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Thursday, March 28, 2013

A nuvem escura da internet

Depois que o Google Reader foi encerrado, algumas consequências ficaram bem claras.
Eu não vou mais falar sobre a queda do Reader, todos já estão cansados de falar sobre. Mas o que ainda não se esgotou foram as discussões sobre as consequências.

Hoje, existem duas corrente contraditórias na vida digital.

A primeira corrente prega que você deve ter o controle de todos os seus dados. Todos mesmo. Isso significa que você deve instalar um servidor de emails na sua própria residência, se tiver um site, também instalá-lo na sua residência (seja a máquina dedicada ou não a isso) e não deve, de forma alguma, manter qualquer conta, em qualquer serviço disponibilizado na internet, ou seja, na nuvem.

Em outras palavras, nada de Gmail (ou qualquer outro serviço do Google), Evernote, Dropbox, Wunderlist, Facebook, LinkedIn, Feedly, Pinboard.in, Delicious, Blogger, LastPass, etc, etc e etc. Esses são apenas alguns exemplos que vieram na minha cabeça agora, mas os serviços na internet são muitos.

Essa corrente prega que você não pode usar nenhum desses serviços, deve e pode, entretanto, usar o produto que o serviço inspira se puder fazer isso em seu próprio servidor caseiro. Acredite, isso é possível e nem é tão difícil assim. Dá bastante trabalho, mas é apenas esforço e tempo de instalação e, em alguns casos, de manutenção (nota: tem gente que vive assim !). Embora, coisas como Facebook e LinkedIn somente façam sentido na coletividade, é possível você manter a ideia de ter um perfil online com contato via uma página publicada a partir de um servidor instalado na sua casa.

A outra corrente é a exatamente oposta. Ela diz que todos os seus arquivos devem estar na internet, na nuvem, a sua máquina física não deve ter nenhum único aplicativo localmente instalado, a não ser o navegador de internet e o que for necessário para iniciar esse navegador.

Assim, nada de suite de escritório, calculadora (mesmo a mais simples), player de vídeo ou música, editores de imagens ou mesmo de gerenciadores de arquivos, já que o seus arquivos mesmo não devem estar na máquina.

A primeira corrente tem como maior vantagem o controle completo dos seus dados e dos seus aplicativos, ou seja, nenhum aplicativo fica offline se você não "quiser" e como grande desvantagem o fato de que você tem que ter uma certa intimidade com o computador. Eu jamais sugeriria a uma amigo que acabou de conhecer uma máquina a instalar tudo que é necessário e viver esse modelo de gerenciamento de arquivos.

A segunda corrente tem como maior vantagem a independência. Seus dados estão onde você estiver e não na sua máquina. A máquina queimou, troque-a. Qual é problema ? Não tem nada nela mesmo. Claro que você tem o "problema" do custo financeiro do equipamento, mas não paga o custo de perder um dado porque o seu HD queimou e o seu programa de backup de dados ou é inexistente ou é ineficiente. Sua história está salva. Sua grande desvantagem está no fato de que você fica refém da empresa que gerencia os dados e serviços que você usa na internet. Essa corrente tem ganho muito força desde que veio a tona o conceito de Web 2.0 e acabou de chegar ao seu ponto máximo quando o Google lançou o ChromeBook, que é o notebook que leva esse conceito a risca.

Por exemplo, o Google Reader. Sim, voltamos a ele, mas por pouco tempo, eu juro...
A Google fechou o Google Reader. Se você lê RSS via aplicativo no Desktop, você não está nenhum um pouco preocupado com o que aconteceu/acontece com o Google Reader. Se você usa o modelo de aplicativos online para esse serviço, então você está procurando (ou já encontrou) um novo serviço e percebeu que não é tão fácil assim substituir o líder de um setor. Pronto acabou ! Não vou falar mais no serviço que você sabe qual é novamente nesse tópico.

E onde você/eu estamos ?
A maioria das pessoas estão no exato meio termo sem grandes avaliações das consequências das decisões atuais. Os eventos recentes pedem essas reflexões. Seus serviços, certamente, não precisam estar online daqui a 10-20 anos, mas seria muito bom que você os tivesse, não seria ? Não seria bom ter garantias ?
Mas lembre-se que a própria internet não era nada em 1993, ou seja, a 20 anos atrás, como garantir os 20 anos seguintes ?

Hoje, existe um grupo de serviços, como o Evernote e o Dropbox que permitem que você esteja bem seguro com relação aos seus dados e notas. Se o serviço fechar, eu ainda tenho tudo que é meu comigo.
Nada ficou a vento, nada irá se perder. Tudo tem cópia na minha máquina também. E aqui está a palavra mágica: "Também".

Hoje eu ganhei a visão da redundância. Quero os meus dados online (de forma segura, claro, mas sem ser paranoico), porém, não quero ser refém de uma empresa ou de um serviço. Ainda não consegui atingir essa meta e dado o meu descaso passado com essa importância vai demorar um pouquinho para eu resolver esse problema, mas, penso em algumas atitudes a serem tomadas:
  1. Voltar a usar um aplicativo de desktop para gerenciar o email.
  2. Tem conta em uma empresa de hospedagem de site (mantém um espelho do site na minha máquina).
    1. Usar essa conta para manter o blog
    2. E, quem sabe usar essa conta para instalar alguns aplicativos para uso próprio para que eu me desvincilhe de alguns serviços exclusivamente online.
  3. Fazer backup dos meus bookmarks na internet com mais regularidade (veja-o aqui, se for do seu interesse).
  4. Contratar um plano mais robusto do Dropbox.
  5. Gerenciar melhor os meus compromissos (agenda e gerenciador de tarefas). De alguma forma, não usar apenas o Google Agenda, talvez, usar o mesmo aplicativo do gerenciador de emails para manter uma sincronia com o Google Agenda ou serviço similar.
  6. Minimizar o uso de aplicativos online (esse eu já estou colocando em prática ! Deletei uns 10 serviços essa semana e me sinto muito mais feliz !!!).
Ainda, claro, tenho que pensar mais sobre outras atitudes a serem tomadas, mas registro algumas observações sobre o que eu escrevi acima. Por exemplo, planejei minhas modificações pensando em gastar dinheiro. Oras, hospedagem de internet e conta de Dropbox custa dinheiro. Têm que haver disposição para pagar, ou seja, achar que isso vale apena (e eu acho) e tem que ter o dinheiro para pagar, bem, aí entra umas coisinhas a serem levadas em consideração, né ? Se não tiver recursos, pode pensar em investir em alternativas (um confiável HD externo, por exemplo, mas têm que pensar antes - cada caso é um caso), mas ainda assim terá algum investimento, seja mensal/anual ou fixo.

Outras atitudes dependem apenas de eu colocar em prática, deletar serviços, instalar um programa de gerenciar email/tarefas e fazer backups com regularidades.

Destaco a última tarefa da minha lista, ela é, ao meu ver, a mais importante de todas. 
Todas as coisas inúteis devem sumir da sua vida. Não porque não sejam úteis para outros, mas se não são úteis para você, então, porque você os têm ? Eu os tinha porque eu me inscrevia e não os deletava. Acumulava e não me dava ao trabalho de encerrar as contas e, no processo, baixar os dados.

Eu acreditei na "nuvem", agora eu vejo a tempestade se formando.
Eu não vou ficar em casa por causa de uma chuva, mas para me preservar preciso providenciar logo um guarda-chuva.

Sunday, March 17, 2013

O fim do Google Reader

A essa altura, qualquer um que me siga no Facebook já deve ter esgotado sua paciência em me ler falando sobre o fim do Google Reader e para ser bem sincero até eu já cansei de escrever sobre isso, mas vou escrever assim mesmo. Leia aqui a notícia oficial do fim do produto caso ainda não tenha visto. Sim, é apenas uma pequena nota.

O fim do Google Reader não é o fim de um produto que ninguém usa.
Ao contrário, é o fim de um produto que massacrou a concorrência, dominou o mercado, domina hoje o mercado, possui uma maturidade de desenvolvimento e está sendo colocado de lado apenas por causa de interesse comercial do seu dono, o Google.

Qual é o ponto comercial. O Google+. Esse serviço social que deseja ser um concorrente do Facebook, teria tudo para dar certo, exceto que pouca gente realmente usa o Google+. Todo mundo ou quase todo mundo que tem um Gmail tem um Google+. Não é exatamente uma coisa muito diferente ter uma conta no Google+ o diferente é usar a sua conta no Google+.

Desde que comprou o Orkut o Google procura dominar ou pelo menos ampliar sua rede social. O Orkut foi um fracasso internacional, apenas no Brasil ficou famoso e foi muito usado. E se quer saber, acho que foi por causa de uma certa reportagem do Fantástico que embutiu no Brasileiro o desejo de ter um Orkut. O Facebook já era dono do mundo quando o Orkut ainda dominava no Brasil e apenas no Brasil.

Bom, o Orkut é passado e o Google investiu em uma nova rede social criada para ser A REDE. Ela tem uma coisa que ninguém mais tem, a de ser o seu cartão de identidade no sistema Google, ou seja, do Gmail, Youtube, Calendário e até o muito mais ou menos Google Drive e, claro, o excelente sistema de busca do Google (caso queira manter o histórico de suas buscas). O Google+ centraliza todo mundo, mas pouca gente usa, melhor dizendo, muita gente usa, mas o número de usuário é muito menor do que o Google desejaria.

E o que o Google Reader tem haver com isso ? Simples. Talvez você saiba essa história, que é recente, mas vale apenas contar novamente. Antes, no Google Reader havia um sistema de integração social. Era permitido compartilhar informações que você estivesse lendo no Reader com os amigos ou de forma pública. Era permitido fazer comentários, adicionar seguidores, manter conversações indexáveis, etc. Oras, o Google desejava ardentemente que essa atividade de compartilhar links, comentar e seguir amigos fosse feita dentro do Google+ e não dentro do Google Reader e acabou com essas funcionalidades adicionando recursos para que o compartilhamento fosse feito no Google+.

Foco, foco errado, mas foco. O Google decidiu que quer por quer ter uma rede social de alto nível e dominante, assim, tudo que tire o foco do Google+ está sendo exterminado e o que resta está sendo integrado para que possa dar um ar de "Uau, o Google+ é mesmo legal !".

Vamos ser sinceros, nem o Facebook é tão legal assim. A menos que você tenha um pequeno número de amigos ou que siga um número um diminuto de pessoas você não vai conseguir nunca ler tudo aquilo que eles postam. Ah, mas e se ? Esquece o 'e se'. A menos que sua profissão seja a de ler redes sociais o dia inteiro, você não lê tudo que seus 500 amigos compartilham. Acho até que existe uma certo perfil para dizer qual é o número de transição. Tenho amigos da vida real que eu leio tudo que eles publicam. Dá tempo, eles não são usuários de alta tecnologia e publicam pouquíssimas coisas por semana. Mas também tenho conhecidos da vida eletrônica que compartilham por dia mais informação do que muitos compartilham por mês/ano. Esses eu quase nunca acompanho os comentários. Não dá tempo. Paciência.

Redes sociais é ótima para algumas coisas, mas limitada demais em outras.

O Google abriu mão de ter hoje e para sempre (quase certo disso) o mais brilhante e eficiente leitor de RSS que já surgiu e dominou o mercado. Ok, escolha deles. Tenho um comentário para fazer sobre isso, mas escrevo adiante. No momento, concateno o fato. Agora, nesse momento, para que um tópico, um link, seja compartilhado no Google+ ele deve ser compartilhado por outros sistemas de leitores de RSS ou diretamente da página. Quem realmente lê e compartilha notícias faz isso via RSS e demais fazem esporadicamente. Assim, minha opinião é que o Google destruiu seu principal meio de alimentação de informação de sua rede social, desagradou milhares de pessoas que não pensavam em ter que mudar o sistema de algo que tão estável e legal quanto o Google Reader. Então, foi escolha deles, mas sou da opinião de que foi  uma péssima escolha.

Voltando ao ponto que deixei um aberto, um fato muito chato acontece quando você tem uma empresa que faça uma escolha desse tipo. Eu já disse isso, mas não custa repetir, o Google Reader domina o mercado e tem um desenvolvimento estável. E com isso eu quero dizer, quem esperava novidades no Google Reader ? O que seria bom: Integração com o Facebook e/ou outros sistemas de compartilhamento. Mas realmente, o que se esperaria ? Nada, correto ? Nada mesmo. O sistema é maduro e estável. E, repito, dominava o mercado, sem concorrente adequados.  E eles escolheram fechar o Google Reader. Repito: Eles, apesar de todas as vantagens, escolheram fechar o Google Reader. O que vêm depois o Blogger ? Sim, por que não ? O Blogger também tira o foco do Google+. Eu posso, ao invés de ter um blog, ter uma página no Google+. É quase a mesma coisa. E é esse o comentário que eu tinha para fazer. O Google tem muito poder  e usa esse poder de acordo com as conveniências políticas. Eu sei que eles não são tão maus assim. Sei disso porque me deram e, principalmente, deram ao mundo, 3 meses para organizarem-se e acharem a alternativa ao Google Reader e ainda me deixou pegar (exportar) os meus dados. Obrigado por isso.

Mas depois dessa escolha eu fiquei pensando será que o Blogger vai ser o próximo ? Considero isso uma possibilidade bem real. Estaria seguro usando o Google Drive ? Ainda bem que não uso o Google Drive. Afinal, eu também posso gerar conteúdo e compartilhar via Google Drive. Ele pode, quem sabe, perder o compartilhamento e virar um dropbox com um office robusto integrado. Não é um ideia tão ruim, mas se eu uso o Google Drive para compartilhar documentos  o que vai ser se esse serviço for cancelado ?

São escolhas  que o Google fez, que afetou a minha vida e que eu não gostei. E por isso sou obrigado a me movimentar. Não acho que o Gmail esteja em risco. Pelo menos não o Gmail tradicional. Por causa disso ainda me sinto seguro quanto o Calendário. Mas tirei minhas anotações e pendências do Google Tarefas (a muito tempo esse projeto parece abandonado) e passei a usar o Wunderlist. A muito tempo ouço falar dele, mas resistia a mudança porque eu não tenho um celular que use o app do Wunderlist. Assim, ficou um pouco menos legal que usar o Google Tarefas, mas me sinto mais seguro no momento.

Alguém lembra do excelente, mas descontinuado em 2009, Google Notebook ? Há rumores que o Google Drive podia ser a mistura perfeita entre o Evernote e o Dropbox, ou seja, um local para armazenar arquivos e notas. Sem contar com o Office que edita quase todos os seus arquivos e, efim, tudo de legal. Teríamos também recursos que complementariam o Google Drive com ideias extraídas da simplicidade do Google Notebook (para notas simples e Web Clip eficiente). Seria um bom momento para investir no uso do Google Drive ? Para começar ? Sim, exceto que por causas políticas/administrativas a resposta que eu escolho é "Não". Dropbox com um pouco de Evernote vai ser a minha escolha, enquanto o Dropbox não cresce, porque um dia ele vai engolir as atividades do Evernote e deixar esse último supérfluo. Vai ser depois do Google Drive, mas acredito nessa previsão de tendências (e isso não é um boato, mas uma análise pessoal com base em observações minhas). Enfim, o Google, para comigo, perdeu muita credibilidade.

Para lhe dar uma resposta precisa, deletei o meu perfil no Google+. Não deletei o "Profile" (porque muitos serviços dependem dele e eu não acho isso um problema), apenas deletei a conta do Google+, itens compartilhados, contatos, etc. Quando o sistema me perguntou o motivo, eu respondi: "Because you deleted the Google Reader".

Sunday, March 03, 2013

cp e mv com barra de progresso


Achei muito interessante a dica que surgiu no Dicas-L sobre colocar uma barra de progresso nos comandos cp e mv.

Mas ao invés de compilar eu mesmo, eu instalei uma versão binária disponibilizada no site do projeto.

Particularmente eu não me sinto confortável em usar uma versão binária para algo tão importante quanto os comandos cp e mv. Assim, ao invés de copiar os comandos 'cp' e 'mv' para o /usr/local/bin com o mesmo nome, eu os copiei como os nomes 'cpa' e 'mva'. Assim, eu somente utilizarei esses comandos quando eu quiser uma barra de progresso.

Outro incomodo pessoal é não ter a certeza de que estou usando a mesma versão da disponível no sistema. Particularmente, eu me sentirei incomodado se eu usar esse comando sem me lembrar disso (há uma tendência a esquecer que deve verificar a versão do seu programa e compatibilizá-la com o resto do sistema), assim, eu adicionei o seguinte trecho no meu ~/.bashrc.
# Pré-definindo quem são os comandos cp e mv avançados 
# e adicionando a barra de progresso automaticamente.
# http://www.zwicke.org/web/advancedcopy.html
    CPA=/usr/local/bin/cpa
    if [ -x $CPl ]; then
    if [ "$( /usr/bin/cp --version|head -n1)" == "$($CPA --version|head -n1)" ]
    then
     alias cpa='/usr/local/bin/cpa -gR'
     alias mva='/usr/local/bin/mva -gR'
    else
     alias cpa='/usr/local/bin/cpa -R'
     alias mva='/usr/local/bin/mva -R'
    fi
   fi
Repare a minha trapaça ! Se eu usar o comando 'cpa' ou 'mva' eu estou conscientemente pedindo uma barra  de progresso, mas ela só vai aparecer se eu utilizar a opção '-g'. Essa opção eu adicionei automaticamente ao comando 'cpa' e 'mva', afinal, só para isso é que ele me interessa ! Se por acaso eu chamar o comando 'cpa' ou 'mva' e barra de progresso não aparecer, é porque a opção '-g' não está sendo usada e isso significa que o meu alias não foi 'imposto' ao sistema, assim, sou alertado de que a versão do meu programa está desatualizada. Se eu quiser ignorar isso, basta chamar no terminal o comando 'cpa' ou 'mva', impondo manualmente a opção '-g'. É uma trapaça, mas funciona.

Explicando o código do .bashrc, o primeiro condicional verifica se o programa 'cpa' existe e é um executável (variável CPA, definida em primeiro lugar). Se não, não há o que fazer... se sim, verifica a versão do comando cpa em relação a versão do comando cp. Se forem iguais, define o alias tal qual todo mundo realmente quer quando se propõem a fazer essa instalação, se não forem, adicione apenas a opção de recursividade para que eu não tenha que pensar em resolver o problema quando ele surgir. O segundo else é opcional, existe apenas no meu caso porque eu adicionei a opção -R no alias eu quis mantê-la em qualquer caso, do contrário ele não faria sentido algum.

Há algumas alternativas interessantes para esse trecho de código, como instalar o programa em um local alternativo, fora do $PATH e configurar manualmente a existência do programa no .bashrc. Isso dá mais controle, se o computador for multiusuário, mas deixo a imaginação de cada um trabalhar por si só.

[update 04/março/2013]
Atualização de correção: cometi um erro de digitação quando escrevi o script acima.
Onde se lia:
    if [ -x $CPl ]; then
foi corrigido para.
    if [ -x $CPA ]; then
ou seja, a variável correta é CPA enão CPl
Sem essa correção o script vai produzir erro quando não encontrar o arquivo cpa no devido lugar.
[/update]