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Sunday, September 12, 2010

Minha organização das redes sociais

Vejamos, quem sabe o que os Blogs, o Google Reader, o Google Buzz, o Twitter, o Facebook, o Orkut, o identi.ca, etc, etc, etc, possuem em comum ?

Eu respondo: o mesmo conteúdo.
E quando eu digo o mesmo conteúdo, eu quero dizer que eu faço o conteúdo em um único lugar e envio a todos os lugares. Quem acompanha (por qualquer motivo que seja)  mais de um lugar acaba tendo um pequeno problema de ter que ler ou ignorar a mesma mensagem os 3 a 4 vezes.
Eu acho isso muito chato, mas é uma conseqüência.

Esse tópico não é para dizer o que tenho que dizer sobre redes sociais e microblogs, mas para esclarecer um fato. Um fato ilustrado na figura abaixo


Parece-me necessário explicar algumas coisas, todo tópico publicado em qualquer um dos meus blogs (sim, são dois, um pessoal e outro profissional e colaborativo) será automaticamente publicado no Facebook e no Twitter (sem intervenção manual). O Facebook recebe a informação do blog via aplicativo NetworkedBlogs e Twitter via Twitterfeed.com.

Tudo que chega no Twitter terá dois destinos: o delicious e o identi.ca
Existe uma label específica para receber o conteúdo no delicious. Esse conteúdo está sendo enviado via Packrati.us. Aprendi isso com esse camarada, mas não me pergunte onde ele escreveu sobre, eu me lembro apenas dele ter elogiado o Twitter pela primeira vez, tentei achar o texto, mas não consegui ! Acredito que não pensei ter achado uma boa idéia antes (não gosto muito de sistemas automáticos de arquivamento de links), acabo que passei a concordar recentemente em virtude daquilo que ainda tenho que escrever e percebendo que não iria destruir minha organização devido a possibilidade de colocar em uma única tag. Além disso, eu não retenho a informação comigo por mais tempo do que eu sou capaz de processar.
O identi.ca recebe o conteúdo via Twitterfeed.com. Bom, pelo menos deveria, caso o feed rss do Twitter funcione.

Tudo que chega no Google Buzz também é encaminhado para o o Twitter pelo Twitterfeed.com e para o Facebook pelo RSS Graffiti. Seja a produção manual, seja itens compartilhados pelo Google Reader. O diferencial agora é que aquilo que é produzido nos blogs não vão ser diretamente encaminhados para o Google Buzz/Google Reader. Dos que eu produzir nos blogs, apenas aquilo que eu desejar muito (como esse tópico, que serve de alerta para a mudança) vai parar no Google Buzz. Acredito que esteja claro o motivo. Fazer isso significa publicar duas vezes o mesmo conteúdo no Facebook e no Twitter. Eu poderia contornar isso facilmente, mas, que fique claro, eu não quero. Eu quero utilizar o NetworkedBlogs para divulgar o blog no Facebook, então, não posso usar duas fontes...

Porque eu acho tudo isso razoável: simples, perfil de usuário.
A quantidade de informação fornecida em cada serviço aumenta da parte de cima da figura para baixo.
Cada usuário tem o seu perfil e pode escolher.
Porque eu NÃO devo ser o responsável por escolher como e o que cada um deve ver.
Eu apenas compartilho o conteúdo. São o que desejam receber esse conteúdo que devem refletir sobre a forma que querem recebê-lo e o que querem receber. Se o camarada gosta de Twitter eu vou brigar com ele por causa disso ? Claro que não. E quem acompanhar o Twitter deve receber mais informações do que nas outras mídias, é natural.
É claro (e se não for, que fique agora) que a qualidade da informação diminui com a quantidade, até porque, se eu não divulguei por outras mídias é porque pode ser algo muito específico ou muito comum de ler por aí (mas que não foi divulgado por mim ainda naquela fonte ! Que fique claro).

Dessa forma, o que é produzido no topo da cadeia, tem mais requinte, pesquisa, confirmação (por exemplo, eu sei que tudo que escrevi aqui funciona - quero dizer, mais ou menos porque ainda tenho um probleminha para resolver com o identi.ca, mas não acredito que vá ser problema - mas veja que eu sei disso).

O meu perfil pessoal, por exemplo, me permite receber um pouco de informação de microblogs, mas não tanto a ponto de suportar frases como: eu acabei de entrar no banheiro, etc e tal. Enfim, não sou leitor de microblogs que aceita tudo que é lá publicado, mas não preciso ser esse tipo de leitor para saber que o microblog existe e usar o que me agrada no dia-a-dia.

Enfim, bem diferente seria se, [receita para desastres] eu publicar o que está no Twitter no Google Buzz e Facebook. Pior, eu poderia publicar o conteúdo do identi.ca no Facebook também, sendo esse idêntico ao conteúdo do Twitter. Na verdade, eu poderia gerar um pânico simplesmente colocando a saída do identi.ca no Twitter e enviando ambos para o Google Buzz e pegando a saída de todos eles e colocando no Facebook.[/receita para desastres]

Nota-se nesse diagrama que eu coloquei uma reserva para conteúdo único no Facebook. Acredito que isso vai ser raro (2 %, mais ou menos), mas não quer dizer que não vá ter, então eu coloquei ali a notificação.

Bom, já nessa tarde o meu link para a conta do Twitter deve estar na barra lateral para os interessados. Estou pensando se coloco ou não a conta do identi.ca na barra lateral. Talvez eu esteja indo no sentido contrário do atual. Talvez eu devesse direcionar tudo para o identi.ca e depois enviar para o Twitter (esse envio, se habilitado - e faz parte natural do sistema - funciona e funciona muito bem !). Seja como for, o Twitter é que será a vitrine final, pelo menos enquanto ele existir !!!


Escrevi tudo isso utilizando o novo editor do Blogger, diferente e muito bom.

Friday, September 10, 2010

Modificação inicial na estrutura do blog

Resumindo, fiz uma limpeza na casa. Existe uma limpeza programada desde de dezembro do ano passado, mas essa limpeza atual não foi a limpeza que eu queria. Basicamente, resolvi fazer algo que já devia ter feito a muito mais de 1 ano, que era remover a estrutura do bloglines de dentro do meu blog e colocá-la como link complementar no blogroll (que no link direto, está bem menor) da barra lateral.

A inserção do bloglines no meu blog já estava esgotando minha paciência, sem contar alguns links errados, etc e tal. Meu desejo, é criar páginas estáticas para fazer o que esse blog não tem, mas devia ter: "página sobre", contato por formulário e páginas de links, tanto compartilhados quanto de blogroll, além de outras coisinhas.... Infelizmente, estou sem tempo para fazer tudo isso devido a proximidade da minha defesa de tese, mas tinha que remover o bloglines da estrutura de carregamento do blog.

Dessa forma, o blog está muito, mas muito, mas nem imagina quanto, mais rápido agora do que antes das modificações. Aproveitei que estava com as mãos sujas e modifiquei o número de tópicos que são exibidos na página inicial e adicionei barra de links de compartilhamento e de e-mail (coisa que, por sinal, está acessível a 1 único simples link e eu nem me dava ao trabalho de fazer). Outra modificação está na modificação da seção de contato da barra lateral do blog, incluindo além do e-mail, o perfil do Google, do Facebook e do LinkedIn. Ah! Eu tenho Orkut, mas é mais fácil você me achar em Tatooine do que no Orkut, se é que me entende !

Aliás, eu tenho muitas coisas a dizer (coisas legais e coisas não tão legais, experiência adotada de forma inusitada, mas isso tudo eu conto depois !) a respeito de redes sociais e microblogs, mas infelizmente a falta de tempo me fará deixar isso de lado temporariamente (imagino, até Janeiro/2011).

Tuesday, September 07, 2010

Monitorando a temperatura do HD

A temperatura máxima recomendada para o funcionamento do HD oscila na faixa de 55-60°C. Parece uma temperatura muito alta, certo ? Pois, sem ar condicionado, aqui no Rio eu somente consigo menos de 50°C no inverno. Tradicionalmente, meu HD opera na faixa de 50-55°C onde o limite crítico dele (um Seagate) é 60°C.

Esse limite é tão importante para o Hardware, que o programa de avaliação do HD da Seagate exibe a mensagem: esse HD nunca operou acima de 60°C (ou informa que ele esteve acima desse limite), para constatar que o HD passou ou não por problemas de temperatura.

Certo é que 60°C é problema. Problema ruim e eu não gosto de problemas ruins. Assim, eu criei um script que monitora a temperatura do HD e toma uma ação caso tenha excedido o limite que eu especifiquei. Com a proximidade do verão, resolvi compartilhar o meu script para o caso de ter mais alguém interessado nesse tipo de solução.

Antes de dar qualquer explicação sobre como fazer isso, vamos ao script:
#!/bin/bash
# File: HDTemperature
# Author: J. F. Mitre http://jfmitre.com;
# Created: Seg 04 Jan 2010 18:42:19 BRST
# Last Update: Qui 07 Jan 2010 14:50:14 BRST
# NOTES: Informa quando a temperatura do hda ultrapassa um certo limite

# Dispositivo que deve ser monitorado
DEV=/dev/sda
# Temperatura máxima aceitável (acima disso é problema)
DEF=57

PAUSE=0
while [ $PAUSE != 1 ]; do
# Verificando a temperatura atual
VAR=$(sudo hddtemp $DEV|cut -d":" -f 3|sed s/..$//g)
# Se a temperatura atual for maior que a definida...
if [ $VAR -gt $DEF ]; then
# Faça ...

# Exibir uma mensagem usando o kdialog (KDE)
# kialog --msgbox "Temperatura do HD está em $VAR °C." \
# --title "Alerta de Temperatura Alta"

# Exibir uma mensagem usando o zenity (GNOME)
zenity --info --text="Temperatura do HD está em $VAR °C." \
--title "Alerta de Temperatura Alta"

# Desative o volume encriptado
# $HOME/bin/encDisk -d

# Registre a hora
date >>$HOME/HDQuente.log

# Desligue o computador
# sudo shutdown -h now

# Desative o script. Já fez seu trabalhando avisando...
# exit
fi
# Aguarde 10 minutos para repetir a verificação
sleep 10m
done
Há uma série de pontos para explicar:
  • O hddtemp é quem verifica a temperatura do HD. Em um script mais profissional, teríamos a variável:
    PROG=/usr/bin/hddtemp
    no início do programa e no script usaríamos essa variável $PROG. Isso é importante por dois motivos: permite que o script seja iniciado durante o boot pelo root e facilita a configuração do script caso o programa esteja em outro lugar. Para dizer a verdade, um script mais profissional encontraria o programa no sistema e faria o que tem que ser feito. De forma que essa explicação toda seria irrelevante.
  • Esse programa depende do sudo. Na prática, se remover todo local onde tem a palavra sudo e iniciar esse script como administrador, o sudo não é necessário.
    Do contrário, eu uso no meu /etc/sudoers a linha:
    %users ALL=NOPASSWD:/usr/sbin/hddtemp
  • Esse script monitora apenas um HD do computador. Eu monitoro apenas "um" porque não estou procurando por defeito, mas por temperatura alta devido a alta temperatura do ambiente. Eu uso o sda porque eu sei que no meu computador ele é o HD mais quente.
  • A temperatura máxima que eu permito é 57°C. Acima disso (58°C), o programa vai fazer alguma coisa que foi especificada no script. Em alguns casos, eu ajusto esse valor para um valor menor, como 55 ou 56°C. É importante não usar 58°C se tiver mais de um HD. Infelizmente, esse script não monitora a temperatura de todos os HDs e é possível que um HD atinga 59 enquanto outro já está acima de 60°C. De fato, eu observo até 4 °C de diferença entre o HD mais quente e o mais frio. Tente identificar qual é o seu HD mais quente para que ele seja o dispositivo monitorado.
  • Esse script fica em loop infinito checando e comparando a temperatura do HD a cada 10 minutos, exceto que em alguma etapa diga-se algo em contrário.
  • Eu inicio esse script no modo gráfico (diretório Autostart do KDE). Para iniciar com o sistema, os programas devem estar com o caminho completo ou com o PATH definido dentro do script.
  • Veja o comentário onde está escrito "Faça...". Tudo que está dentro daquele condicional é executado quando a temperatura é maior que o limite que eu especifiquei. Deixei vários exemplos ali:
    1. Exibir uma mensagem com o kdialog informando o problema (comentado)
    2. Exibir uma mensagem com o zenity informando o problema (ativo)
    3. Desativa volumes encriptados usando um script pessoal para isso (comentado)
    4. Regista em log o momento que tudo aconteceu (ativo)
    5. Desligar o computador com o sudo configurado para fazer isso (comentado)
      • Para usar essa opção, adicione no /etc/sudoers a linha:
        mitre ALL=NOPASSWD:/sbin/shutdown
        onde "mitre" é o seu nome de usuário.
    6. Desativa o script (comentado).
      Uma vez ativo, esse script fica rodando indefinidamente. Oras, quando eu uso uma opção na tela para me informar da temperatura, eu coloco um exit para desativar o monitoramento, pois eu vou tomar uma decisão pessoalmente (normalmente significa que eu perco um ventilador e o computador ganha um ventilador).
Existem vários modos de monitorar a temperatura do HD. Eu escolhi o modo "quase" artesanal por considerar que a complexidade de outras opções não compensa pelas funcionalidades que desejo e que coloquei nesse script. As ações que devem ser tomadas são as ações que eu defino. Por vezes, eu edito o script para ele registrar um log e desligar o computador, mas poderia ser me enviar um e-mail.

Note que pela forma que fiz esse script, para desativar o programa eu preciso usar o comando "kill" depois de ter localizado o número do processo usando o comando "ps aux|grep -i hdtemperature" onde HDTemperature é o nome do arquivo do meu script.

Acredito que um monitoramento básico dessa forma seria um excelente exercício de Python para os interessados e entusiastas. O que imagino é um programa na bandeja do sistema com diversas opções pré-configuradas e com a possibilidade de executar scripts externos. Talvez até já exista tal programa, mas eu confesso que nunca procurei (era bem mais rápido escrever o script). De uma forma ou de outra é um excelente exercício.