocar em um outro tópico. Mas para não ficar muito seco, eu vou criar um screenshot com o tema padrão do openSUSE e outro com o tema padrão do Ubuntu.

    Vai ficar legal...

    Quanto a sua observação do kubuntu. Eu preciso discordar de um ponto. Não é o kubuntu que é inferior, ele só tem uma organização padrão muito, mas muito ruinzinha. Se organizar o KDE adequadamente ele pode ficar quase igual ao Gnome (Sim, esse nível de personalização é possível, mas não é tão fácil). De qualque forma para usar o KDE é sempre necessário modificar alguma coisa do padrão...

    Se instalar o openSUSE, instale os dois ambientes e, principalmente, não desista da utilização de um ambiente segundos depois de ter entrado nele. Use-o por alguns dias. Só assim vai conseguir ver todo o potencial dele (e isso é uma relação bidirecional).

    Quanto ao KDE 4.0, eu diria que o 4.1 é bem melhor. Não sei se está disponível no Kubuntu (deve estar - procure na página oficial do Kubuntu - eles mantém backports bem atuais lá), mas está disponível na lista extra de repositórios do openSUSE. Francamente, se eu precisar usar o KDE ainda vou utilizar o KDE 3.x; a idade nesse caso é um ponto a favor.

    Até.

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  5. Ok, vou ficar aguardando, mas me tira uma duvida vc tb usa gnome né ?

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  6. Sifar, sim, agora eu uso o Gnome.
    Mas passei boa parte da minha vida usando o KDE. Conheço o KDE melhor que o Gnome, apesar de não usar o KDE a um bom tempo e estar perdendo a prática com seu atalhos (especialmente na nova versão).
    []

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  7. Saiu os screenshots, finalmente... hein ?!

    http://jfmitre.com/2008/09/screenshot-ubuntu-vs-opensuse.html

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  8. Parabéns pelo artigo. Muito bom.

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  9. Eu parei de ler quando vc comparou o YaST com o Synaptic. Não há comparação entre os "painéis de controle" que é encontrado nas distribuições Mandriva (MCC) e openSUSE (YaST).

    E olha que sou usuário de Linux Mint.

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  10. Não acho que eu captei o que quer dizer. A comparação foi entre o gerenciador de pacotes do YaST2 (apenas módulo sw_single) e o Synaptic. Não é uma comparação entre todo o YaST e o Synaptic (que não teria sentido mesmo). O item seguinte ao que você parou de ler compara o resto do yast aos vários programas que fazem as mesmas coisas, porém de forma descentralizada.

    Para mim continua sendo uma comparação válida, e o Synaptic continua levando a melhor.

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  11. Sinceramente, só o fato do gerenciador de pacotes do YaST2, por padrão, instalar os pacotes logo depois de baixar já o torna bem melhor que o Synaptic.

    Estou usando o OpenSuSE faz alguns dias e gostei do sistema. Assim como você, também não me adaptei com o modelo de menu do OpenSuSE, especialmente porque você fica limitado a poucos aplicativos na janela principal de aplicativos.

    Eu acabo sempre tirando esse menu e colocando o menu padrão do Gnome.

    A instalação do OpenSuSE foi até engraçada para mim. Particularmente foi bem simples e tive poucos problemas (Exceto que ele não reconheceu a bosta da instalação do Windows por padrão no boot manager), mas o que me chamou mais a atenção foi como o particionador é muito mais complexo e menos visual e intuitivo que o gParted. No mais a instalação seguiu legal e tão fluída como a do Ubuntu.

    Gostei bastante de como o OpenSuSE tem um modo terminal gráfico bonito mesmo sem o X iniciado.

    O OpenSuSE funcionou de primeira com minha tablet, coisa que o Ubuntu não fez. Também não tive problemas com o PulseAudio como tive com o Ubuntu (Tive que desinstalar o PulseAudio e instalar o ESound)

    Senti falta de um pacote como o Build-Essential do Synaptics no gerenciador de pacotes do OpenSuSe, mas aqui no OpenSuSE os programas estão rodando tranquilo.

    Para o usuário multimídia padrão o Ubuntu é uma melhor escolha, porque possibilita baixar codecs proprietários de uma maneira muito mais prática que no OpenSuSE.

    Mas no geral, gostei bastante do OpenSuSE, é bonito, rápido (aqui carrega consideravelmente mais rápido que o Ubuntu, com menos trash gráfico, compiz desativado por default, etc).

    Quanto ao suporte a placas e drivers, estou bastante satisfeito com o OpenSuSE. Mais do que com o Ubuntu (em grande parte por causa da tablet e do som...)

    Mas vou esperar o Ubuntu 9.04 sair oficial para eu testar (ainda espero que saia mais um Fluxbuntu oficial).

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  12. Ronaldo,
    é engraçado, porque eu considero o fato do YaST baixar e instalar o pacote simultaneamente um risco sério...

    Pensa comigo, o que acontece se faltar luz durante a instalação de algo crítico, entre dois pacotes essenciais e interdependentes ?

    Eu rezo toda vez que eu vejo algo sério na lista de atualizações...

    E você falou de algo que venho percebendo entre outras pessoas, o particionador. Eu nem tinha notado essa diferença até que tive que passar a instrução a alguém... céus, quanta coisa, quanto detalhe... como é complicado sem necessidade...

    Um abraço.

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  13. Usei as versões 10.x do OpenSUSE. É uma distro muito bem trabalhada e bonita. Meu maior trauma foi justamente com o gerenciamento de pacotes. Sei que melhorou bastante, mas não existe comparação com o apt-get do Debian.

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  14. Não entendi muito bem porque não fui notificado sobre seu comentário... pois bem, publiquei-o quando percebi que ele existia !

    Quanto ao que disse, concordo plenamente.
    O único gerenciador de pacotes que faz frente com o apt-get é o "pacman" do Arch Linux.

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