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Tuesday, October 31, 2006

Habilitando mensagens de status no boot do Edgy Eft

Uma das diferenças no boot do Ubuntu da nova versão é a ausência de mensagens de status, ou seja, de "quantas anda" o processo de boot. O splash fica sozinho sem mensagem de texto. Particularmente, eu não gostei disso e busquei uma solução, que encontrei nesse link, esse link também andou circulando pelas mensagens da lista ubuntu-br e é muito útil para resolver enventuais problemas com a atualização do Dapper com o Edgy, apesar de eu não ter precisado dele, uma pesquisa realizada no Fórum do Ubuntu diagnosticou que cerca do 45% (em números arredondados) dos que responderam a pesquisa tiveram problemas graves ou gravíssimos na atualização do Ubuntu para o Edgy e outros 30% tiveram alguns poucos problemas, eu vejo com dificuldades a interpretação do few problems do item, mas eu entendo, especialmente lendo os outros itens, que são problemas que não deram trabalho para corrigir e não interferiram no funcionamento do sistema.

Mas voltando ao assunto principal do tópico, primeiro fazemos um backup do arquivo que editaremos, copiando o mesmo para /root/, caso tenha algum problema basta recuperar o arquivo para o endereço original.

Para fazer o bakcup, digite no terminal:
sudo cp /boot/grub/menu.lst /root/

Para reconfigurar a mensagem de status do boot, digite alt+F2 e na janela que abrir, digite:

gksudo gedit /boot/grub/menu.lst

Nesse arquivo, existe uma linha parceida com essa:

kernel /boot/vmlinuz-2.6.17-10-generic root=UUID=[codigo*] ro quiet splash

pois, remova o quiet da linha em questão.

Pronto, no próximo boot você terá as mensagens de status de volta.
Ah! Não se assute com a ausência de alguns "[ok]" no canto direito.

*codigo - é um código de letras e números que não interfere em nada na explicação, mas que atrapalha muito no design do blog... ele deve ser mantido como estiver no arquivo original.

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Saturday, October 28, 2006

Chicago adota Linux para cortar gastos

Hoje, por volta das 18:15 eu abro a página principal do UOL e me deparo com a seguinte notícia: Chicago adota Linux para cortar gastos.

Eu normalmente não comento notícias, mas essa eu não podia deixar passar;

Primeiro porque eu encontrei no meio da página principal do UOL, ou seja, em posição de destaque, e não importa o que pense sobre esse assunto, o UOL não tem o hábito de destacar notícias com o essa. Elas, quando aparecem na página principal, aparecem no canto.

Segundo porque é uma cidade do Estados Unidos que está adotando essa medida. Isso é algo que eu nunca imaginei no momento atual. Não sei se foi a primeira dos Estados Unidos a tomar essa medida, mas é a primeira grande cidade do Tio Sam que eu tenha lido sobre tal.

E por último, o conteúdo da reportagem dá a entender que a cidade de Chigado deve adotar uma distribuição distribuida pela RedHat. Oras, eu não acho que a RedHat preste suporte para o Fedora, então, isso significa que eles vão adotar o RedHat Enterprise e, se for isso mesmo, é uma questão interessante. A cidade prefere pagar por uma distribuição Linux com o suporte e uma empresa de apoio, para puxar a orelha em caso de problemas, do que contratar funcionários que lidem diretamente com a distribuição GNU/Linux distribuída gratuitamente. Isso não é algo que eu diga: que surpresa ! Mas de qualquer forma é um ponto bem interessante.

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Friday, October 27, 2006

autoremove: O novo "super-poder" do apt-get

Quem instalou o Edgy Eft pode já ter notado, ao remover um pacote aparece sempre uma mensagem tipo:
Os seguintes pacotes foram instalados automaticamente e não são mais necessários:
[aqui aparece uma lista de pacotes]
Use 'apt-get autoremove' para removê-los.
o autoremove é o novo "super-poder" do apt-get. Muitas vezes ele não é necessário, mas em outras é, e muito. Basicamente, ele remove os pacotes que não são mais necessários para o sistema depois de se remover um outro determinado pacote.

O autoremove é uma opção muito interessante para fazer uma limpeza quando necessário e para isso basta digitar: sudo apt-get autoremove no terminal.


Apenas alerto para os usuários que atualizaram o sistema do Dapper para o Edgy que o autoremove pode ficar meio maluco de vez em quando. Exemplo, ontem eu estava removendo alguns `kernels` antigos e o autoremove resolveu que eu não precisa dos headers do meu kernel atual. Assim, ele queria remover esse pacote de qualquer jeito, isso não tem lógica, pois os headers dependem apenas deles mesmos. A minha solução para esse problema foi remover e reinstalar o pacote, aí ele não reclamou mais. Isso me faz crer que quem instalou o Edgy do zero não deve ter problemas com o autoremove, mas acende uma luz para os que atualizaram o sistema.

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Uma semana cheia: Atualizar ou Não Atualizar ?

Essa foi uma semana cheia. Cheia de atualizações, Segunda (23/10) o Firefox 2, Terça (24/10) o Fedora Core 6 (Zod) e Quinta (26/10) o Ubuntu 6.10 (Edgy Eft). Com isso, abordar qualquer assunto que não esteja relacionado a essas atualizações fica "meio" off-topic. Sendo assim, eu deixo para voltar ao assunto do superkaramba na semana que vem.

Mas parodiano "William Shakespeare" faço a pergunta: Atualizar ou Não Atualizar, eis a questão?

No foco temos três situações completamente diferentes.

Primeiro a mais lógica: o Firefox. O navegador é a primeira linha de defesa na internet. Qualquer ganho, por menor que seja, na segurança deve ser interpretado como crucial. Eu vejo que atualizar o Firefox é algo importante, sobre qualquer aspecto ou ponto de vista. Mesmo que sua distribuição não tenha ele nativamente (pode sempre instalar o pacote direto do site da mozilla).

Já a atualizações dos sistemas operacionais permitem várias respostas e pontos de vista diferentes.

Em primeiro lugar duas distribuições diferentes, apesar das duas rotularem-se para Desktop, a verdade é que o Fedora acomoda tudo que será visto no futuro no CDs do RedHat Enterprise. E o Ubuntu conta com um repositório realmente amplo permitindo realizar qualquer tarefa de servidor, além de uma opção de instalação que seria própria para uma base servidora. Mas o momento dessas duas distribuições é diferente.

O Ubuntu 6.06 LTS (Dapper Drake) conta com a sigla "LTS" no final do nome. Isso significa que os usuários do Dapper terão um suporte de segurança extendido, ou seja, se usa o Ubuntu como servidor, é uma ótima idéia deixar ele no Dapper mesmo, e esperar a próxima versão LTS, isso é quase como ter um versão enterprise na máquina, não chega a ser um enterprise de fato, mas isso é apenas definição.

Eu realmente não tenho idéia qual é o tamanho da base servidora dessas distros, realmente desconheço essa resposta, mas sei que atualizar ou não, não é um regra baseada em servidor. Atualizar é uma opção que relaciona o custo/benefício sem esquecer os objetivos da máquina.

Aproveito a oportunidade para ser mais uma voz pedindo para os usuários utilizarem a rede bittorrent para fazer o download das imagens da sua distribuição linux. No caso do Fedora a situação ficou tão crítica que trocaram a página inicial por pedidos de uso da rede bittorrent ou de mirrors alternativos no lugar do download direto.

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Sunday, October 22, 2006

SuperKaramba - Informações básicas do sistema

Bem, agora vamos começar a criar um conjunto de pequenos temas, cada novo post irá apresentar um novo tópico. Juntos, esses pequenos temas constituem a base técnica de muitos dos temas disponíveis na internet. Este post está mais longo do que eu gostaria, mas vi necessidade desses elementos serem apresentados juntos, então, por favor, tenha paciência na leitura. Um problema desse post, e que provavelmente vai se extender por outros posts, é que o tamanho da linha não cabe na tela. Para facilitar o entedimento, eu vou separar o conteúdo por linhas em branco.

Primeiro vamos começar com as informações básicas do sistema, o tema irá apresentar o nome de usuário e do host, a versão do kernel e do kde.

Abra um arquivo texto e cole o conteúdo abaixo. Salve esse arquivo com o nome "info.theme" (ou outro de sua preferência, mas de extensão .theme).
karamba x=160 y=350 w=200 h=60 interval=1000 locked=true

image x=0 y=10 path="icons/kcmsystem.png"

# Informações do sistema
text x=50 y=1 sensor=program program="echo ${USER}@`hostname`" fontsize=12 font="Cure" interval=3600000

text x=95 y=22 sensor=program program="uname -r" fontsize=9 font="Cure" interval=3600000

text x=95 y=32 sensor=program program="kde-config --version | grep KDE | sed -e 's/.*: //'" line=1 fontsize=9 font="Cure" interval=3600000

text x=50 y=22 value="Kernel:" fontsize=9 font="Cure" interval=3600000

text x=50 y=32 value="KDE:" fontsize=9 font="Cure" interval=3600000
Antes de colocar ele para funcionar, vamos entender o arquivo.

A primeira linha, creio que já tenha ficado claro. Assim como a segunda, que declara a imagem. Adapte as suas necessidades, e cuidado com o caminho da imagem, tire suas dúvidas no post anterior.

A terceira linha é nova, é um comentário, ou seja, todo texto que começa com # não é executado, talvez eu devesse ter explicado ela antes, mas agora ela tem uma função mais clara, deixar claro para que serve o bloco de texto abaixo.

Depois, entre a quarta e a oitava linha estão os novos comandos, na verdade o novo comando. Tudo aqui é texto (text) e de dois tipos, o primeiro usando a saída de um programa (sensor=program) e o segundo usando um valor, ou seja, um texto explícito, tal qual está na tela.

Então, vamos por parte:
text x=50 y=1 sensor=program program="echo ${USER}@`hostname`" fontsize=12 font="Cure" interval=3600000
  • text: saída é tipo texto (e não imagem)
  • x e y : novamente a posição do texto, a contar (como sempre será) a partir do canto superior esquerdo e relativo ao canto superior esquerdo da área do tema.
  • sensor : esse é um elemento importante, quase todos os recursos do superkaramba/karamba existem devido aos sensores, nesse exemplo ele é do tipo "program" que indica que executaremos um comando como se estivéssemos no terminal. Outros tipos serão abordados depois.
  • program : indica o comando (que pode ser um programa ou script) que será executado. No caso, queremos escrever o conteúdo de "echo ${USER}@`hostname`", isso dará uma saída do tipo mitre@galileu, ou seja, meu nome de usuário e o nome do meu host (hostname).
  • fontsize : determina o tamanho da fonte
  • font : o nome da fonte, assim como o fontsize, pode ser omitido, mas eu recomendo que tenha uma opinião a respeito, nunca sabe o que encontrará no sistema utilizado, e quando define o tamanho da font, por exemplo, evita ter o tema deformado.
  • interval : lembra de quando eu apresentei o interval na primeira linha? É a mesma coisa, a diferença é que esse intervalo é restrito da execução dessa linha, ou seja, da atualização dessa única linha. Por que definimos isso aqui ? Essa informação não vai mudar, então, é interessante que não se pergunte a mesma coisa para o computador 'n' vezes desnecessariamente. No caso, eu coloquei 3600 segundos, ou seja, 1 hora, para executar o comando novamente. Pode usar um tempo maior ou menor, mas nesse caso 1 hora está de bom tamanho.
As duas linhas seguintes são similares a essa anterior, eu vou focar apenas nas diferenças.
text x=95 y=22 sensor=program program="uname -r" fontsize=9 font="Cure" interval=3600000

text x=95 y=32 sensor=program program="kde-config --version | grep KDE | sed -e 's/.*: //'" line=1 fontsize=9 font="Cure" interval=3600000
Diferença principal e trivial, o programa que está sendo executado é outro. Não vou me estender a explicar o porque de cada comando, basta executar cada um no terminal e verá que estamos capturando informações do Kernel e do KDE.

Uma das principais diferenças lógicas está associada ao posicionamento da saída do comando. O que esclarece duas coisas, a primeira é que não importa onde você esteja colocando a linha no arquivo, a ordem de execução não altera a ordem de exibição, para a exibição o que importa são os valores x e y.

A outra principal diferença é o line=1 usado na segunda linha acima, esse comando define que apenas a primeira linha do comando executado será exibida. Você poderia dispensar essa opção e usar um sed ou grep para fazer o serviço, mas com a opção line fica mais Karamba e menos bash.

Por fim, as linhas
text x=50 y=22 value="Kernel:" fontsize=9 font="Cure" interval=3600000

text x=50 y=32 value="KDE:" fontsize=9 font="Cure" interval=3600000
A essa altura, imagino que já tenha imaginado o que elas fazem, a única diferença é a opção "value" e adivinhe, ela guarda um valor que será usado para imprimir na tela. Ou seja, essas linhas escrevem Kernel: e KDE: na posição indicada por x e y.

Com isso, pode colocar o tema para executar e verá algumas informações do sistema na tela. Uma coisa que eu não disse até o momento, é que a cor do texto será "branca", ou seja, adequado para fundos escuros, caso tenha um fundo (wallpaper) de cor "branca" pode não conseguir visualizar o texto. Então é preciso modificar a cor da fonte incluindo a opção "color" em cada linha ou definindo no começo com a linha "defaultfont" uma cor padrão para o arquivo .theme. Pode definir também sua fonte e tamanho de preferência.

Com já disse antes, veremos as possibilidades do superkaramba através de exemplos, basicamente, aplicações diferentes para os sensores e aprender a usar gráficos de barra e linha, além áreas de click.

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Saturday, October 21, 2006

Do Dapper para o Edgy

Com o lançamento da RC do Edgy, e com a chegada de sexta-feira (dia de backup), pude me dar ao luxo de tentar uma atualização via apt-get do Dapper para o Edgy.

Bastou modificar o sources.list e digitar apt-get update && apt-get dist-upgrade para perceber que os meu dia seria longo.

Antes de tudo, eu gostaria de deixar claro a motivação da minha tentativa... como toda sexta, eu faça um backup do hd onde tenho a instalação do sistema, cerca de 25 GB, apenas de softwares. Os dados pessoais e importantes ficam em outro hd. Enquanto fazia a cópia (demora umas 2 horas), eu estava escrevendo na mesa em frente ao computador e vendo que os meus exercícios off-line iam demorar muito, mas muito mesmo, então ... ao terminar o backup eu pensei, por que não ? Afinal, restaurar um backup demora apenas 20 min (é isso, 2 horas para fazer, 20 min para restaurar). Entendeu a lógica? Nada para fazer no computador unido a possibilidade de corrigir qualquer problema de forma rápida, ou seja, risco zero.

Então, enquanto resolvia meus problemas fora do computador eu coloquei o sistema para atualizar. Nem preciso dizer que para baixar mais de 1500 pacotes demora, mas o que me impressionou foi a dificuldade para configurar alguns pacotes, como o x11-common (este recebeu uma nova atualização horas depois), tive uns três pacotes que precisaram de uma intervenção pessoal, por conterem arquivos que estão presentes em dois pacotes (nada que um --force-all não resolva). Fora isso, e fora algumas decisões incompreensíveis do apt-get para resolver dependências (nada que não pudesse ser instalado depois) tudo correu bem.

As impressões que tive do processo é que não foram das melhores, para configurar e instalar os meus 1500 pacotes demorou mais de 5 horas... muito tempo se comparado as quase 2 horas da atualização que fiz para o dapper.

No mais eu posso dizer: o aptitude não funcionou (tentei, deu erro no processo e tive que mudar para o apt-get), tive alguns sobressaltos e cheguei a ficar sem permissão de usar o gdm como usuário comum (novamente, teve uma atualização do gdm ontem depois da minha instalação, talvez tenha sido para isso, por que depois tudo voltou ao normal e eu sequer tive problemas).

Nesse momento, uso o firefox, o kde, o gnome, openoffice, serviços de internet como, squid, php, mysql, apache, e todos os meus softwares de uso do meu dia-dia como o kile.

O que eu não gostei: fontes. [update]De início[/update] não gostei do visual das fontes no sistema, mas aposto que deve ter alguém dizendo que essas fontes estão muito melhores que da versão anterior, então que fique claro, isso é uma opinião pessoal, não é um bug. [update]Depois de algum tempo, as fontes ficaram muito mais simpáticas, estou até gostando[/update]

O que tenho e ainda não está resolvido: por mais incrível que seja, apenas o splash de inicialização não está funcionando. Tenho certeza que existe uma forma de corrigir isso, mas eu vou deixar para depois, afinal, com o computador ligado está tudo perfeito. [update]Resolvido! Acidentalmente eu descobri um arquivo de configuração /etc/usplash.conf, também acidentalmente descobri que usplash-theme-ubuntu não estava instalado, aí ficou fácil.[/update]

Por fim, eu não recomendo que faça o mesmo que eu no seu computador de trabalho se não tiver uma cópia do seu HD inteiro que possa restaurar em 20 min se algo der errado ou se for necessário. O Edgy pode ser um bom companheiro, mas ele não precisa entrar no seu computador enquanto RC.

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Thursday, October 19, 2006

SuperKaramba - Usando uma imagem

Para usar uma imagem no seu arquivo de tema, coloque uma linha assim:
image x=0 y=10 path="icons/kcmsystem.png"
Explicando:
  • image : informa que é uma imagem
  • x e y : posiciona o início da imagem (canto superior esquerdo) em posição relativa ao início da área de trabalho do tema. Isso não tem nada haver com a declaração de posição do tema na tela (que também é x e y). No exemplo, estamos posicionando a imagem no canto esquerdo (x=0) e a 10 pixels abaixo do início da área de trabalho do tema (y=10).
  • path : caminho da imagem. Você pode usar caminhos absolutos ou relativos, no exemplo, eu uso um caminho relativo. O caminho é sempre relativo a posição de onde se encontra o arquivo .theme.
Certifique-se apenas que existe uma imagem chamada kcmsystem.png dentro do diretório icons, de forma relativa ao local onde o tema será salvo. Isso é muito importante para que a imagem seja localizada. Pode usar qualquer imagem ou qualquer caminho, inclusive os absolutos, tipo /usr/share/icons/noia_kde_100/32x32/apps/kcmsystem.png.

Agora, colocando a linha acima, abaixo da linha karamba vista no post anterior, temos um tema. Agora, temos um tema que mostra uma imagem, não é muito, é verdade, mas um tema. Pode ser muito interessante para adicionar uma árvore de natal a sua tela no fim do ano.

O tema completo ficaria assim:
karamba x=160 y=350 w=200 h=60 interval=1000 locked=true
image x=0 y=10 path="icons/kcmsystem.png"
ou
karamba x=160 y=350 w=200 h=60 interval=1000 locked=true
image x=0 y=10 path="/usr/share/icons/noia_kde_100/32x32/apps/kcmsystem.png"
salve o esse conteúdo no arquivo .theme e use o superkaramba para executar.

Se tiver usando um outra imagem, por exemplo, uma "árvore de natal" em png, que certamente é maior que 32x32, pode simplesmente modificar as opções w e h até que a imagem caiba dentro da sua "área de tema". Assim, vemos uma grande utilidade para esse tipo de tema simples, enfeitar a área de trabalho do computador, sem modificar o papel de parede.

Antigamente, eu tinha uns circuitos, parte de uma fotografia de uma tv aberta, na minha tela, quem era mais distraído achava que o monitor estava quebrado, é muito interessante explorar esses efeitos, especialmente com o natal se aproximando.

É muito imporante que não tente modificar o conteúdo do arquivo .theme com o tema em funcionamento, algumas versões do superkaramba tende a travar sobre essas circunstâncias.

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Monday, October 16, 2006

SuperKaramba - Primeiros passos, Primeiras linhas

Essencialmente, um "tema Karamba" é um arquivo de texto com a extensão .theme e uma linha especial no começo.
Essa linha especial seria:
karamba x=160 y=350 w=200 h=60 interval=1000 locked=true
Explicando:
  • karamba : informa que será um tema
  • x e y : informa a posição inicial do tema na tela de quem abrir. Você pode, por exemplo, programar para iniciar sempre no canto esquerdo superior usando x=0 e y=0 (default). Eu tenho o hábito de colocar no meio da tela, assim, ninguém fica procurando pelo tema quando a resolução muda. Existem outras opções que podem ser utilizadas para o posicionamente relativo, veremos algumas dessas opções em outros exemplos, por hora, apenas x e y são suficientes.
  • w e h : respectivamente, largura e altura da área de trabalho do tema. No exemplo, significa 200 pixels de largura e 60 pixels de altura.
  • interval : intervalo padrão de atualização do tema. O valor está em milisegundos, logo, 1000 significa 1 segundo. É muito importante que esse valor seja pequeno, uma vez que o tema somente será atualizado da primeira vez depois desse tempo decorrido. Isso significa que se usar 1 hora nesse valor, depois de abrir o tema, demorará 1 hora para aparecer a primeira informação na tela. Você não quer isso! Por outro lado, se colocar 1 milisegundo, terá todas as informações atualizadas a cada milisegundo, salvo quando disser o contrário e isso é ruim em algums momentos, portanto, é interessante que o valor do cabeçalho seja seja pequeno, mas não muito. O default, 5000, é um bom valor. Veremos depois que é possível personalizar o intervalo para cada conjunto de comandos utilizados.
  • locked : aceita true ou false como opções. A opção default é false. Está relacionado a trava de posição na tela. Se true o tema não pode ser movido do lugar enquanto o usuário não usar o botão direito do mouse e trocar isso.
Como disse antes, existem outras opções que podem ser usadas na "linha karamba", mas para o básico, essas são mais do que suficientes.

Todas as outras linhas do tema vão vir depois da "linha karamba" trataremos dessas outras linhas, como as que define uma imagem em outros exemplos, no momento, vou apresentar apenas uma outra linha, a "defaultfont".

A "defaultfont" cria um conjunto de definições padrões de fonte (tipo, tamanho e cor) o default da cor é branco, ou seja, você pode ter que lançar mão dessa opção para modificar a cor da fonte com mais freqüência do que imagina.
defaultfont font="Cure" fontsize=10 color=255,255,255
As opções são relativamente simples, font, para definir a fonte, fontsize, para definir o tamanho da fonte, color, para definir a cor. A cor, por sua vez, é definida de acordo com o código RGB, o do exemplo, define a cor branca. Essa linha pode ser utilizada mais de uma vez em um mesmo arquivo de tema, em outras palavras, quando uma nova linha dessas for encontrada, uma eventual definição default anterior será "apagada" da memória e apenas a nova será utilizada.

Durante os exemplos nós não utilizaremos essa linha, mas ela pode ser muito útil em diversas ocasiões básicas. Nós não a utilizaremos, porque apesar de útil, ela é dispensável, você sempre poderá definir as características da fonte nas linhas subsequentes e eu acredito que assim a explicação ficará mais simples nos outros exemplos.

Se colocar essas linhas em um arquivo .theme e executar, terá um tema, um tema que não faz coisa alguma, mas um tema. No próximo post, veremos como adicionar uma imagem e assim criar um tema que serve para alguma coisa.

Para o próximo post, você vai precisar de imagens. Eu sugiro que, por hora, não olhe muito longe, para esse tutorial, pode usar as imagens que acompanham o próprio linux e estão em /usr/share/icons/, mas você pode selecionar qualquer imagem que queira, depende dos seus interesses, aqui, usaremos somente imagens de ícones. Imagens de qualidade podem ser encontradas em OpenClipart.org. A vantagem dessas imagens é que pode-se distribuir os seus temas sem correr riscos com os direitos autorais da imagem. Nos meus exemplos eu utilizarei o conjunto de ícones "noia" de 32x32, mas como eu disse você é livre para usar a imagem que quiser.

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Sunday, October 15, 2006

Nota: RSS do Blogger

Existe alguma coisa errada com o RSS do Blogger. De vez em quando, o post sai de forma parcial, absolutamente inexplicável, porque era para sair sempre com o texto na integra. Alguns post quando lidos pelo RSS perdem até mesmo alguns links (como aconteceu no último que publiquei).

Como não sei mais o que fazer a respeito, me resta apenas pedir desculpas pelo eventual incoveniente. Realmente lamentável.

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Configurando o horário de verão

Os desavisados de hoje devem ter notado que o horário está modificado, se não notou, olhe novamente, deve estar ... pois bem, um texto no br-linux te ajudará a acertar o horário de verão nesse ano. Mas e ano que vêm ? E o outro ?

Bem, o horário de verão não tem dia certo para começar ou terminar, o desse ano, por exemplo, está vinculado a uma semana depois da eleição por causa das urnas eletrônicas. Portanto, não tem uma regra lógica que possa ser seguida ou programada, logo, não temos como antever a data. Mas, se abrir o arquivo zic da dica do br-linux verá que na verdade trata-se de um arquivo de texto com uma configuração de horário local e uma informação de quando vai começar e quando vai terminar o horário de verão.

Dentro do arquivo zic está assim:
Rule Brazil 2006 only - Nov 05 00:00 1 D
Rule Brasil 2007 only - Feb 25 00:00 0 S

Zone Brazil/East -3:00 Brazil BR%sT
Para usar esse mesmo arquivo ano que vêm, basta modificar as linhas com as datas que irá começar e terminar o horário de verão. Exemplo:
Rule Brazil 2007 only - Oct 14 00:00 1 D
Rule Brasil 2008 only - Feb 24 00:00 0 S
O negrito realça as modificações que precisam ser feitas. Lembre-se apenas de colocar a data correta para o ano que vêm, essa data ainda não foi definida.

Uma vez que tenha o arquivo correto, basta salvar com um nome qualquer (horario-verao.zic é uma ótima idéia) e atualizar o sistema com o comando:
sudo zic horario-verao.zic
Pronto, seu sistema deve apresentar a hora certa logo depois. Confira digitando date no terminal. Olhar para o relógio na barra de tarefas pode não ser uma boa idéia, isso porque ele "demora" um pouco para atualizar essa informação (no KDE pelo menos), se estiver com pressa de acertar a hora, pode ser útil reiniciar a sessão, se não, basta esperar que o horário será acertado automaticamente.

Bom, se você mora em qualquer outro estado que não siga a hora de Brasília, mas tenha horário de verão, deve também modificar as linhas acima corrigindo o -3:00 para a sua hora local.

Assim, ficamos todos prontos para todos os horários de verão que forem decididos a cada ano.

[update]
Esse post do Linhas Mal Traçadas, traz uma dica de como fazer a mesma coisa de forma automática, para o ubuntu/debian. A vantagem é imensa, afinal, não é preciso saber quando começa e termina o horário de verão para editar um arquivo, etc e tal...
[/update]


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Saturday, October 14, 2006

SuperKaramba - Introdução a criação de temas.

A muito tempo estou pensando em escrever um tutorial sobre como criar temas para o SuperKaramba, então resolvi escrever por partes aqui mesmo no blog. Antes de qualquer coisa é importante que fique claro o que será abordado e os objetivos do texto, bem como os resquisitos mínimos. Esse post será apenas para essa colocação.

Objetivo e tópicos a serem abordados

Para quem não sabe, o SuperKaramba é uma evolução do Karamba, um software desenvolvido, inicialmente, para deixar o seu desktop mais poderoso, exibindo com beleza quase inegualáveis informações do sistema. Uma vez instalado, basta selecionar um dos milhares de temas para o superkaramba que existem na net e usar. Mas e se quiser criar o seu próprio tema? Bem, na página oficial do Superkaramba existe um manual mais completo em inglês e um com básico, eu não pretendo escrever sobre a interação com o python ou sobre todas as formas de se fazer uma mesma coisa. Então o básico deles terá mais detalhes de comandos que o meu básico.

Meu objetivo é de explicar o funcionamento de um tema através de exemplos, assim, qualquer um poderá escrever seu próprio tema básico, e desejando, poderá se aprofundar para escrever temas avançados com o python usando o manual oficial. A interação com o python torna o programa muito mais poderoso. Como eu não pretendo abordar essa interação, esses tutorial é realmente básico. Tudo que eu explicar aqui funciona em qualquer versão do superkaramba e, acredito eu, do karamba também.

Sendo honesto com todo mundo, o que veremos nos posts seguintes é uma tradução não literal, não oficial e baseada em exemplos do manual básico de "karamba" do superkaramba. O que torna o texto novo pela forma de apresentar, porém óbvio, especialmente se sabe inglês e gosta de vasculhar páginas de manual. Espero que no final dos textos todos estejam aptos para usar os comandos básicos de um tema.

Requisitos mínimos
  • O Karamba ou o SuperKaramba instalados (o sudo apt-get install superkaramba resolve nas versão alá debian como o ubuntu ou o kurumin ou etc...). O Karamba não deve ser fácil de encontrar em versões novas de linux, mas as antigas, ou melhor, as "enterprises" da vida ainda estão com o Karamba. Não existe requisito mínimo de versão. Com também já disse, é apenas o básico, logo, deve funcionar em todas as versões dos dois softwares (abro excessões para o caso de versões muito antigas do Karamba que eu não conheço).
  • Ser um usuário médio do SuperKaramba (ou do Karamba), eu não vou explicar como usar um tema, apenas como criar, presumo que se tem interesse em criar um tema, então, já usou um. Parece que uma coisa não tem nada haver uma com a outra, mas têm, se não nunca tentou usar um tema, sugiro que antes de tentar criar um, que tente usar primeiro para saber se isso te interessa, do contrário pode ficar realmente decepcionado. Se alguém conhecer um bom manual de como usar um tema, me avisa que eu coloco aqui. No momento eu diria para buscar na página oficial do SuperKaramba.
  • Um editor de textos puro. Todo mundo tem um desses. Pode escolher, Kedit, Kate, vim, emacs, até o Gedit pode ser usado. Não explicarei como usar um editor de textos... se não sabe usar o vim ou o emacs, use o kedit ou kate.
  • Vontade, paciência e um pouco de imaginação. Vontade de querer aprender, paciência para esperar entre os posts e imaginação para fazer alguma coisa com o que aprender aqui depois do fim dos textos.
E antes que alguém pergunte qual vai ser o cronograma, bem, no momento eu tenho alguns outros post prontos e pretendo lançar eles a cada um ou dois dias. Mas todos os exemplos que eu abordarei já estão prontos, portanto, esses textos devem levar de duas a três semanas, mais ou menos.

O intervalo é para que não tenha muita publicação no começo e pouca no final (devido ao meu tempo livre) e também é para que eu possa publicar sobre outros tópicos entre os post do SuperKaramba. Assim, ninguém fica saturado de um assunto só.

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Friday, October 13, 2006

Extensões para o Firefox

Há algum tempo, eu publiquei a lista das minhas extensões para o firefox, isso foi no final de março de 2006, de lá para cá, muita coisa mudou, inclusive a forma que uso para fazer o backup das extensões. Daquela lista para essa de agora, basta dizer que mudei de 27 para 61 extensões.

Existem duas formas de instalar uma das extensões abaixo, a primeira, usando o link que forneci que leva a página oficial da extensão, a segunda usando o nome e realizando uma busca na página de Addons do Firefox. A lista está em ordem alfabética.
  • Adblock - Adiciona um filtro de propaganda.
  • Adblock Filterset.G Updater - Atualizador dos filtros utilizados acima.
  • Add Bookmark Here - Adicionar bookmark de uma forma mais fácil.
  • Advanced Search Sidebar - Busca em múltiplos sites com o firefox.
  • AJAX Yahoo! Mail [Viamatic WebMail++] - Adiciona recursos ao Yahoo! Mail tradicional, a nova versão não precisa dessa extensão
  • BetterSearch - Adiciona recursos ao principais sites de busca
  • Bookmark Duplicate Detector - Localiza e remove links duplicados nos bookmarks.
  • Bookmarks LinkChecker - Valida os links dos bookmarks, não é muito boa, mas é melhor que nada.
  • CacheViewer - Gerenciador do cache do firefox.
  • Calculator - Calculadora integrada.
  • ChatZilla - Cliente IRC.
  • Codetch - Editor HTML.
  • ColorZilla - Ajuda a selecionar cores.
  • CSSViewer - Visualizador de CSS. Permite identificar quais estilos estão sendo utilizados por determinado elemento da página.
  • CustomizeGoogle - Permite customizar o Google. Entre outras coisas, remover a propaganda.
  • CuteMenus - Crystal SVG - Ícones adicionais para o menu, incluí ícones para algumas extensões.
  • del.icio.us - Tradicional extensão do del.icio.us.
  • DOM Inspector - Taí, essa eu não sei para que serve (a despeito que tenho a descrição elementar no gerenciador de extensões), essa veio com o firefox atual...
  • Download Embedded - Download de elementos da página.
  • Download Manager Tweak - Adiciona recursos ao gerenciador de downloads do firefox.
  • DownThemAll! - Outro gerenciador de downloads para o firefox, permite fazer downloads em massa.
  • Enhanced Bookmark Search - Busca nos bookmarks do firefox.
  • Fasterfox - Ajusta a performace do firefox.
  • Favicon Picker - Permite personalizar os ícones de um link guardado nos bookmarks.
  • FireFTP - Cliente FTP.
  • Flashblock - Melhor controle sobre animações flash.
  • Flat Bookmark Editing - Uma forma mais inteligente de editar as propriedades dos bookmarks.
  • Forecastfox - Previsão do tempo.
  • Foxylicious - Integra os bookmarks do firefox com o del.icio.us.
  • FoxyProxy - Permite trocar de servidor proxy de acordo com o site que visita.
  • Gmail Skins - Permite personalizar o visual do Gmail.
  • Gmail Space - Praticamente transforma o Gmail em um servidor remoto de arquivos.
  • Google Calendar Quick Add - Permite adicionar compromissos ao Google Calendar facilmente.
  • Greasemonkey - Gerenciador de scripts para página. Os scripts permitem personalizar um determinado site, por exemplo.
  • gTranslate - Tradução rápida de palavras. Usa o Google.
  • Highlighter - Permite destacar palavras ou expressões de uma página.
  • Image Zoom - Adiciona recursos de zoom ao clicar com o botão direito sobre uma imagem.
  • Inline Google Definitions - Mostra a definição do google para determinada palavra.
  • Linkification - Converte links em texto puro em links "clicáveis".
  • LiveLines - Adiciona recursos extras ao processo de guardar um feed rss.
  • MeasureIt - Régua.
  • Menu Editor - Editor de menu, permite personalizar os menus.
  • MR Tech Local Install - Adiciona algumas ferramentas para o gerenciamento do browser. Substitui umas 6 extensões. Visiste o site para maiores detalhes.
  • My Portal - Permite exportar os bookmarks em um portal de links.
  • OPML Support - Adiciona suporte a exportação e importação de arquivo opml.
  • Parent folder - Possibilita subir um nível de diretório em relação a página corrente.
  • Password Exporter - Permite exportas as senhas, inclusive, exportar com encriptação.
  • Pearl Crescent Page Saver Basic - Salva uma página como imagem.
  • Resize Search Box - Permite redimensionar o tamanho da caixa de busca do firefox.
  • Sage - Leitor de RSS.
  • Screen grab! - Tira um screenshot da página corrente.
  • SearchPluginHacks - Permite remover "Plugins de busca" usando o botão direito do mouse.
  • Stylish - Gerencia melhor o recurso do firefox que permite personalizar o visual de uma página.
  • Tab Mix Plus - Configura opções adicionais para as tabs do firefox.
  • Talkback - Envia um relatório a fundação mozilla quando o browser sofre um crash.
  • URL Fixer - Corrige pequenos erros de digitação na barra de endereços.
  • User Agent Switcher - Permite enganar um site fingindo ser outro browser (muito útil).
  • Viamatic foXpose - Permite visualizar todas as abas abertas em uma única aba.
  • VideoDownloader - Para realizar o download de vídeos disponíveis em alguns serviços, como o YouTube.
  • Web Developer - Extensão indispensável para qualquer um que tenha um pouco de interesse sobre programação para web, além de adicionar recursos que permitem melhor navegação e/ou economia de banda de conexão.
  • WebmailCompose - Vincula os links de e-mail a um cliente de e-mail online. Eu uso o Gmail, mas é possível usar outros serviços.
Acredito que algumas dessas descrições poderiam ser melhoradas, de qualquer forma acho que passei uma idéia razoável do que elas fazem.

Tirando duas extensões que vieram com uma das atualizações do Firefox, eu instalei pessoalmente todas as outras 59. Dessas 59, eu uso com alta freqüência pelo menos umas 50 e não consigo me ver usando um browser sem os recursos que consigo com essas extensões.

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Blogger versus Blogger Beta

Mudar ou não mudar, eis a questão !!!

Hoje eu descobri que já existe uma forma adequada, rápida e eficiente de migrar o atual blog do Blogger para o novo Blogger, vulgo Blogger Beta.

Será que tem alguém, além de mim, que se sente incomodado ao usar tantas ferramentas "beta". É bem verdade que existem ferramentas/softwares ditos "estáveis" muito mais "beta" do que os "betas" do Google, mas ainda assim eu não vejo isso com bons olhos. O Gmail, por exemplo, ainda é beta, isso chega a ser uma ofensa as classificações, uma vez que ele já passou do tempo de ser estável, versão 1.0, pelo menos. Pior que isso só os betas que são alfas da ms.

Um lado negativo da mudança, é a mudança dos endereços, isso significa mudar muita coisa, assim, é preciso paciência nessa mudança. Outros pontos negativos são a falta de extensões para firefox ou scripts Greasemonkeys que funcionem adequadamente no novo Blogger (testados e aprovados pelo uso por um certo tempo, por um número razoável de usuários).

Decidi que meu blog vai ficar no velho Blogger, pelo menos por enquanto. Mudarei quando eu tiver paciência e tempo para me readaptar as novas funções e modificar o que for necessário.

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Atualizando a vida online ...

Estou atualizando minha vida online, nenhum dos tópicos abaixo são exatamente uma novidade, mas são tópicos que eu normalmente teria comentado de forma mais elaborada e detalhada. Como passou do tempo e "notícia velha irrita muita gente" eu escrevo apenas uma pequena nota sobre cada tópico que eu teria comentado. Vale lembrar que eu acredito realmente que a maioria dos leitores (senão todos) desse blog conheçam as notícias em questão, mesmo que não conheçam a minha opinião sobre.

No dia 12 de outubro de 2006 tivemos o lançamento do Planeta Gnu/Linux Brasil, uma feliz idéia do Og Maciel que agrega blogs que falam de Linux e do Software Livre em geral. Uma iniciativa formidável, especialmente por que quebra a barreira da "distribuíção Linux", ou seja, até hoje, tinhamos Planetas dividos em distribuições, esse inova por ser um dos poucos no mundo que não faz qualquer distinção sobre a distribuição do usuário. Eu considero essa característica muito importante e digna de uma Menção Honrosa. Realmente foi uma idéia e tanto. Mais informações você pode achar na descrição do próprio Og. Também é com muito orgulho e alegria que descobri que este blog foi selecionado para o Planeta, realmente fiquei muito feliz quando descobri isso.

Também no dia 12 de outubro, o Bruno Torres publicou um post sobre um camarada que desenvolveu um "skin" para o Bloglines ficar com uma aparência melhor. Realmente, seguindo o post (muito rico em informações em geral, vale apena ler) o bloglines ficou com uma aparência muito boa, muito boa mesmo. Bem, o Bloglines é que devia entender que ele mesmo devia disponibilizar uma interface visualmente melhor. Mas já que ele não fez, eu fiquei realmente muito feliz que alguém tenha feito.

No dia 10 de outubro de 2006 o Google uniu os serviços do Writely e do Google Spreadsheet em um único serviço, o Google Docs. Três dias antes, o Google anunciava a compra do YouTube. A pergunta que fica é: o que é que eu (um usário comum) tenho haver com isso ? A reposta, nada e tudo. A alguns post atrás eu chamava a atenção para os softwares web2.0 e sistemas operacionais onlines e é exatamente nesse ponto que essa notícia tem impacto. Montando sua própria central de entreterimento (onde inclui-se o e-mail) e fornecendo serviços de criação de Documentos e Planilha de Cálculo e serviços de calendários, o Google passa a gerir em torno dele todos os requisitos mínimos de um sistema operacional útil. E tudo online. É bem verdade que esse serviço não é uma novidade, mas a união e a acessibilidade/integração dos serviços é um passo importante para os softwares online. O único ponto negativo do atual sistema, contínua sendo um velho problema, o tamanho máximo dos arquivos que podem ser importados do computador para o sistema online.

Por fim, uma dívida, a algum tempo recebi dois comentários de uma mesma pessoa, Júnior (ele não deixou webpage) no meu post sobre 10 aplicativos para linux que não estão no apt-get, em um comentário ele mencionava a atual facilidade que é instalar o SALOME (CAD 3D multiplataforma), no outro ele me fazia uma pergunta sobre a compilação do qtiplot (clone do Origin). Atualizei a informação sobre os dois comentários no post mesmo (ao invés de responder por e-mail como eu havia prometido), adicionando a informação que ele me passou sobre o SALOME (que agora está realmente muito fácil de instalar) e respondendo a pergunta sobre como compilar o QtiPlot, que agora (curiosamente) também ficou muito fácil de instalar depois da última e recente atualização, dispensando um certo jogo de cintura que era necessário antes. Antes era necessário comentar uma função no código fonte, agora é possível fazer a compilação seguindo apenas o README que acompanha programa. Tá certo que esse README não é nenhuma poesia, mas pelo menos contém todas as informações necessárias para realizar a compilação, como manda a GPL.

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Wednesday, October 11, 2006

Tempo, Tempo, Tempo ...

Ainda não inventaram uma máquina que produza tempo, eu queria muito uma dessas... estou tão sem tempo, mas tão sem tempo, que não tive tempo nem de escrever uma nota sobre o primeiro ano de vida do blog.

Isso mesmo, no dia 8 de outubro de 2006 esse blog completou um ano do primeiro post.

Lamento pela falta de posts e por mensagens de e-mail de leitores desse blog que ainda não respondi completamente. Prometo que reponderei em breve. Também espero poder reestabelecer a freqüência de publicação o mais rápido possível, tópicos não faltam, falta mesmo é tempo para escrever.

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